OS SÍMBOLOS.
O termo símbolo,
designa um tipo de signo que representa algo: religiões, nações,
quantidades de tempo ou matéria etc. EX: a cruz que representa o
cristianismo. Charles Sanders Pierce desenvolveu uma classificação geral dos
"símbolos" e que é sempre algo que representa outra coisa (para
alguém). É um elemento no processo de comunicação. Existem símbolos que são reconhecidos
internacionalmente e outros são compreendidos dentro de um determinado grupo ou
contexto, pode ser também um objeto que substitui, representa, ou sugere algo. A
pessoa deve conseguir fazer a interpretação do seu significado. Os símbolos
mais antigos que se sabe, têm 60 mil anos e foram desenhados em cascas de
avestruz e foram encontrados na África do Sul. A semiótica é a disciplina que
estuda os símbolos e a semântica estuda o simbolismo na linguagem das palavras;
a psicanálise analisa os simbolismo na interpretação dos sonhos.
ALGUNS SÍMBOLOS.
ABELHA– Era um símbolo da realeza no Antigo
Egito e dizia-se que esse inseto havia sido gerado a partir das lágrimas de Rá,
o deus-sol egípcio. Sua imagem é a de símbolo da alma. Os opostos bem/mal,
também se encontram simbolizados nela. O mal encontra-se simbolizado pelo
ferrão e o bem pelo mel.
ABLUÇÃO – A imagem da lavagem das mãos,
simbolizando a necessidade da extinção da culpa, como num ritual de purificação
em que a pessoa tenta se libertar da própria sombra.
ABISMO– Ele é o campo das forças desconhecidas
do inconsciente, do potencial que está adormecido e que precisa acordar. Em
sonho se refere a algum medo que temos de enfrentar.
ACÁCIA - árvore que significa a inocência,
símbolo da Maçonaria. Representa a inocência ou pureza, a segurança e a
certeza.
ADAGA - É considerado um instrumento de imolação(morte) além de ser um símbolo
do fogo, da luta.
AGRICULTURA– Símbolo da união dos quatro elementos:
a terra, o fogo (calor), a água e o ar, necessários a germinação da semente. A
terra gera uma nova vida.
ÁGUA– Toda a vida vem da água. Nos mitos dos
heróis ela está sempre associada ao seu nascimento ou renascimento: Mitra
nasceu às margens de um rio, enquanto que Cristo “renasceu” no Rio Jordão. Ela
sempre reporta à origem. Associada ao banho e ao batismo. É um dos quatro
elementos, é um símbolo do sentimento. As emoções se encontram representadas na
água. As ondas do mar correspondem ao movimento dessa mesma emoção.
ÁGUA-BENTA– É um símbolo do divino. O uso da
água-benta é passar por um processo de purificação de um mal psicológico ou
moral.
ÁGUIA– Animal solar, é o pássaro dos reis e
dos líderes. A águia é considerada o rei dos pássaros, o desejo de poder, a
elevação espiritual, os altos vôos. Na Mitologia grega, está associada à Zeus,
o deus maior do Olimpo; na mitologia germânica à Wotan, o deus maior do
Válhalla; no mito cristão, ela é um símbolo de São João.
ÁLAMO– árvore cumprida funerária, é um
símbolo da dor e do sacrifício. Os álamos pretos costumam ser consagrados à
deusa da morte e podem ser considerados como um símbolo da morte. Hércules usou
uma coroa feita com seus ramos ao descer ao inferno. Leuce, que foi amada por Plutão,
foi transformada em álamo pelo deus e colocada à entrada do sub-mundo para que
esse pudesse conservar junto a si a sua amada.
ALEIJÃO
ou aquele que possui uma DEFICIÊNCIA FÍSICA– O aleijão nos mitos era visto como um ser de sabedoria e sua
deformidade aparecia como sinal de iniciação. A sua imagem encontra-se
vinculada a dos heróis e a das pessoas que possuem um destino incomum, um exemplo
são os cabiros (gênios benfeitores) filhos de Hefesto.
ALFAIATE
–
Símbolo de poder de transformação do homem, dando-lhe uma nova atitude, uma
força ligada à inteligência e à habilidade de lograr os outros. O alfaiate é
aquele capaz de criar uma nova persona ou máscara para o indivíduo em
sociedade.
ALGAS
–
Simboliza todas as formas de proteção.
ALHO - Símbolo da proteção contra os poderes maléficos. É comum o uso do
alho para afugentar cobras, vampiros e bruxas, tudo por causa do seu odor.
ALIANÇA– É um símbolo dos compromissos e dos
acordos que se possa fazer. O anel é considerado como um símbolo de União.
ALTAR– É o local reservado para a prática de
sacrifícios e orações aos deuses. Espaço sagrado, local reservado para o culto.
AMARELO– Está associado ao ouro, à luz do sol;
é um símbolo da eternidade, da criação, da transfiguração e da meta a ser
alcançada na busca espiritual. É a cor da maturidade. É considerada a cor da
terra fértil e da harmonia entre os princípios masculino e feminino. No islã, o
amarelo ouro é a cor dos homens sábios e na China é a cor do imperador.
ÂMBAR – Pedra considerada como sendo um símbolo da atração solar e da energia
espiritual. Desde a antiguidade ela costuma ser usada em amuletos, ornamentos e
estátuas. Sua cor deriva do amarelo e do negro, relacionando-se a integração da
luz e da sombra.
AMEIXA– A sua flor é considerada como sendo um
símbolo da imortalidade. É uma fruta que representa o feminino.
AMÊNDOA– Essa fruta tem uma casca que quando
quebrada mostra o caroço que é o alimento. É um símbolo daquilo que é essencial,
do espiritual, do valor pela aparência. Para os hebreus é um símbolo de vida
nova, e o termo hebraico que designa luz, significa também amêndoa ou
amendoeira.
AMETISTA– Simboliza a humildade.
ANCIÃO- Símbolo da sabedoria conquistada através da experiência, da vida
e do tempo. Sugere aquele que já não possui mais o que aprender posto que já
passou por toda a gama de situações humanas. A imagem de um ancião sugere o
arquétipo do Velho Sábio.
AMPULHETA: Emblema do tempo e da morte.
ÂNCORA– Símbolo de estabilidade, firmeza e de
tranquilidade, assim como em seu sentido negativo, pode estar associada as
amarras, ao atraso na evolução e a cristalização.
ANDORINHA– Ave migratória que parte no inverno,
mas que tem assegurado o seu retorno no verão. Símbolo do eterno retorno, das
situações cíclicas que desde o início sabemos o final, posto que são
repetitivas.
ANDRÓGINO– Símbolo da totalidade, do alfa e do
ômega. Masculino e feminino juntos unidos em um único ser. Na alquimia, esta
imagem era representativa de Mercúrio.
ANEL– Símbolo de união, enquanto que em seu
aspecto negativo, representa a escravidão, posto que tanto une como isola. Sua
forma em círculo, pressupõe o infinito, aquilo que não tem início nem fim. O
sentimento que se possa ter em relação a ele é que vai apontá-lo como símbolo
de um grilhão ou de uma União significativa. Quando um homem oferece um anel à
uma mulher, simbolicamente, ele está declarando, mesmo que de forma
inconsciente, que deseja ligar-se à ela não como um caso de amor superficial,
mas como uma conexão.
ANÊMONA– Animal do mar que parece uma flor. É
considerada como sendo a flor de Adonis uma vez que o sangue que jorrou de sua
ferida ao ser morto, transformou-se na flor. É um símbolo do efêmero, do que
possui vida curta, como o deus ao qual nos mitos encontra-se vinculada.
ANIMAL– Simboliza os poderes do inconsciente e
o nosso lado ligado aos instintos. Por vezes o animal aparece simbolizando o
processo de individuação, que em sua origem, constitui-se num instinto natural
do ser humano.
ANJO– Simboliza uma mensagem positiva de
poder dos conteúdos espirituais, mais especificamente, os poderes curativos do
inconsciente. São considerados como sendo mensageiros entre o plano divino e o
terrestre, fazem parte daquilo que poderia ser chamado de exército de Deus.
ANTIMONIO– Parece uma pedra prata. É um elemento
químico. A sua cor é o cinza e simboliza o estado de ser quase perfeito. Foi
usado na antigüidade como medicamento.
ARANHA– É considerada na índia símbolo da
Ordem Cósmica, assim como a tecelã (maya) do mundo sensível. É a Criadora
Cósmica e a senhora do destino; contém em seu símbolo a obsessão por seu
centro.
ARCA– Símbolo do feminino. Nos mitos dos
heróis, uma viagem em que são trancados numa arca e entregues ao próprio destino,
passando por um processo que corresponde a um renascimento.
ARCO
E FLECHA– O arco pode ser ainda um símbolo da tensão causada pelos desejos
humanos. É considerado ainda um símbolo do destino.
ARCO-ÍRIS– É um símbolo do sentimento ou da
ligação de Eros. Representa a ponte entre o humano e o divino. Para os hebreus
é a aliança de Deus com seu povo; para os chineses, a ponte de União entre o
céu e a terra; para os gregos, é a representação de Íris, a mensageira dos
deuses. Em todos os povos possui uma simbólica relacionada à imagem da ponte
capaz de ligar o mundo sensível ao supra sensível. Essa imagem em sonhos,
simboliza a proximidade de felizes acontecimentos, resultantes da própria
renovação cíclica da vida, ou da União do inconsciente com o consciente, a
fusão dos opostos na psique. Os budistas o consideravam como sendo símbolo do
nascimento de uma divindade.
ARMINHO– Tipo um esquilinho ou doninha. É
considerado um animal símbolo da pureza.
ARQUEIRO– Simboliza o desejo de posse.
ARROZ- É considerado o alimento da vida e da imortalidade. No Oriente, é
um símbolo da abundância e no Ocidente, simboliza a felicidade e a fertilidade.
ÁRVORE– Arvore do Mundo de toda a criação;
está plantada no meio do Jardim , no centro do Éden. É um símbolo de centralização
da psique individual, e que pode ser visto como o sustentáculo do mundo. Entre
os celtas, o culto do carvalho pelos druidas é bastante conhecido; em Uppsala,
a velha capital religiosa da Suécia, havia um bosque sagrado onde todas as
árvores eram consideradas divinas; os eslavos cultuavam árvores e bosques sendo
que esse culto ocupava uma posição de destaque entre os cultos druidas e
lituanos. Divindades femininas eram veneradas como árvores, o culto das árvores
e florestas sagradas. Na Coréia, acredita-se que as almas daqueles que morrem
de peste ou à beira da estrada, assim como as mulheres que morrem de parto
instalam-se nas árvores; enquanto que na China, é costume se plantar árvores
sobre a sepultura para fortalecer a alma do morto. Os Xamãs enterram seus
mortos em troncos e o sepultamento em árvores tem o simbolismo de “renascer.”
Para os maoris, tinha uma relação com o próprio destino dos homens, na queda do
umbigo enterravam num local considerado sagrado e era plantada uma árvore simbolizando
a vida para a criança.
ASA– Simboliza a liberação de uma carga, a
leveza, a espontaneidade, a elevação ao sublime.
ASCENÇÃO– Essa imagem é símbolo da renovação do
consciente. É a renovação da Luz, que enfrentando a escuridão pode voltar a
brilhar com maior intensidade. É um símbolo da elevação da alma para o céu.
ASNO– Simboliza a perseverança, a estupidez,
a melancolia. É um dos animais de Dioniso assim como de Saturno e possui
qualidades saturninas. Ser transformado em asno implica ser dominado por essas
qualidades, ter caído sob o impulso de um complexo específico que impõe tal
comportamento. O filósofo Lúcio foi transformado num asno, o animal odiado por
Ísis que mais tarde é desencantado e iniciado nos mistérios da deusa da lua
egípcia. O baú-berço de Dioniso era puxado por um asno.
ATANOR– Recipiente tipo um forno para
alquimia. Para os alquimistas, era onde se operavam as transmutações
alquímicas, um tipo de recipiente onde se processavam as transformações.
