sábado, 8 de abril de 2017

História da Arte.

História da Arte I ou História da Cultura Artística I.

A ARTE GREGA.

- o período arcaico,
- o período clássico,
- o período helenístico,
- influências da arte grega no R.G.S.

A ARTE ROMANA.
- o período republicano,
- o período imperial,
- o período helenístico,
- influências da arte romana no R.G.S.

A ARTE MEDIEVAL.
- a arte românica,
- a arte gótica,
- influências da arte românica e gótica no R.G.S.

A ARTE RENASCENTISTA.
- o quatro cento,
- o cinquecento,
- influências da arte renascentista no R.G.S.

A ARTE BARROCA.
- o barroco e a contra-reforma,
- o barroco e o absolutismo,
- o barroco no Brasil.

Início da História da Arte a partir do Século IV a.C.. Podemos partir deste pressuposto, o que é necessário é a dedicação do artista, praticar o seu Dom, não importar-se com outros problemas, mas em uma sociedade complexa, não em uma sociedade simples.


A base material é mais importante, se chama de excedente para haver um surto artístico, produzir o excedente econômico, a arte e os materiais do artista sempre serão um bom investimento. O excedente não é suficiente para que ocorra o surto artístico. Precisa ser reforçado pelo suporte de motivações, que pode ser um grupo político, social, religioso, estético, este é constituído por vários mas necessita a combinação com a base material, é um modelo teórico e precisamos seguir. A proposta é esse modelo servir para explicar o grande desenvolvimento da arte grega no período clássico?

A arte GREGA foi um período que vai de 550 a.C. a (+ou-) 330 a.C. As obras foram feitas em grandes quantidades e qualidades e até hoje servem para todos. É uma arte modelo e no período que esse grande surto artístico aconteceu. Por volta de 700 a.C. começou a formar a base material, a população grega vivia na Grécia continental.


A POLIS era um perímetro urbano cercado por terra onde desenvolviam atividades econômicas principalmente azeite e vinho e criação de gado de pequeno porte, e por volta de 700 houve um aumento vegetativo da população e encontrou insuficiência para alimentar todos. Uma POLIS era constituída por genos que eram famílias compostas de parentes. Quando a situação apertou alguns membros (parentes distantes, primos de 3º grau), forma embora procurar outra alternativa de vida, saindo das polis, para regiões próximas. Deslocaram-se para duas direções: foram fundar novas polis no sul da Itália, nas ilhas Sicílias, Córsega e começaram a se dedicar para a agricultura, por ser mais fértil a terra, produziram grãos de trigo, centeio e aveia, e a produção de alimentos começou a crescer. A partir daí todos estimularam as produções para trocarem e isso por sua vez, exigiu o aperfeiçoamento de construir barcos e descobrir técnicas de navegação, uns tornaram-se manufatureiros, outros agricultores, mercadores, e a da cerâmica eram feitos grandes vasos para o transporte de grãos.

Muitos chefes de família dedicaram-se para a produção de cerâmica que aumentou com a produção, outros chefes dedicaram-se ao armamento, por que a população aumentou e ocasionando um aumento de violência e saques. As guerras começaram a ocorrer por volta de 530 ou 520 a.C. e a expansão do mundo grego foi espalhando-se pelo território até que chocaram-se com a PÉRSIA, onde o império persa era aliado dos fenícios e eles passaram a sentir-se invadidos e com concorrência, pois os Fenícios dominavam o comércio e a navegação desde o Egito Antigo. Confederação de DELOS.

Atenas foi invadida por que sabiam que ela guardava todas as riquezas, mas não foi muito afetada. Péricles usou de argumentos como – a cidade foi exigida e muito sofrida – para pegar o dinheiro e embelezar a cidade – aqui o modelo teórico foi usado parcialmente. Os diligentes políticos, chamados EUPÁTRIDAS (bem nascidos), eram os proprietários das terras onde estavam plantadas as OLIVAS e as PARREIRAS. Nas assembleias políticas somente os ARISTOCRATAS por terem poder políticos e terras, podiam participar, pois os manufatureiros e comerciantes não eram incluídos.

