segunda-feira, 16 de julho de 2018

Arqueólogos encontram rara evidência de crucificação.


Apesar de haver registros históricos que relatam milhares de crucificações na antiguidade, existem raras evidências concretas dessa prática. Mas, recentemente, arqueólogos descobriram o esqueleto de um homem que pode ter morrido assim. 

A descoberta foi feita em um sítio arqueológico em Gavello, no norte da Itália. O esqueleto, que estava em um túmulo isolado, tinha um buraco do tamanho de uma moeda em seu calcanhar. Especialistas acreditam que esse ferimento tenha sido causado por uma crucificação. A única outra evidência de crucificação havia sido encontrada em Jerusalém, em 1968, e pertencia a um homem executado durante o primeiro século depois de Cristo.
A execução na cruz é mais associada aos romanos, mas também era praticada na Pérsia, Assíria e em territórios islâmicos antigos. O método era geralmente usado para punir indivíduos indesejados pela sociedade. No caso recém-descoberto, pelas circunstâncias onde o esqueleto estava enterrado, os estudiosos acreditam que o executado havia sido um escravo na Roma Antiga. O primeiro imperador romano cristão, Constantino, aboliu a prática em 337 d.C., em respeito a Jesus.
A forma como as crucificações eram colocadas em prática variava de acordo com as diferentes culturas. Geralmente elas envolviam o uso de cordas ou pregos para prender os membros do executado em uma estrutura de madeira. A vítima morria vagarosamente, como resultado da exaustão e asfixia. Os executados geralmente não eram enterrados, mas deixados para apodrecer. Esse é uma das razões pelas quais é difícil encontrar evidências dessa prática cruel.

Fonte: IFLScience
Imagem: Shutterstock.com
nossa fonte: https://seuhistory.com/noticias/arqueologos-encontram-rara-evidencia-de-crucificacao

Nenhum comentário:

Postar um comentário