AURORA- Simboliza as promessas e possibilidades de luz e de completude;
ela é a esperança que embora possa esmorecer sempre volta a vida.
AVELEIRA– Árvore da avelã. Símbolo da constância
e da paciência, é uma árvore da fertilidade, por vezes associada à prática da
magia.
AVENTAL– É um símbolo de proteção e do trabalho.
AZEITE– É um símbolo de força espiritual e
luz, e é dotado de poderes especiais uma vez que costuma ser utilizado para
unção. O dito de que o azeite e o vinagre não se misturam falam-no
simbolicamente de suas qualidades especiais, uma vez que o vinagre é símbolo da
baixa qualidade.
AZEVICHE- É uma rocha negra fóssil formada
pela pressão oceânica. Símbolo de proteção contra o mal.
AZUL– É a cor do princípio masculino, o Yang
e pode simbolizar um desapego aos valores do mundo, assim como um excesso de
passividade, é a cor do céu.
BAÇO – Órgão do corpo humano, que
possui a simbólica de versatilidade.
BALANÇA– É um símbolo da justiça, que é
associado a deusa Têmis, filha de Urano com Gaia. É o símbolo do sígno zodiacal
de Libra. Existe ainda uma associação entre a balança e a morte, pois no Egito
a alma dos mortos era pesada por Thot numa balança, em cujos pratos era
colocado uma pluma e o coração do falecido. Se o prato em que estava o coração
fosse mais pesado do o que continha a pluma, o morto era considerado como sendo
culpado por seus pecados.
BALEIA– A luta do herói contra a baleia ou
qualquer outro monstro marinho se constitui num símbolo da luta pela libertação
da consciência do eu das ligações com o inconsciente e a sua salvação. A saída
do ventre da baleia significa um renascer ou uma ressurreição, tanto que o
símbolo da baleia é comum a vários ritos de iniciação.
BAMBUS– Em decorrência de sua flexibilidade,
simbolizam a sabedoria feminina, vegetativa e desarticulada. É considerado como
sendo um símbolo do inconsciente e das suas profundezas.
BANANEIRA– É considerado um símbolo de bom
augúrio, além de simbolizar a fragilidade, pela flexibilidade.
BANHO– É o símbolo de uma transformação, purificação,
renovação e renascimento tanto que o batismo cristão também é entendido como
uma limpeza e separação do pecado e expulsão dos maus espíritos.
BARBA– É um símbolo de virilidade e
sabedoria, uma vez que só os homens a possuem, os sábios deixavam suas barbas
crescerem. Na Antiguidade, as imagens de animais com barba simbolizavam que se
tratava de um animal cerimonial e simbólico posto que a barba era considerada
sagrada nessas imagens.
BARBEIRO– Pode simbolizar um sacerdote
iniciador. Ele sempre vai nos remeter aos ritos de iniciação, uma vez que está
relacionado ao corte de cabelos.
BARCA– Simboliza o transporte da alma, o carregador
de almas, um rito de passagem para o outro mundo. O barco lunar hindu carrega
as almas para a nova encarnação, e possui uma associação com o ciclo lunar e
com as deusas da lua, que detém o poder da vida, da morte e do renascimento,
através da qual é conferida ao indivíduo a imortalidade. Nos mitos, o barco
solar acompanha o sol até o além, é o meio transporte para o inconsciente.
BASILISCO– é uma serpente fantástica. Dizem que
as folhas desse vegetal possuem poderes mágicos. O animal desse nome era um
réptil capaz de matar através de seu olhar, tanto que é considerado como sendo
um símbolo da morte, o que o associa ao simbolismo de Medusa.
BASTÃO– Simboliza poder, julgamento e comando
e é ainda associado a caminho, como um princípio de direção do inconsciente. O
bastão do Bispo é um símbolo da autoridade da doutrina que mostra o caminho e
que fornece as decisões.
BATIDAS
NA PORTA– A imagem em sonhos de batidas persistentes na porta simbolizam
conteúdos que foram deixados de fora da vida e que desejam ser ouvidos,
solicitando sua participação na consciência.
BATISMO-
A BENEDICTIO FONTIS, o batismo na Igreja, representa a purificação do ser humano e sua
transformação num novo ser espiritual. Psicologicamente, a sujeira ou pecado
lavados pelo batismo podem ser compreendidos como inconsciência, as qualidades
de sombra das quais não temos consciência e portanto não nos damos conta. A
imersão na água, contato com a água possa ser levado a um estado de
regeneração. A imagem do Dilúvio pode ser associada em termos psicológicos, com
a imagem do batismo. A morte de Cristo na cruz é uma simbólica que se assemelha
à do batismo, posto que a crucificação corresponde à uma regressão à mãe, ao
inconsciente, que possibilita ao herói o seu renascimento.
BERÇO– É uma imagem que costuma simbolizar o
seio materno ou o útero, embora por vezes apareça simbolizando uma viagem.
BÉTULA– É o nome de uma árvore que na Rússia
simboliza a donzela, e que também muitas vezes aparece como símbolo da lua ou
do sol.
BIBLIOTECA– Imagem que representa um acúmulo de
conhecimentos herdado não apenas pelo indivíduo, mas também pelo coletivo, e
que é um símbolo do depósito do esforço individual.
BICICLETA– Meio de transporte onde o próprio ego
é o responsável não apenas pela direção, pelo rumo tomado, como pelo equilíbrio
para que posa prosseguir em movimento até a sua meta. É um meio de locomoção
solitário e individual, o que faz dela, um símbolo da autonomia e do
equilíbrio. Essa imagem nos reporta ao processo de individuação.
BIOMBO– Essa imagem em sonhos simboliza de um
modo geral que o problema que está sendo apresentado, ainda se mostra de uma
forma velada.
BOCA– É considerada um símbolo da força
criadora, muito embora ela tanto tenha o poder de destruir como o de criar
através do uso da palavra. Existe uma associação entre fala, boca e fogo, daí
que se pode dizer em relação as palavras proferidas, que elas são inflamadas,
pois a fala assim como o uso do fogo, é um derivativo do uso da energia
psíquica.
BODE– No Oriente, os demônios aparecem em
imagens com a pata fendida do bode. É considerado um símbolo de THOR, além de
ser considerado um símbolo da fecundidade. O bode é a montaria de Agni, o deus
regente do fogo para os vedas, daí que ele é considerado como sendo um animal
solar. O termo bode expiatório, simboliza o indivíduo sobre o qual recaem as
projeções do mal que os outros gostariam de executar, mas que não ousam.
BOI– No Cristianismo, São Lucas tinha como
símbolo o boi, é considerado como sendo um símbolo da bondade e da calma. Na
China, o boi em argila é um símbolo do frio, além de ser um símbolo yin e os
gregos o consideravam sagrado posto que era objeto de imolação.
BOLHA– Essa imagem simboliza os sonhos e os
pensamentos, em função de sua imaterialidade.
BORBOLETA– Simboliza o ar, enquanto elemento da
psique. É considerada um símbolo de transformação e de um novo começo.
BOSQUE– É o símbolo de uma área inconsciente,
um lugar escuro onde vivem os animais e os instintos. A imagem do bosque
proibido por vezes aparece em substituição à imagem da árvore-tabu, adquirindo
as propriedades desta.
BRAÇO– Essa imagem simboliza poder e força.
BRANCO– Simboliza a luz do dia, a claridade e
a ordem, podendo ser um símbolo positivo ou negativo, conforme a situação como
se apresente. Pode ser considerada a cor da manifestação divina; um símbolo da
consciência.
BRONZE– Esse metal é considerado um símbolo da
incorruptibilidade.
BRUXAS– A bruxa é a deusa-mãe negligenciada, a
Deusa da Terra, a Deusa-Mãe em seu aspecto destrutivo, era o poder de
destruição e morte da deusa da lua, a face materna negativa e sombria. Na Idade
Média, as mulheres histéricas eram tidas como bruxas e acabavam na fogueira,
posto que elas personificam nossos próprios temores e incapacidades contra os
quais temos que lutar. É um impulso instintivo profundo que se caracteriza pela
preferência por um ninho confortável.
BUFÃO– É um símbolo da consciência irônica e
que mostra sempre o outro lado da realidade, as duas faces de uma mesma moeda.
BURACO– É um símbolo do inconsciente, ele é o
acesso aos conteúdos aos quais não se tem acesso e pressupõe a origem, a
matriz.
CABAÇA– É um símbolo do feminino que é análogo
ao ventre materno e que se encontra associado a noção de recipiente, vaso,
receptáculo.
CABEÇA– A imagem da cabeça coberta é um
símbolo da invisibilidade ou da morte e o hábito das freiras de usarem véu tem
essa conotação.
CABEÇA
PARA BAIXO– É um símbolo do vencido e representa as nossas derrotas anteriores. É
o estado de suspensão entre os opostos, quando não existe integração nem meio
termo.
CABELOS– São considerados fonte de poder
mágico, o ato de cortar os cabelos e sacrificá-los significa frequentemente um
renunciar e um renascer. O corte do cabelo ou da barba é frequentemente
associado a um escalpo do ser humano, o que equivale a mudança, um símbolo de
transformação e desde a antiguidade o corte de cabelo (tonsura) estava ligado à
consagração nos ritos de iniciação, era de entregar os cabelos. Anéis de cacho
de cabelo guardados como lembrança, são tidos como amuletos que ligam uma
pessoa a outra. Pela teoria da magia contagiosa, quem tiver de posse tanto de
cabelos como de unhas humanas, pode exercer influência sobre a pessoa da qual
os mesmos foram cortados. O cabelo é com freqüência associado à força vital e
ao próprio destino. Na Rússia, somente às mulheres virgens era permitido que
usassem uma trança grossa posto que após o casamento só poderiam usar duas
tranças.
CABRITO– É um símbolo do renascimento com
ascensão ao divino. A cabra é tanto o símbolo da iniciadora como da ama de
leite, uma representação da mãe.
CAÇA- A imagem de uma caçada pode estar
simbolizando a agressão. Essa imagem pode ainda representar a busca pela vida
espiritual. A vida dos jovens gregos ligada a caça possuía uma simbólica de
iniciação, ligada à Artemis.
CACHOEIRA– Simboliza o movimento contínuo sem
alteração da forma, o próprio correr da vida sem que o núcleo da existência
seja modificado.
CACHORRO- Na antiguidade era tido como o
guardião da vida eterna. Em várias culturas antigas a imagem do cão estava
ligada à simbólica da morte, na Pérsia antiga, os cães alimentavam-se dos
cadáveres dos mortos e na Rússia era costume levar um cão junto da cama do
moribundo para que recebesse alimento de suas mãos, alimento esse que garantia
que o cão servisse de guia da sua alma para o outro mundo. Hécate, a deusa do
nascimento e que estava relacionada ainda à magia, a iniciação e a morte,
recebia sacrifício de cães. Nos túmulos romanos era comum encontrar imagens de
cachorros e Cérbero era o famoso cão do Hades, o mundo do post mortem que
correspondia a uma espécie de purgatório. Na Grécia, o cachorro pertencia
também a Esculápio, o responsável pelas curas, pela sua capacidade de se curar
por meios próprios, ingerindo grama. No Egito, era considerado como sendo um
símbolo de Anúbis, o deus com cabeça de chacal e que era um guia para o mundo
inferior. Pela sua capacidade de adaptação ao homem, costuma ser um símbolo da
fidelidade no relacionamento.
CADÄVER- Em sonhos, o aparecimento de
cadáveres de odor desagradável, que teve que ser exumado, pressupõe severas
repressões.
CAIXA- É considerada como sendo um
símbolo feminino, uma imagem do inconsciente, da mãe, da matriz.
CAJADO- Assim como o bastão, é um símbolo
de direção, de comando e de poder. No entanto, o cajado do pastor quando
partido, indica que houve perda de uma atitude de inocência.
CALCANHAR– Simboliza o apoio e o equilíbrio do
ser humano, e um calcanhar desprotegido pode ser representativo de um ponto
frágil, capaz de minar a base e o equilíbrio do ser humano, levando-o à
derrota, tal como no mito de Aquiles, que foi morto em consequência da
vulnerabilidade representada por essa parte de seu corpo.
CALDEIRÃO– É um símbolo que pressupõe mudança,
regeneração, iniciação e ressurreição. É o vaso que possui a simbólica de
possuir poder para transformar o material em espiritual, o mortal no imortal. É
o recipiente onde se cozinha o caldo da regeneração. No caldeirão das bruxas
tanto eram cozidos o remédios como as poções venenosas, através de um movimento
circular, típico do feminino, e que se encontra em conexão com as fases da lua.
CÁLICE– O cálice normalmente está relacionado
com a imagem do Graal, que é a taça mística na qual segundo a tradição, Jesus
Cristo bebeu na Última Ceia com seus discípulos e na qual disse: “Bebei dele
todos, pois isso é o meu sangue, o sangue da Aliança(…)”. A história do Graal
provém da tradição celta e é o recipiente feminino que contém a substância da
alma essencial da qual o espírito emana. Nas culturas egípcia, indiana e
hebraica existe uma analogia entre cálice e coração, pois o coração seria um
cálice alquímico que elabora a vida. Segundo afirma a lenda, José de Arimatéia
recolheu a água e o sangue que escorreram da ferida no flanco de Jesus aberta
por um centurião, e depositou no Cálice Santo (GRAAl). Depois do
desaparecimento físico de Cristo, o Santo Graal é levado para a Bretanha por José
de Arimatéia e Nicodemus.
CAMA– É um símbolo de intimidade, daquilo
que nos é pessoal, é o local onde dormimos e vivemos nossos sonhos, o local
onde participamos da vida de nosso inconsciente. Está ainda relacionada à
intimidade do amor, sendo um local pessoal.
CAMPO– Simboliza todas as características
opostas ao inferno, podendo portanto ser considerado um símbolo do Paraíso. Em
função dessa sua simbólica, vários cemitérios costumam chamar-se “Campo Santo”.
CANA– Simboliza a flexibilidade.
CANDELABRO– Símbolo da luz espiritual, é uma
derivação da árvore sagrada, um símbolo da cabala hebraica.
CAOLHO– Símbolo da clarividência através da
concentração de poderes num só olho.
CAPACETE– Simboliza a invisibilidade.
CAPUZ– Símbolo da invisibilidade.
CARACOL– Simboliza a regeneração periódica.
CARNE– Simboliza a verdade nua e crua. É
associada ainda com a vestimenta do esqueleto, já que ela é uma vestimenta
adquirida pela alma durante a descida pelas esferas planetárias.
CARNEIROS– O carneiro era visto como símbolo do
poder masculino. É ainda um símbolo de Agni, o deus do fogo dos vedas, a sua
montaria. A imagem em sonhos de numerosos rebanhos de carneiros, enfatiza a
brandura, pela inocência que é característica desse animal.
CARPINTEIRO– A imagem do carpinteiro aponta para o
símbolo do criador, aquele que é capaz de criar e moldar através da madeira,
que oriunda da árvore, um símbolo do pai gerador. Taré, pai de Abraão foi um
bom marceneiro; Tvashtar, pai de Agni, um ferreiro e carpinteiro; Hefesto, o pai
de Hermes era carpinteiro, ferreiro e escultor; José, pai de Cristo,
carpinteiro; Ciniras, pai de Adônis, carpinteiro.
CARREGAR– A imagem em sonhos em que o ego está
carregando alguma coisa, tem a ver com a via-crucis de Cristo, o carregamento
do touro por Mitra, Sansão carregando os pilares de Gaza ou Hércules carregando
as colunas até o lugar onde morreu. A cruz ou qualquer outra coisa que o ego
onírico carregue, representa um aspecto ele mesmo ou seja, simboliza a
totalidade do ego a sua plenitude.
CARRO– É considerado um símbolo da
consciência, de como ela se manifesta pelos rumos da vida, similar a imagem do
automóvel.
CARVALHO– É um dos símbolos de Zeus ou Júpiter,
mas dizia-se pertencer igualmente a Juno. Nas cidades latinas, sempre que se
acendia o fogo sagrado, usava-se a lenha do carvalho, a árvore sagrada que era
também considerada como sendo o símbolo da deusa Vesta e em seu templo pode-se
ver ainda hoje um carvalho dito sagrado. O carvalho costuma ser considerado
como sendo a imagem do Eixo do Mundo, do Freixe Yggdrasil da mitologia
germânica, e o filósofo Pherecydes interpretava o mundo inteiro como sendo um
imenso carvalho.
CARVÃO– Simboliza uma energia que não é
visível. No carvão encontramos a energia e o calor proveniente do fogo, mas que
se encontra encoberta.
CASA- Elas são um símbolo de nosso
espaço psíquico pessoal, da nossa psique. A fachada da casa simboliza a
persona, a máscara que o indivíduo usa em sociedade; o telhado simboliza a
cabeça, a sede da consciência; o andar de baixo está relacionado ao
inconsciente e aos instintos; a cozinha é o local onde se processam as
transformações, o equivalente ao laboratório da alquimia. Elas aparecem então
em sonhos como símbolos da própria psique uma vez que ela podem ser
consideradas como sendo um “estado psíquico”.
CASAMENTO– Simboliza de forma sutil a conjunctio.
A união dos opostos na psique, do feminino com a masculino. Na antiguidade
costumava-se celebrar casamentos ditos sagrados entre deuses e mortais com a
finalidade de propiciar a fertilidade para a terra, animais e homens. Esses
casamentos simbolizavam ainda, a união espiritual com Deus. Havia o hábito de
se consagrar virgens, como consortes à imagens, com a mesma finalidade como
símbolo da união com o divino. Nos templos das deusas da lua, as virgens que
tinham sua iniciação no templo, visavam representar a união divina da deusa,
representada no ato por uma mortal, com o deus, representado no ato pelo homem
que procurava o templo, união essa que garantiria a fertilidade e que a iniciava
nos mistérios da feminilidade. A cerimônia do casamento humano reproduz um
casamento divino, a união do céu com a terra.
CASTANHO-ESCURO– Simboliza a humildade e a pobreza.
CASTELO- É um símbolo de transcendência
pela sua localização quase sempre no alto e de difícil acesso.
CASTRAÇÃO– É um símbolo da necessidade de
aceitação pelo indivíduo de sacrificar seus desejos. É símbolo da necessidade
de que desista das suas exigências. Representado no mito de Átis e de sua mãe
Cibele.
CATACUMBA, cripta- É um símbolo da ressurreição.
Os defuntos eram depositados nas catacumbas como numa oferta simbólica na
esperança da possibilidade de que pudessem renascer.
CATEDRAL- É uma imagem que costuma aparecer
como um símbolo da estrutura religiosa estabelecida, da religião onde fomos
tradicionalmente criados.
CAVALO- O cavalo é uma das formas
simbólicas mais puras da natureza. A energia que gera o fluxo da vida e que
dirige nossa atenção para as coisas, influenciando nossas ações através de uma
motivação. O cavaleiro é o ego, enquanto que o cavalo é o símbolo da nossa
energia instintiva e animal. Quando juntos representam o movimento harmônico da
natureza. O cavalo simboliza o sentimento de se estar vivo posto que é o fluxo
da vida que não criamos mas que nos carrega no exercício de nossa vida. Na
mitologia ele é associado às deusas-mães, sendo que podemos encontrar
associações entre a imagem do cavalo e o simbolismo da mãe que pode ser vista
como sendo o cavalinho da criança e isso devido a primitivamente ela costumar
carregar seu filho às costas. Sua imagem também encontra-se associada a da
árvore dos mortos pois ele é um animal que a alma utiliza para cavalgar para o
outro mundo. No mito de Odin, a sua mãe era o “Corcel Assustador”, o Freixo
Universal Yggdrasil de onde ele surge em suspensão. Hécate as vezes é
representada com cabeça de cavalo e tanto Deméter quanto Fílina para poderem
escapar das perseguições de Cronos e de Posseidon, transformaram-se em cavalos.
Nos países europeus, o diabo tem uma pata equina que possui como origem Wotan,
e em quase todos os mitos o diabo cavalga uma bruxa cavalo. Na Holanda, é
costume se pendurar um casco de cavalo nas estrebarias com a finalidade de
afastar os feitiços. É considerado também um símbolo do tempo e representa o
vento pela sua velocidade. O sacrifício de animais quando não é feito como
simples oferenda, possui uma simbólica religiosa elevada, estabelecendo uma
relação entre o herói e a divindade. O esquartejamento sendo simbolizado uma
nova ordem está sendo criada.
CAVERNA- Na antiguidade sempre foi
considerado como sendo um lugar sagrado, ligado ao útero da Mãe-Terra, da deusa
da natureza, onde ocorrem as transformações e os renascimentos e que simboliza
a profundidade da natureza interior. A caverna simboliza tanto o útero como o
túmulo, a passagem ascendente para a vida e a descendente para a morte posto
que é a morada das Moiras e Erínias que tecem o destino. Essa imagem se
constitui ainda num símbolo da busca interior que nos leva pelo caminho da
individuação. Assim como a gruta, simboliza a cavidade do coração que é
considerado o centro do ser, bem como o interior do “Ovo do Mundo”.
CEDRO– Essa árvore é considerada como sendo
um símbolo da imortalidade.
CEGO- Essa imagem é considerada como
sendo um símbolo da visão interior, uma vez que o cego não tem como abstrair-se
através das imagens exteriores. Símbolo da clarividência que possui apoio no
mito vivido por Tirésias.
CEGONHA– Simboliza a contemplação filosófica.
Na mitologia grega, Antígona, a irmã de Príamo gabou-se a Hera da beleza de
seus cabelos, o que fez com que a deusa invejosa os transformasse em serpentes.
Zeus apiedando-se de Antígona, a transformou posteriormente em cegonha.
CELEIRO– Essa imagem normalmente encontra-se
associada ao mito de Deméter, a colheita e aos grãos.
CERVO– É um símbolo da auto-renovação e que
simboliza um fator inconsciente que nos revela o caminho que nos levará ao
rejuvenescimento. É um portador da luz que atrai a consciência levando-a por
novos caminhos que propiciam novas descobertas. Pela sua profusão de galhos
pode ser um símbolo da Árvore da Vida assim como da rapidez e abundância. O
cervo era o animal de Artemis ou Diana.
CESTA- É considerada como sendo um
símbolo feminino que se encontra associada à mãe e ao seu acolhimento, assim
como o berço.
CETRO- É um símbolo da autoridade, análogo ao
bastão e a vara.
CÉU- É um dos componentes do primeiro
par de opostos, Céu/Terra, como resultado da quebra do Ovo Cósmico. É
considerado como sendo um dos símbolos da consciência e o céu estrelado
simboliza o inconsciente coletivo sendo que quando as estrelas descem à terra,
podemos ver nisso o simbolismo da proximidade da compreensão, pois indica que o
conteúdo tende a tornar-se real na consciência do ser humano.
CHÁ- Simboliza a essência do ser
humano.
CHAMA- Originária do fogo, é considerada
como sendo um símbolo que pressupõe purificação e iluminação.
CHAMINÉ – Simboliza a ligação com o reino do
espírito, dando-nos uma ideia de centro.
CHAPÉU – Por ser a peça de nosso vestuário
que cobre a cabeça, o chapéu recobre a personalidade.
CHAVE- Símbolo do conhecedor dos segredos
e o único capaz de ter a chave para que possa abrir as portas que dão acesso
aos mistérios da iniciação.
CHICOTE- É um símbolo de poder e tirania.
CHIFRE- Associado a uma das fases da lua,
tanto que as deusas da lua costumavam ser representadas portando pequenos
chifres, e os animais com chifres eram associados à lua.
CHUMBO- Simboliza o princípio de onde
parte a evolução e a incorruptibidade.
CHUVA- Simboliza as influências psíquicas
e espirituais dos deuses sobre a terra. É um símbolo do poder fecundante do céu
exercendo influências na terra e essa imagem encontra-se relacionada à operação
alquímica da Solutio.
CIDADE- É um símbolo feminino materno pois
a cidade abriga em seu corpo os seus habitantes. As cidades fortificadas tem o
simbolismo de donzelas enquanto que as colônias de filhos de uma mãe. Babilônia
é uma representação de Mãe-Terrível e Tiro é considerada uma das culpadas pela
queda de Israel. O mito de Simão e Helena retrata a necessidade de remissão da
esposa divina, Israel.
CIDRA- É um símbolo da fecundidade.
CIGARRA– Simboliza a negligência.
CINCO- É considerado um número de união,
harmonia e equilíbrio. Soma do dois com o três que na China era considerado um
número do centro. É o número da Terra e no hinduísmo era Shiva; a conjunção do
dois feminino, com o três masculino.
CINTO- A imagem em que se aparece
colocando um cinto simboliza o selar um pacto ou fechar um acordo.
CIPRESTE- É sempre considerado uma árvore
representativa que encontra-se associada a ela em seu aspecto de ser quem
abriga a morte.
CÍRCULO- Simboliza a alma e o Si-Mesmo,
encontrando-se vinculado ao simbolismo da mandala e da eternidade posto que é o
Alfa e o Omega, o início e o fim da vida humana, símbolo da meta a ser
alcançada, a união dos opostos na psique. Os círculos mágicos costumam
funcionar como um território pertencente a Deus, um espaço delimitado, um lugar
redondo, reservado para um propósito arquetípico e que é utilizado para
concentrar o que está dentro e excluir o que está fora. Mestre Eckhart, Deus é
“uma esfera espiritual infinita, cujo centro e circunferência estão em toda
parte”.
COBRA– Simboliza uma força inconsciente da
natureza que não é boa nem má, seu estado ainda é indiferenciado e corresponde
a base do instinto e da impulsividade natural. A cobra frequentemente aparece
na mitologia, no simbolismo da religião ou em cultos e ritos, onde podemos
encontrar imagens da serpente do paraíso, a Mitgard germânica, da cobra da
época de Moisés e das cabeças de serpentes das Górgonas malignas.
COELHO– Tanto para o negro como para o índio
americano esse animal era visto como sendo a encarnação animal do herói. A
festa da Páscoa possui um simbolismo que aproxima-se desta ideia, originalmente
estava relacionada ao culto da lua e era nessa data que celebrava-se a
ressurreição do herói da lua e que foi incorporada a liturgia cristã.
COFRE- Simboliza o inconsciente, o
feminino, a mãe; é o que protege o Tesouro a que o herói tanto busca e que nada
mais é do que ele mesmo, a sua plenitude, independência e individualidade.
COGUMELO– Era considerado como sendo um filtro
do amor, além de simbolizar a longevidade.
COLAR– O colar como qualquer outro adorno que
se use ao redor do pescoço possui uma simbólica de destino. Os ornamentos de
pescoço onde vemos chapinhas ou arranjos de pedras preciosas, costumam aparecer
simbolizando o tipo de destino da pessoa em questão.
COLHER– Simboliza a bruxaria posto que a bruxa
tem sempre algo a cozinhar e costuma levantar uma massa de emoções na intenção
de cozê-las.
COLUNA– É um símbolo da Árvore da Vida pois
possui uma simbólica de Eixo ou Centro. Pode ainda simbolizar limites.
COMBUSTÍVEL- Os sonhos em aparecem imagens em
que o automóvel está vazando combustível, simbolizam a perda da energia
psicológica.
COMETA- A imagem de um cometa em sonhos
pode estar simbolizando tal qual uma estrela, a proximidade de um nascimento.
COMIDA- A carne de Pélopes foi oferecida
como ambrosia divina, enquanto a de Cristo é consumida na celebração
eucarística da missa.
COMPANHEIRO– A imagem do companheiro interior, uma
imagem de Deus.
CONCEPÇÃO– O momento da tomada de consciência
pode ser visto então como um símbolo do nascimento.
CONCHA– É um símbolo feminino que é análogo ao
útero e que evoca a ideia de fecundidade.
CONE–No Chipre e em Biblos, a deusa Astarte
inicialmente era representada por um cone branco ou por uma pirâmide.
COROA– É um símbolo de poder, ato de ser
coroado já identifica o monarca com o sol que tradicionalmente é considerado um
símbolo da realeza. No final da consagração dos Mistérios de Ísis, a coroa
feita de ramos de palmeiras é colocada no iniciado que depois sobe num pedestal
onde o adoram como sendo a própria representação de Osíris enquanto símbolo
solar. A coroa também aparece nos textos alquímicos onde o hermafrodita é
descrito coroado. A Coroa de louros de Prometeu equivale à Coroa de espinhos de
Cristo e ambas são uma imagem da punição pelos pecados, sendo que nesse sentido
ela representa o mesmo que o anel de noivado ou de casamento.
CORUJA- Ave de Atenas que simboliza a
sabedoria. É ainda, um conhecido símbolo da morte e do cemitério além de ser o
pássaro do destino.
COTOVIA– Essa ave é considerada como sendo um
símbolo da união entre os reinos terrestre e celestial.
COZINHA– Tem por vezes o caráter de laboratório
alquímico, o lugar onde ocorrem as mais profundas transformações. Por ser
considerada o centro da casa era onde ocorriam os cultos domésticos e era comum
que os deuses fossem colocados sobre o forno e o fogão. Pela característica de
transformação dos alimentos é associada ao estômago. Por vezes a cozinha
aparece simbolizando a emoção, pois ela ilumina e aquece numa demonstração de
que o fogo da paixão também é capaz de nos iluminar.
CRÂNIO- A imagem do crânio não é meramente
uma imagem da morte, ela aparece com frequência no simbolismo alquímico e é
aquela parte do ser humano que não se desintegra como acontece com o corpo. É a
caveira que sobra.