A ARTE GREGA tem os dois períodos que são O CLÁSSICO 350 A 330 AC, se desenvolveu em ATENAS pois foi a cidade líder do mundo GREGO por ser a mais desenvolvida no comércio, a prosperidade no mundo grego nunca pode abafar as rivalidades entre ESPARTA e ATENAS por serem duas cidades líderes por terem desenvolvimento no comércio, então essa rivalidade não resolvida acabou dando uma guerra pelo poder, por vários anos aonde estiveram envolvidas ATENAS e ESPARTA, se estendeu por vários anos originando enfraquecimento econômico no mundo grego a guerra começa a espalhar-se por outros lugares, e depois da guerra ATENAS não é mais a principal cidade e o poder militar tendeu-se a deslocar-se para o oriente, quem herdou a liderança do mundo grego foi a região da MACEDONIA através dos seus dois GRANDES LÍDERES o FELIPE e ALEXANDRE (O GRANDE), são estes dois generais macedônicos que vão assumir a liderança e é com o ALEXANDRE O GRANDE que o mundo grego volta a se reunificar e para isso ALEXANDRE desenvolveu um programa de conquista do oriente, para conquistar o oriente os gregos precisavam brigar com os persas, que eram inimigos tradicional dos gregos e ALEXANDRE defrontou-se e tornou-se vitorioso estas conquistas foram em 330 a.C., com isso ele conquistou uma grande parte do oriente inclusive o EGITO e depois formou-se no mundo grego um grande império, nesta formação aconteceu uma mudança política, as grandes decisões políticas a partir das conquistas em 330 a.C., e por isso COMEÇA O HELENISMO significa a expansão da cultura grega para oriente, antigamente a aristocracia de cada polis estabelecia a sua política e tinha que participar diariamente, e após as conquistas de ALEXANDRE a aristocracia ela foi se retirando da vida pública por perder o sentido a importância e ao lado disso as grandes conquistas de ALEXANDRE estenderam –se até a Pércia e na Pércia os grandes imperadores tinham acumulado em seus palácios muitos tesouros fabulosos e ele ao conquistar o império persa ALEXANDRE (O GRANDE) apossou-se de tudo e usou para transformar tudo em moedas correntes e o objetivo econômico era ampliar o comércio e fazer uma mercado comum por onde os produtos pudessem circular livremente sem barreiras para o comércio e facilitar as trocas internacionais também foi estimulado pela proteção do imperador ALEXANDRE e com a formação deste império quem aproveitou bem foram os comerciantes e formou se uma nova classe endinheirada, novos ricos, não ligados a aristocracia, estes novos ricos tinham mistura com orientais e asiáticos, na ÉPOCA HELENÍSTICA a nobreza se retirou do mundo e abriu lugar aos emergentes (novos ricos) o helenismo provocou que emergentes dominaram e passaram a impor uma nova visão mais sensacionalista e aconteceu UMA MUDANÇA SUBSTANCIAL na cultura clássica transformando-a em helenística, o helenismo foi influenciado pelo mundo erótico, muito erotismo, sexualidade, desenvolvendo o exibir-se pessoal, e grandes obras, grandes monumentos, gigantescos.

O EPICURISMO era uma filosofia de existência a vida na terra e era para ser bem vivida com prazer e com alegria, ESTOICISMO era a filosofia do desinteresse pelo mundo e pelas coisas, abri mão desta busca de prazeres terrenos e de coisas materiais, tendeu–se a aristocracia, pelo fato dela ter se recolhido, a arte grega clássica continuou sendo produzida mas para aquele grupo da aristocracia, a filosofia entra em Roma a dentro e na chegada do cristianismo este tipo de pensamento já está impregnado na aristocracia no mundo helenístico, ideia da GRÉCIA na época helenística anterior a ROMA, e quando ROMA conquistou o mundo helenístico, ROMA incorporou este tipo de pensamento. O EPICORISMO E O ESTOICISMO sempre tiveram DOIS GRUPOS um antigo que perdeu a importância política escondeu-se mas continua sendo gente culta e importante e encomendavam a ARTE CLÁSSICA e o outro grupo o novo rico queria o outro tipo de arte aquele extravagante e erótico.

TRADIÇÃO CLÁSSICA E ARTES PLÁSTICAS

A tradição é o ato de transmitir ou entregar transmissão oral de lendas, fatos etc.. de idade em idade, geração em geração. Conhecimento ou prática resultante de transmissão oral ou de hábitos inveterados.

O simulacro é a representação do homem como uma inspiração determinada à um objeto concreto de forma visual e emocionante. Ex: quadros, estatuária, poema, e etc...

O Cânone são os princípios fundamentais de uma arte. Policleto, estatuário e arquiteto grego, do séc. V a. C. aplicou seu cânone ou a teoria das proporções à sua estátua por exemplo o Doríforo.

Aristóteles considera apenas o desenho como um elemento mais especial e essencial por determinada a forma de expressão e a cor já ressalta que é apenas um enfeite complementar.

Tenho como ideia que a cor dá muitas características a mais na obra, fazendo parte da complementação total da figura, ou objeto, pois a união faz um todo mais completo e esclarecedor ,muitas vezes, dando vibração à um sentido mais potente ou opacidade à um sentido mais denso e pesado de acordo com o que o artista quer passar em sua obra. A pintura pode ser um simulacro do real, através de um impulso para a reprodução de uma fonte de entusiasmo ou de vontade própria, a partir de uma escolha criativa e definida.


A arte é uma maneira de dizer ou de realizar alguma coisa, segundo certos métodos. Ela é uma forma de aplicação dos conhecimentos à realização de uma concepção. Uma forma de habilidade e perícia ou artifício que representa o belo como poesia, a eloquência, a pintura, a escultura, a arquitetura, a música e a dança. É a capacidade que tem o homem de dominando a matéria, pôr em prática uma ideia. Um engenho que se manifesta por meios de elementos visuais e táteis, reproduzindo formas da natureza ou realizando formas imaginárias. 

No quadro Os Emigrantes, o problema social mostrando o deslocamento das figuras que possuem péssimas condições de higiene e etc., estão em busca de melhores condições, superfícies monocromáticas, que aparecem na pintura realista.

O artista Milliet, mostra em Angelos, os camponeses rezando, houve a valorização do campo, que mostra a oposição pelo crescimento industrial, as cidades estão crescendo e avançando, o sistema capitalista, a cidade é insalubre pela população, que é crescente e por isso o realismo contrapõe com os trabalhadores do campo com paisagem luminosa e colorida.

O artista Degas, não preocupado com questões sociais, trabalha com o cotidiano, na obra Família Belini, mostra que ele está preso à tradições, preocupa-se em mostrar o movimento das figuras. Pesquisou o movimento e a arte japonesa. Esta pintura tem o equilíbrio da arte clássica e depois ele se solta mais nos cavalos e nas bailarinas.

Kitagawa Utamaro, sua obra é a Limpeza da casa de fim de ano, composta pelo artista japonês.

O Palácio de Cristal, construído por Paxton, para exposição universal em Londres, as grandes nações estão presentes e de novo vemos a arquitetura de ferro, grandes espaços livres e passa a ser utilizado na construção de edifícios e teatros. O símbolo da arquitetura de ferro é a Torre Eifel, na época foi negada e considerada horrorosa, hoje é símbolo de Paris e as edificações não podem ser mais altas que a torre.

Augusti Rodin, esculpiu O Beijo, preserva o bloco e a preservação da matéria natural que é o bloco, somente os corpos estão polidos. Após esculpiu O Pensador, definiu como obra e a partir deste fez vários pensadores. 

HISTÓRIA DA ARTE II.

Tradição clássica X modernidade.
Tradição clássica – Minesis = Imitado

O homem através do seu pensamento racional é capaz de criar uma obra mais perfeita que a natureza. A mimize é a imitação. Construída em cima de cânones, um sistema de representação e equilíbrio, com Aristóteles a noção de mimize é a imitação do real. Para os romanos as individualidades das figuras eram retratadas. 

Gioto Trecento é o cenário onde as figuras estão ordenadas mostrando a organização. No renascimento constrói a tradição clássica. Quais os valores que vão permanecer a tradição clássica no renascimento a figura realçada no 1º plano e o fundo realçado no 2º plano, como por exemplo no quadro da virgem dos rochedos, a virgem é a figura humana, não tem roupas celestiais nem aureola, as figuras encontram-se num plano piramidal. O arista é um pesquisador, um intelectual e neste momento separam-se da figura do artesão por ter um fazer simples, e o artista já é mais técnico que busca através da pesquisa e do estudo para fazer suas obras. 

Sistema de arte, no século XIX, o campo artístico possuía academias de belas artes, salões de belas artes e museus, tudo era pertencente ao Estado.

No século XX, o campo artístico possuía escolas privadas de belas artes, salões privados, crítica de arte e galeria de arte, tudo era privado. Instituições diferenciadas de acordo com a época. Em cima de valores da cultura arcaica que formalizou a tradição clássica, há toda uma negação desta visão mística que caracterizou a fase arcaica, da cultura grega, ou seja de toda uma implicação sobre os fenômenos da natureza, através destes pensamentos místicos em prol de explicações racionais.

Tradição = a arte presa em valores que ainda estão presentes hoje, seja nas noções de beleza e imagens do novo cotidiano. Por que a arte é idealizada e deve-se torna-la mais perfeita que o mundo real. A arte para corrigir a natureza é igual a idealização do real. Ex. Simulacro – mais perfeito que o real, calçado em fórmulas de beleza. 

Na tradição clássica se formulou na ideia de mimezis, imitação, mas de forma corrigida, calçada na beleza e na perfeição. A gente acaba acreditando que eles eram realmente perfeitos. Uma arte com fins pedagógicos para demonstrar um mundo perfeito, mesmo que ele não seja. O que interessa para o historiador, não é só o tema atleta, mas sim estes códigos de comunicação que foram criados na tradição clássica e que revelam toda uma série de valores com as quais esta tradição se construiu. No caso em torno deste ideal de beleza da parte ocidental. Em cima destes padrões é que vemos os padrões de beleza, são totalmente estipulados.

Fase arcaica, uma arte presa a um certo orientalismo. E como exemplo temos Cooros e Cooerias, que são formas verticalizadas, frontais, estáticas. O homem com a anatomia esquematizada, a mulher com mão no peito, onde se diferenciam tanto para as representações femininas quanto as masculinas. Um dos exemplos de anatomia esquematizada com o homem é ele conter um bezerro nos ombros.

Na tradição clássica um exemplo é o ODORÍFORO, cânone de Policleto mostrando a artificialidade e um valor de equilíbrio. O Simulacro é a beleza, a perfeição. Corpo mais flexível e mais movimentado. O DISCÓBULO, de Policleto dá uma noção de movimento, que a escultura não é feita para ser vista só de frente e sim de todos os ângulos. A face não apresenta emoção apenas a concentração para o lançamento do disco.

A estátua de POSEIDON é uma escultura para ser vista de todos os lados, mostra movimento e a harmonia de um corpo atlético idealizado. Na arquitetura cria-se distorções para que ela não perca ao longo de sua harmonia arquitetônica.

Dando um salto à Roma. Reprodução da arquitetura, mas agora assume a força, mais monumental, associada a questão militar romana. Mudança em relação a tradição clássica grega onde não havia a monumentalidade ligada a força militar e sim aos padrões de beleza e perfeição como carro chefe desta arte.

O Retrato - produzido no final do império para manter viva a imagem do morto, para perpetuar a imagem do morto. Noção de imagem é a noção de algo que não existe mais que já passou. A perfeição da pintura seja pela luz, pela cor.

Dando uma salto para a Idade Média. Existem outras formas de visualização da arte ligada a religião que vai se perpetuar até o renascimento. A virgem sempre representada num mundo celestial.

A Igreja Românica - vemos Cristo no centro e do lado direito os eleitos de Cristo e no lado esquerdo os condenados por Cristo de valores religiosos.

Trecento - uma arte calçada em pesquisas e investigações do mundo real. Não se faz mais pinturas religiosas em ambiente celestial e sem em muitos terrenos. As figuras santas são mais humanas começam a estudar sobre volumes, profundidade, cores e etc. Pinturas em afrescos, que procura narra a vida e como exemplo São Francisco. A pesquisa da perspectiva temos o momento em que São Francisco se torna irmão, celebração religiosa. O cenário se faz voltado ao espectador, como um cenário de teatro, essa noção de espaço teatral começa a ser especulado com GIOTTO. (mudança da concepção do real).

A Virgem dos Rochedos - Leonardo D’ Vinci, pintura que mostra a mescla de dois lados, espaços, teatro e natureza e ao mesmo tempo a perspectiva, organização e a visualização da mesma, tem maior domínio das representações religiosas, forma piramidal, as rochas, por outro lado não é natureza comportada, e sim uma natureza carregada e fechada.

A arte agora é considerada mental, devido aos estudos científicos como matemática, ciências, biologia, anatomia e etc. O artista começa a trabalhar sozinho e assinar suas obras. Começa a ser conhecido pela sua competência pessoal. Começa a ser comercializada a arte com a nova técnica de usar a tinta à óleo, não mais apenas afrescos fixos.

De fato o que percebemos de acordo com a tradição clássica, é a maneira como ela se constitui de forma diferenciada. O que acontece de novo é que a arte contém agora um novo status, de um fazer estético e de um fazer artístico que está acima do artesanato. Acima do mero trabalho manual pois agora o artista desenvolveu toda uma pesquisa de conhecimento. Agora se valoriza este conhecimento, e o artista é agora um pesquisador e se diferencia de um artesão. Pois no clássico o artesão, ou seja aquele que trabalha manualmente não era valorizado, pois não tinha caráter próprio. Agora o artista pode fazer estas novas pesquisas. 

No trecento há toda uma retomada de um pensamento clássico que se alinha ao pensamento religioso, mas é no renascimento que todos estes valores da tradição clássica estarão mais presentes na cultura, o renascimento não é uma cópia da tradição clássica, apesar de alguma busca na tradição clássica. O renascimento tem suas particularidades apesar de calçada nestes valores da tradição clássica, mas apesar desta influência temos uma forma de expressão totalmente divina. O homem na modernidade tem uma mentalidade diferenciada pois ele sabe que é diferente do homem medieval.

O Retrato (do artista Rafael) é uma figura de um plano, com fundo material, a figura está levemente de perfil.

No Cinquecento, com Miguel Ângelo, vai se perdendo a ideia de beleza e perfeição total. Começam a representar mais o real e vemos isso como exemplo na obra Davi do artista Miguel Ângelo. A figura mostra um adolescente em completa desproporção tanto nas mãos, tronco e pescoço. Abandona o ar de beleza e perfeição, pois o adolescente é o processo de crescimento do jovem.

No Teto da Capela Sistina vemos a figura de Deus totalmente expressiva, gigantismo e no Juízo Final também é abandonada a ideia de beleza e perfeição. Observamos que há toda uma nova forma de constituição de obras.

A perspectiva como forma de ilusão do real, onde ele quer mostrar no quadro de 2 dimensões uma 3ª dimensão. A perspectiva é mais um código na qual o artista sobretudo o pintor helenista começa a trabalhar no intuito de formar uma representação.

Com Miguel Ângelo, vemos a ruptura desses valores vinculados a tradição clássica e o começo do maneirismo que é uma forma de negociação da tradição clássica, com maior liberdade para os artistas. Eles agora procuram fugir desta tradição. E lemos com Miguel Ângelo como exemplo desta ruptura com as normas clássicas. O artista procura ser mais livre.

Mas, é no século XVI que começa a ser formada as instituições como por exemplo as Escolas de Belas Artes que começam a iniciar nesta área. Também nesta época inicia-se a formação do crítico de arte e os teóricos da arte, onde vão dizer que tipos de temas e que tipos de cuidados o artista deve ter por que podem ser idealizados tanto para os interiores das igrejas como os de palácios.

Palácios X Igreja – diferença na arte que este teórico deve diferir.





Desenhos do caderno da autora.


Fonte desta imagem: Jornal Zero Hora, Porto Alegre, sd.


BIBLIOGRAFIA

Cultural Abril, História das Civilizações, Itália: Rizzoli Editore, Vol. III, 1973.

Darcy Ribeiro, O Processo Civilizatório, Editora Civilização Brasileira S/A, 1990.

Prous, André, Arqueologia Brasileira, Brasília - DF: Editora da Universidade de Brasília, 1992.

Coe, Michael, A América Antiga, Rio de Janeiro: Edições Del Prado, Vol. II, 1996.

Boa pesquisa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário