História da Arte I ou História da Cultura Artística I.
A ARTE GREGA.
- o período arcaico,
- o período clássico,
- o período helenístico,
- influências da arte grega no R.G.S.
A ARTE ROMANA.
- o período republicano,
- o período imperial,
- o período helenístico,
- influências da arte romana no R.G.S.
A ARTE MEDIEVAL.
- a arte românica,
- a arte gótica,
- influências da arte românica e gótica no R.G.S.
A ARTE RENASCENTISTA.
- o quatro cento,
- o cinquecento,
- influências da arte renascentista no R.G.S.
A ARTE BARROCA.
- o barroco e a contra-reforma,
- o barroco e o absolutismo,
- o barroco no Brasil.
Início da História da Arte a partir do Século IV a.C.. Podemos partir deste pressuposto, o que é necessário é a dedicação do artista, praticar o seu Dom, não importar-se com outros problemas, mas em uma sociedade complexa, não em uma sociedade simples.
A base material é mais importante, se chama de excedente para haver um surto artístico, produzir o excedente econômico, a arte e os materiais do artista sempre serão um bom investimento. O excedente não é suficiente para que ocorra o surto artístico. Precisa ser reforçado pelo suporte de motivações, que pode ser um grupo político, social, religioso, estético, este é constituído por vários mas necessita a combinação com a base material, é um modelo teórico e precisamos seguir. A proposta é esse modelo servir para explicar o grande desenvolvimento da arte grega no período clássico?
A arte GREGA foi um período que vai de 550 a.C. a (+ou-) 330 a.C. As obras foram feitas em grandes quantidades e qualidades e até hoje servem para todos. É uma arte modelo e no período que esse grande surto artístico aconteceu. Por volta de 700 a.C. começou a formar a base material, a população grega vivia na Grécia continental.
A POLIS era um perímetro urbano cercado por terra onde desenvolviam atividades econômicas principalmente azeite e vinho e criação de gado de pequeno porte, e por volta de 700 houve um aumento vegetativo da população e encontrou insuficiência para alimentar todos. Uma POLIS era constituída por genos que eram famílias compostas de parentes. Quando a situação apertou alguns membros (parentes distantes, primos de 3º grau), forma embora procurar outra alternativa de vida, saindo das polis, para regiões próximas. Deslocaram-se para duas direções: foram fundar novas polis no sul da Itália, nas ilhas Sicílias, Córsega e começaram a se dedicar para a agricultura, por ser mais fértil a terra, produziram grãos de trigo, centeio e aveia, e a produção de alimentos começou a crescer. A partir daí todos estimularam as produções para trocarem e isso por sua vez, exigiu o aperfeiçoamento de construir barcos e descobrir técnicas de navegação, uns tornaram-se manufatureiros, outros agricultores, mercadores, e a da cerâmica eram feitos grandes vasos para o transporte de grãos.
Muitos chefes de família dedicaram-se para a produção de cerâmica que aumentou com a produção, outros chefes dedicaram-se ao armamento, por que a população aumentou e ocasionando um aumento de violência e saques. As guerras começaram a ocorrer por volta de 530 ou 520 a.C. e a expansão do mundo grego foi espalhando-se pelo território até que chocaram-se com a PÉRSIA, onde o império persa era aliado dos fenícios e eles passaram a sentir-se invadidos e com concorrência, pois os Fenícios dominavam o comércio e a navegação desde o Egito Antigo. Confederação de DELOS.
Atenas foi invadida por que sabiam que ela guardava todas as riquezas, mas não foi muito afetada. Péricles usou de argumentos como – a cidade foi exigida e muito sofrida – para pegar o dinheiro e embelezar a cidade – aqui o modelo teórico foi usado parcialmente. Os diligentes políticos, chamados EUPÁTRIDAS (bem nascidos), eram os proprietários das terras onde estavam plantadas as OLIVAS e as PARREIRAS. Nas assembleias políticas somente os ARISTOCRATAS por terem poder políticos e terras, podiam participar, pois os manufatureiros e comerciantes não eram incluídos.
A ARTE GREGA tem os dois períodos que são O CLÁSSICO 350 A 330 AC, se desenvolveu em ATENAS pois foi a cidade líder do mundo GREGO por ser a mais desenvolvida no comércio, a prosperidade no mundo grego nunca pode abafar as rivalidades entre ESPARTA e ATENAS por serem duas cidades líderes por terem desenvolvimento no comércio, então essa rivalidade não resolvida acabou dando uma guerra pelo poder, por vários anos aonde estiveram envolvidas ATENAS e ESPARTA, se estendeu por vários anos originando enfraquecimento econômico no mundo grego a guerra começa a espalhar-se por outros lugares, e depois da guerra ATENAS não é mais a principal cidade e o poder militar tendeu-se a deslocar-se para o oriente, quem herdou a liderança do mundo grego foi a região da MACEDONIA através dos seus dois GRANDES LÍDERES o FELIPE e ALEXANDRE (O GRANDE), são estes dois generais macedônicos que vão assumir a liderança e é com o ALEXANDRE O GRANDE que o mundo grego volta a se reunificar e para isso ALEXANDRE desenvolveu um programa de conquista do oriente, para conquistar o oriente os gregos precisavam brigar com os persas, que eram inimigos tradicional dos gregos e ALEXANDRE defrontou-se e tornou-se vitorioso estas conquistas foram em 330 a.C., com isso ele conquistou uma grande parte do oriente inclusive o EGITO e depois formou-se no mundo grego um grande império, nesta formação aconteceu uma mudança política, as grandes decisões políticas a partir das conquistas em 330 a.C., e por isso COMEÇA O HELENISMO significa a expansão da cultura grega para oriente, antigamente a aristocracia de cada polis estabelecia a sua política e tinha que participar diariamente, e após as conquistas de ALEXANDRE a aristocracia ela foi se retirando da vida pública por perder o sentido a importância e ao lado disso as grandes conquistas de ALEXANDRE estenderam –se até a Pércia e na Pércia os grandes imperadores tinham acumulado em seus palácios muitos tesouros fabulosos e ele ao conquistar o império persa ALEXANDRE (O GRANDE) apossou-se de tudo e usou para transformar tudo em moedas correntes e o objetivo econômico era ampliar o comércio e fazer uma mercado comum por onde os produtos pudessem circular livremente sem barreiras para o comércio e facilitar as trocas internacionais também foi estimulado pela proteção do imperador ALEXANDRE e com a formação deste império quem aproveitou bem foram os comerciantes e formou se uma nova classe endinheirada, novos ricos, não ligados a aristocracia, estes novos ricos tinham mistura com orientais e asiáticos, na ÉPOCA HELENÍSTICA a nobreza se retirou do mundo e abriu lugar aos emergentes (novos ricos) o helenismo provocou que emergentes dominaram e passaram a impor uma nova visão mais sensacionalista e aconteceu UMA MUDANÇA SUBSTANCIAL na cultura clássica transformando-a em helenística, o helenismo foi influenciado pelo mundo erótico, muito erotismo, sexualidade, desenvolvendo o exibir-se pessoal, e grandes obras, grandes monumentos, gigantescos.
O EPICURISMO era uma filosofia de existência a vida na terra e era para ser bem vivida com prazer e com alegria, ESTOICISMO era a filosofia do desinteresse pelo mundo e pelas coisas, abri mão desta busca de prazeres terrenos e de coisas materiais, tendeu–se a aristocracia, pelo fato dela ter se recolhido, a arte grega clássica continuou sendo produzida mas para aquele grupo da aristocracia, a filosofia entra em Roma a dentro e na chegada do cristianismo este tipo de pensamento já está impregnado na aristocracia no mundo helenístico, ideia da GRÉCIA na época helenística anterior a ROMA, e quando ROMA conquistou o mundo helenístico, ROMA incorporou este tipo de pensamento. O EPICORISMO E O ESTOICISMO sempre tiveram DOIS GRUPOS um antigo que perdeu a importância política escondeu-se mas continua sendo gente culta e importante e encomendavam a ARTE CLÁSSICA e o outro grupo o novo rico queria o outro tipo de arte aquele extravagante e erótico.
O EPICURISMO era uma filosofia de existência a vida na terra e era para ser bem vivida com prazer e com alegria, ESTOICISMO era a filosofia do desinteresse pelo mundo e pelas coisas, abri mão desta busca de prazeres terrenos e de coisas materiais, tendeu–se a aristocracia, pelo fato dela ter se recolhido, a arte grega clássica continuou sendo produzida mas para aquele grupo da aristocracia, a filosofia entra em Roma a dentro e na chegada do cristianismo este tipo de pensamento já está impregnado na aristocracia no mundo helenístico, ideia da GRÉCIA na época helenística anterior a ROMA, e quando ROMA conquistou o mundo helenístico, ROMA incorporou este tipo de pensamento. O EPICORISMO E O ESTOICISMO sempre tiveram DOIS GRUPOS um antigo que perdeu a importância política escondeu-se mas continua sendo gente culta e importante e encomendavam a ARTE CLÁSSICA e o outro grupo o novo rico queria o outro tipo de arte aquele extravagante e erótico.
TRADIÇÃO CLÁSSICA E ARTES PLÁSTICAS
A
tradição é o ato de transmitir ou entregar transmissão oral de lendas, fatos
etc.. de idade em idade, geração em geração. Conhecimento ou prática resultante
de transmissão oral ou de hábitos inveterados.
O
simulacro é a representação do homem como uma inspiração determinada à um
objeto concreto de forma visual e emocionante. Ex: quadros, estatuária, poema,
e etc...
O
Cânone são os princípios fundamentais de uma arte. Policleto, estatuário e
arquiteto grego, do séc. V a. C. aplicou seu cânone ou a teoria das proporções
à sua estátua por exemplo o Doríforo.
Aristóteles
considera apenas o desenho como um elemento mais especial e essencial por
determinada a forma de expressão e a cor já ressalta que é apenas um enfeite
complementar.
Tenho
como ideia que a cor dá muitas características a mais na obra, fazendo parte da
complementação total da figura, ou objeto, pois a união faz um todo mais
completo e esclarecedor ,muitas vezes, dando vibração à um sentido mais potente
ou opacidade à um sentido mais denso e pesado de acordo com o que o artista
quer passar em sua obra. A pintura pode ser um simulacro do real, através de um
impulso para a reprodução de uma fonte de entusiasmo ou de vontade própria, a
partir de uma escolha criativa e definida.
A
arte é uma maneira de dizer ou de realizar alguma coisa, segundo certos
métodos. Ela é uma forma de aplicação dos conhecimentos à realização de uma
concepção. Uma forma de habilidade e perícia ou artifício que representa o belo
como poesia, a eloquência, a pintura, a escultura, a arquitetura, a música e a
dança. É a capacidade que tem o homem de dominando a matéria, pôr em prática
uma ideia. Um engenho que se manifesta por meios de elementos visuais e táteis,
reproduzindo formas da natureza ou realizando formas imaginárias.
No
quadro Os Emigrantes, o problema
social mostrando o deslocamento das figuras que possuem péssimas condições de
higiene e etc., estão em busca de melhores condições, superfícies
monocromáticas, que aparecem na pintura realista.
O
artista Milliet, mostra em Angelos, os camponeses rezando, houve
a valorização do campo, que mostra a oposição pelo crescimento industrial, as
cidades estão crescendo e avançando, o sistema capitalista, a cidade é
insalubre pela população, que é crescente e por isso o realismo contrapõe com
os trabalhadores do campo com paisagem luminosa e colorida.
