terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Livro: A Sogra.


Livro: A Sogra.

O autor: Terêncio (190/185 a.c - 159 a.c).

Poeta cômico, latino, nascido em Cartago, entre 190 ou 185 a.C. e morto em 159 a.C. foi vendido como escravo ao senador Terêncio Lucano, que lhe mandou dar uma educação liberal e libertou-o. Tomou o nome do amo, seguiu o exemplo de Plauto, dotando a literatura romana de uma comédia semi grega e transformando em patrício, o teatro plebeu. Suas obras tratam de problemas morais, essencialmente psicológicos, burgueses e sentimentais. Sua comédia segue os moldes gregos de Menandro.

OBRAS: 
Deixou seis comédias: Adriana, Hecyra, Oheautonitimorumenos, Farmion, Eunuco e Adelfos. Segundo contam, teria morrido de desgosto, por Ter perdido num naufrágio, a tradução que fizera de 138 comédias de Menandro. Seu nome completo era Públio Terêncio Afer.

PERSONAGENS:

BÁQUIS: cortesã, antiga amante de Pânfilo.
LAQUES: velho, marido de Sóstrata, pai de Pânfilo.
SÓSTRATA: a sogra de Filúmena, esposa de Laques, mâe de Pânfilo.
PÂNFILO: jovem, filho de Laques e de Sóstrata, casa com Filúmena.
FILÚMENA: jovem, esposa de Pânfilo, filha de Fidipo e Mírrina.
FIDIPO: velho, marido de Mírrima e pai de Filúmena.
MÍRRINA: velha, mulher de Fidipo e mãe de Filúmena.

TÍTULO ORIGINAL DO GREGO: ''hecyra''

SÍNTESE DA OBRA: A história é uma peça narrada para o público da época, que infelizmente não entendeu. O público do nosso tempo entende muito bem, porque fala daquilo que muitos temem: a incompreensão, o isolamento, a voz no deserto, assim como, outros males que o homem tenta superar. O peso das convenções sociais, os juízos sumários ou pré-fabricados, os tabus, o autoritarismo, a ingratidão, a memória curta. A desumanidade que Terêncio queria lutar. A peça é baseada no drama burguês dos últimos séculos.


Por: Prof. Vanessa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário