sábado, 13 de abril de 2019

Descoberta arqueológica confirma história bíblica.


BÍBLIA


Na Bíblia, narra-se como Ezequias, que reinou naquela região no século VIII a.C., “removeu os altares pagãos, esmagou as pedras sagradas e quebrou as imagens da deusa Aserá”, em uma tentativa de abolir a adoração das divindade proibidas.
Os pesquisadores desenterraram na cidade de Tel Lachish o portal inteiro, cuja primeira parte havia sido descoberta há várias décadas por uma expedição financiada pelo Reino Unido e pela Universidade de Tel Aviv.
 
De acordo com Sa’ar Ganor, diretor Autoridade de Antiguidades de Israel, “o tamanho do portal coincide com os conhecimentos históricos e arqueológicos que possuímos”. A porta é a entrada para uma área de 24,5 metros quadrados, onde foram encontradas seis câmaras orientadas para a rua principal da antiga cidade.
O Ministro de Assuntos Estratégicos, Ze’ev Elkin, afirmou que descobertas como essa confirmam “como os contos bíblicos que conhecemos se transformam em fatos históricos e arqueológicos”. 
Fontes: Live ScienceRTImagem destaque: (reconstituição digital do portal da antiga cidade) -  arquitetos Ram Shoaf e Hila Berger-Onn/Israel Antiquities Authority Conservation Department
Imagens no corpo do texto (de cima para baixo): Guy Fitoussi - Israel Antiquities Authority / Clara Amit - Israel Antiquities Authority/ Yoli Shwartz - Israel Antiquities Authority/
A reportagem abaixo é de 29/10/17.

Nova descoberta arqueológica confirma história da Bíblia.

De acordo com a bíblia, o rei Ezequias foi o 13º de Judá, tendo reinado por 29 anos. Agora, um antigo portão e templo que teriam sido destruídos pelo rei durante o século 8 AC podem ter sido descobertos por arqueólogos após uma escavação realizada na cidade de Israel.
O templo foi apontado como evidência das ações tomadas por Ezequias na intenção de colocar fim a adoração de ídolos, segundo a Autoridade de Antiguidades de Israel (Israel Antiquities Authority, IAA). durante seu reinado, Ezequias combateu o culto aos deuses pagãos com determinação. Na ocasião, ordenou a destruição de qualquer objeto que remetesse ao culto por outros deuses que não fosse o seu.
Agora, o templo destruído foi localizado na antiga cidade de Tel Lachish, dentro de uma área quadrada com lados de 24,5 metros. Segundo a IAA, o local é dividido em três câmaras de cada lado, com a rua principal da cidade passando por ele, o que explicaria a sua função mista de templo e portão.
Escavação.
A parte norte da construção já havia sido desenterrada décadas atrás por uma expedição que reuniu arqueólogos do Reino Unido e da Universidade de Tel Aviv. A última escavação no local, realizada de janeiro a março de 2016, se dedicou a descobrir toda a extensão do portão.
A tarefa não foi simples, já que o portal é o maior de Israel. "O tamanho do portão é consistente com os conhecimentos históricos e arquelógicos que possuímos", explicou o diretor de escavação de do IAA, Sa'ar Ganor. Por conta da descoberta, os especialistas defendem que a escavação ilustra como os contos bíblicos que conhecemos podem ser utilizados como fontes para a história e para a arqueologia.
A escavação também revelou que a primeira câmara possuía bancos com descansos de braço, além de jarros estampados com o selo do rei. Acredita-se que os objetos pudessem ser utilizados na preparação dos conflitos do reino de Judá contra o rei da Assíria, Senaqueribe.

Vaso sanitário



As buscas arqueológicas no local encontraram ainda mais evidências das ações do rei Ezequias. Foi encontrada uma escadaria que levava a uma sala larga, com um banco onde oferendas eram colocadas, além de altares danificados no cômodo "Isso provavelmente é evidência da reforma religiosa atribuída ao Rei Ezequiel, que centralizou os hábitos em Jerusalém e destruiu lugares de adoração fora da capital", explica Ganor.
Os arqueólogos também encontraram um vaso sanitário de pedra construído no canto do templo. De acordo com a IAA, a bíblia deixa claro em alguns pontos que colocar o vaso em áreas vistas como religiosas era uma maneira de profanar o local. Os povos da época acreditavam que substituir a função de um templo de adoração religiosa para a alusão com o ato de ir ao banheiro representava tremendo desrespeito.
Ainda que houvesse relatos na bíblia, essa foi a primeira vez que uma descoberta arqueológica foi capaz de confirmar a teoria. Testes de laboratório no vaso de pedra mostraram que ele nunca foi utilizado, mas servia como um propósito simbólico da perda de significado do local.
O local ainda não está aberto para visitação, mas será preservado e colocado à disposição para o público em breve.
Via   Live Science  
Imagens Live Science

nossa fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/nova-descoberta-arqueologica-confirma-historia-da-biblia/

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