O
artista Degas, não preocupado
com questões sociais, trabalha com o cotidiano, na obra Família Belini, mostra que ele está preso à tradições, preocupa-se
em mostrar o movimento das figuras. Pesquisou o movimento e a arte japonesa.
Esta pintura tem o equilíbrio da arte clássica e depois ele se solta mais nos
cavalos e nas bailarinas.
Kitagawa Utamaro, sua obra é a Limpeza da casa de fim de ano, composta pelo artista japonês.
O Palácio de
Cristal,
construído por Paxton, para
exposição universal em Londres, as grandes nações estão presentes e de novo
vemos a arquitetura de ferro, grandes espaços livres e passa a ser utilizado na
construção de edifícios e teatros. O símbolo da arquitetura de ferro é a Torre Eifel, na época foi negada e
considerada horrorosa, hoje é símbolo de Paris e as edificações não podem ser
mais altas que a torre.
Augusti Rodin, esculpiu O Beijo, preserva o bloco e a preservação da matéria natural que é
o bloco, somente os corpos estão polidos. Após esculpiu O Pensador, definiu como obra e a partir deste fez vários
pensadores.
HISTÓRIA DA ARTE II.
Tradição
clássica X modernidade.
Tradição
clássica – Minesis = Imitado
O
homem através do seu pensamento racional é capaz de criar uma obra mais perfeita
que a natureza. A mimize é a imitação. Construída em cima de cânones, um
sistema de representação e equilíbrio, com Aristóteles a noção de mimize é a
imitação do real. Para os romanos as individualidades das figuras eram
retratadas.
Gioto Trecento é o cenário onde as figuras estão ordenadas mostrando a organização. No renascimento constrói a tradição clássica. Quais os valores que vão permanecer a tradição clássica no renascimento a figura realçada no 1º plano e o fundo realçado no 2º plano, como por exemplo no quadro da virgem dos rochedos, a virgem é a figura humana, não tem roupas celestiais nem aureola, as figuras encontram-se num plano piramidal. O arista é um pesquisador, um intelectual e neste momento separam-se da figura do artesão por ter um fazer simples, e o artista já é mais técnico que busca através da pesquisa e do estudo para fazer suas obras.
Gioto Trecento é o cenário onde as figuras estão ordenadas mostrando a organização. No renascimento constrói a tradição clássica. Quais os valores que vão permanecer a tradição clássica no renascimento a figura realçada no 1º plano e o fundo realçado no 2º plano, como por exemplo no quadro da virgem dos rochedos, a virgem é a figura humana, não tem roupas celestiais nem aureola, as figuras encontram-se num plano piramidal. O arista é um pesquisador, um intelectual e neste momento separam-se da figura do artesão por ter um fazer simples, e o artista já é mais técnico que busca através da pesquisa e do estudo para fazer suas obras.
Sistema
de arte, no século XIX, o campo artístico possuía academias de belas artes,
salões de belas artes e museus, tudo era pertencente ao Estado.
No
século XX, o campo artístico possuía escolas privadas de belas artes, salões
privados, crítica de arte e galeria de arte, tudo era privado. Instituições
diferenciadas de acordo com a época. Em cima de valores da cultura arcaica que
formalizou a tradição clássica, há toda uma negação desta visão mística que
caracterizou a fase arcaica, da cultura grega, ou seja de toda uma implicação
sobre os fenômenos da natureza, através destes pensamentos místicos em prol de
explicações racionais.
Tradição =
a arte presa em valores que ainda estão presentes hoje, seja nas noções de
beleza e imagens do novo cotidiano. Por que a arte é idealizada e deve-se
torna-la mais perfeita que o mundo real. A arte para corrigir a natureza é
igual a idealização do real. Ex. Simulacro – mais perfeito que o real, calçado
em fórmulas de beleza.
Na tradição clássica se formulou na ideia de mimezis,
imitação, mas de forma corrigida, calçada na beleza e na perfeição. A gente
acaba acreditando que eles eram realmente perfeitos. Uma arte com fins
pedagógicos para demonstrar um mundo perfeito, mesmo que ele não seja. O que
interessa para o historiador, não é só o tema atleta, mas sim estes códigos de
comunicação que foram criados na tradição clássica e que revelam toda uma série
de valores com as quais esta tradição se construiu. No caso em torno deste
ideal de beleza da parte ocidental. Em cima destes padrões é que vemos os
padrões de beleza, são totalmente estipulados.
Fase
arcaica, uma arte presa a um certo orientalismo. E como exemplo temos Cooros e
Cooerias, que são formas verticalizadas, frontais, estáticas. O homem com a
anatomia esquematizada, a mulher com mão no peito, onde se diferenciam tanto
para as representações femininas quanto as masculinas. Um dos exemplos de
anatomia esquematizada com o homem é ele conter um bezerro nos ombros.
Na
tradição clássica um exemplo é o ODORÍFORO, cânone de Policleto mostrando a
artificialidade e um valor de equilíbrio. O Simulacro é a beleza, a perfeição.
Corpo mais flexível e mais movimentado. O DISCÓBULO, de Policleto dá uma noção
de movimento, que a escultura não é feita para ser vista só de frente e sim de
todos os ângulos. A face não apresenta emoção apenas a concentração para o
lançamento do disco.
A
estátua de POSEIDON é uma escultura para ser vista de todos os lados, mostra
movimento e a harmonia de um corpo atlético idealizado. Na arquitetura cria-se
distorções para que ela não perca ao longo de sua harmonia arquitetônica.
Dando
um salto à Roma. Reprodução da arquitetura, mas agora assume a força, mais
monumental, associada a questão militar romana. Mudança em relação a tradição
clássica grega onde não havia a monumentalidade ligada a força militar e sim
aos padrões de beleza e perfeição como carro chefe desta arte.
O
Retrato - produzido no final do império para manter viva a imagem do
morto, para perpetuar a imagem do morto. Noção de imagem é a noção de algo que
não existe mais que já passou. A perfeição da pintura seja pela luz, pela cor.
Dando
uma salto para a Idade Média. Existem outras formas de visualização da arte
ligada a religião que vai se perpetuar até o renascimento. A virgem sempre
representada num mundo celestial.
A
Igreja Românica - vemos Cristo no centro e do lado direito os eleitos de
Cristo e no lado esquerdo os condenados por Cristo de valores religiosos.
Trecento -
uma arte calçada em pesquisas e investigações do mundo real. Não se faz mais
pinturas religiosas em ambiente celestial e sem em muitos terrenos. As figuras
santas são mais humanas começam a estudar sobre volumes, profundidade, cores e
etc. Pinturas em afrescos, que procura narra a vida e como exemplo São
Francisco. A pesquisa da perspectiva temos o momento em que São Francisco se torna
irmão, celebração religiosa. O cenário se faz voltado ao espectador, como um
cenário de teatro, essa noção de espaço teatral começa a ser especulado com
GIOTTO. (mudança da concepção do real).
A
Virgem dos Rochedos - Leonardo D’ Vinci, pintura que mostra a mescla de dois
lados, espaços, teatro e natureza e ao mesmo tempo a perspectiva, organização e
a visualização da mesma, tem maior domínio das representações religiosas, forma
piramidal, as rochas, por outro lado não é natureza comportada, e sim uma natureza
carregada e fechada.
A
arte agora é considerada mental, devido aos estudos científicos como
matemática, ciências, biologia, anatomia e etc. O artista começa a trabalhar
sozinho e assinar suas obras. Começa a ser conhecido pela sua competência pessoal.
Começa a ser comercializada a arte com a nova técnica de usar a tinta à óleo,
não mais apenas afrescos fixos.
De
fato o que percebemos de acordo com a tradição clássica, é a maneira como ela
se constitui de forma diferenciada. O que acontece de novo é que a arte contém
agora um novo status, de um fazer estético e de um fazer artístico que está
acima do artesanato. Acima do mero trabalho manual pois agora o artista
desenvolveu toda uma pesquisa de conhecimento. Agora se valoriza este
conhecimento, e o artista é agora um pesquisador e se diferencia de um artesão.
Pois no clássico o artesão, ou seja aquele que trabalha manualmente não era
valorizado, pois não tinha caráter próprio. Agora o artista pode fazer estas
novas pesquisas.
No trecento há toda uma retomada de um pensamento clássico que se alinha ao pensamento religioso, mas é no renascimento que todos estes valores da tradição clássica estarão mais presentes na cultura, o renascimento não é uma cópia da tradição clássica, apesar de alguma busca na tradição clássica. O renascimento tem suas particularidades apesar de calçada nestes valores da tradição clássica, mas apesar desta influência temos uma forma de expressão totalmente divina. O homem na modernidade tem uma mentalidade diferenciada pois ele sabe que é diferente do homem medieval.
No trecento há toda uma retomada de um pensamento clássico que se alinha ao pensamento religioso, mas é no renascimento que todos estes valores da tradição clássica estarão mais presentes na cultura, o renascimento não é uma cópia da tradição clássica, apesar de alguma busca na tradição clássica. O renascimento tem suas particularidades apesar de calçada nestes valores da tradição clássica, mas apesar desta influência temos uma forma de expressão totalmente divina. O homem na modernidade tem uma mentalidade diferenciada pois ele sabe que é diferente do homem medieval.
O
Retrato (do artista Rafael) é uma figura de um plano, com fundo material,
a figura está levemente de perfil.
No
Cinquecento, com Miguel Ângelo, vai se perdendo a ideia de beleza e perfeição
total. Começam a representar mais o real e vemos isso como exemplo na obra Davi
do artista Miguel Ângelo. A figura mostra um adolescente em completa
desproporção tanto nas mãos, tronco e pescoço. Abandona o ar de beleza e
perfeição, pois o adolescente é o processo de crescimento do jovem.
No
Teto da Capela Sistina vemos a figura de Deus totalmente expressiva, gigantismo
e no Juízo Final também é abandonada a ideia de beleza e perfeição. Observamos
que há toda uma nova forma de constituição de obras.
A
perspectiva como forma de ilusão do real, onde ele quer mostrar no quadro de 2
dimensões uma 3ª dimensão. A perspectiva é mais um código na qual o artista
sobretudo o pintor helenista começa a trabalhar no intuito de formar uma
representação.
Com
Miguel Ângelo, vemos a ruptura desses valores vinculados a tradição clássica e
o começo do maneirismo que é uma forma de negociação da tradição clássica, com
maior liberdade para os artistas. Eles agora procuram fugir desta tradição. E
lemos com Miguel Ângelo como exemplo desta ruptura com as normas clássicas. O
artista procura ser mais livre.
Mas,
é no século XVI que começa a ser formada as instituições como por exemplo as
Escolas de Belas Artes que começam a iniciar nesta área. Também nesta época
inicia-se a formação do crítico de arte e os teóricos da arte, onde vão dizer
que tipos de temas e que tipos de cuidados o artista deve ter por que podem ser
idealizados tanto para os interiores das igrejas como os de palácios.
Palácios X Igreja – diferença na arte que este
teórico deve diferir.
Desenhos do caderno da autora.
Fonte desta imagem: Jornal Zero Hora, Porto Alegre, sd.
BIBLIOGRAFIA
Cultural
Abril, História das Civilizações, Itália: Rizzoli Editore, Vol.
III, 1973.
Darcy
Ribeiro, O Processo Civilizatório, Editora Civilização Brasileira
S/A, 1990.
Prous,
André, Arqueologia Brasileira, Brasília - DF: Editora da
Universidade de Brasília, 1992.
Coe,
Michael, A América Antiga, Rio de Janeiro: Edições Del Prado, Vol.
II, 1996.
Boa pesquisa.
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