CRATERA- É símbolo do recipiente.
CRESCIMENTO- A imagem do crescimento rápido
possui uma analogia com o mito do herói, uma vez que a sua infância e
crescimento precoce decorrem do fato de que seu nascimento é similar à um
renascimento. Ele é o nascido duas vezes.
CRIANÇA– Simboliza o começo e a plenitude das
possibilidades.
CRISÁLIDA- É um símbolo da vida em formação,
o embrião espiritual pois é dela que sairá a borboleta, um importante símbolo
espiritual.
CRISTAL- É uma substância que representa o
espírito ou a matéria espiritual em forma concreta.
CROCODILO– Símbolo da abundância, que é
considerado como sendo o senhor do mundo subterrâneo. No Egito, é um símbolo
dos defuntos.
CUPIM- Simboliza a destruição vagarosa e
invisível, contudo, efetiva.
CURA- É um símbolo de poderes
terapêuticos e que exerce e a fé que ela evoca, através da mesma são curadas as
doenças psicológicas ou psicosomáticas.
DENTE- É considerado como sendo um
símbolo da agressividade, uma vez que com os dentes mordemos e trituramos.
Cádmus ao matar o dragão enterrou seus dentes e esses transformaram-se em
guerreiros que lutaram entre si até a morte.
DESASTRE- Os sonhos com desastre nos falam
da potencialidade de uma importante mudança na estrutura da imagem do ego e
quanto maior for o impacto do desastre, maior será a mudança.
DESCIDA– A descida às profundezas é uma imagem
que pode simbolizar uma viagem ao mundo do inconsciente.
DESERTO– É um símbolo da alienação do homem e
representa a noite escura da alma, a derrota do ego. As imagens de deserto
espelham desorientação, mas a partir delas o homem se torna capaz de entrar em
sintonia com seu centro. É comum nos momentos de ruptura entre dois períodos
distintos da existência que nos sintamos como que perdidos no deserto e sem orientação.
DESFILADEIRO– Quando essa imagem aparece em sonhos
simboliza uma situação provisória que leva de uma antiga atitude mental para
uma nova. É um símbolo da entrada para o local onde se pode vencer a morte.
DESMEMBRAMENTO–O desmembramento pode ser entendido
como um processo de transformação que divide um conteúdo inconsciente original
para que seja assimilado conscientemente.
DEZ- É considerado um número de totalidade
que simboliza a conclusão e a fecundidade.
DIAMANTE– É um símbolo alquímico que refere-se à
Pedra Filosofal. É considerado algo cuja matéria é indestrutível, um símbolo da
imortalidade.
DILÚVIO– Símbolo de depuração e do
renascimento. Deus envia um dilúvio quando o mundo degenera e isso tem profundo
significado psicológico pois é como se a humanidade tivesse que ser reduzida,
ao caos inicial para que a partir daí então, possa transformar-se em algo
melhor.
DINHEIRO– É um conhecido símbolo do valor, da
riqueza, da identificação e propriedade do ego.
DISCO-VOADOR– Simbolicamente denota que algo até
então inconsciente está descendo do infinito e vai saltar no âmbito da
compreensão humana.
DOCES– Assim como balas, bolos, etc… em
geral, simbolizam uma tendência regressiva de busca infantil.
DOZE– É considerado como um número símbolo
da realização.
DRAGÃO – O dragão alado é um dos símbolos
de representação do princípio transcendente. No Antigo Testamento, o dragão
assim como o Egito, eram chamados de Raab que era algo mau e pecaminoso, onde
ele precisava ser sacrificado. O dragão também costuma aparecer nos mitos como
uma representação de Tiamat ou de Leviatã, monstros aquáticos e que
personificam o mar. Na saga grega Tifão aparece como um dragão, assassino de
Hórus, e ainda símbolo da Mãe-Terrível. Na arte cristã, era considerado um
símbolo do pecado e do paganismo. Na China, é o símbolo do imperador, o alvo do
herói, o desafio da vida e do inconsciente, era um símbolo de sua civilização e
os chineses acreditavam que o Dragão Celestial era o pai de sua primeira
dinastia de imperadores divinos. Na alquimia, simbolizava Mercúrio.
ÉBANO- Madeira escura quase negra e que possui
um vínculo entre este símbolo e o Inferno, Plutão e Hades.
ELEFANTE– A rainha Maya, mãe de Buda, da mesma
forma que Maria recebeu a visita do Espírito Santo quando da concepção de
Cristo, sonhou que um elefante branco na noite em que concebeu o Salvador. Um
mito antigo conta que houve época em que os elefantes podiam voar e mudar de
forma como nuvens. Freqüentemente, os elefantes são considerados como sendo
símbolo da castidade.
ELFO- Símbolo das forças ctônicas e
noturnas que assustam os homens.
EMBRIAGUEZ- Simboliza o contato com o outro
mundo, posto que esse estado é considerado uma via de acesso ao inconsciente.
ENCRUZILHADA– Símbolo do local de passagem de uma
vida a outra e de contato com o destino. É o local apropriado para que as
pessoas se libertem das cargas que lhe são nocivas. Essa imagem em sonhos,
simboliza que está passando por um momento difícil e que é preciso que tome uma
decisão que corresponda à uma direção.
ENGUIA– Simboliza tudo aquilo que é
escorregadio.
ENXOFRE– Nos tratados alquímicos, ele simboliza
o princípio gerador cuja base ou princípio é similar ao do fogo.
EREMITA– Essa imagem simboliza o arquétipo do
Velho Sábio, aquele que se isola.
ESCADA– É um símbolo de ascensão, de elevação
gradual ou evolução, de valorização e de razão. Por vezes ela simboliza o “Eixo
Cósmico”, a escada em ascensão aos níveis celestes.
ESCARAVELHO– Besouro egípcio, que simboliza o ciclo
do sol e a ressurreição.
ESCUDO– É um símbolo de proteção passiva.
ESFOLAMENTO– As imagens de esfolamento em sonhos,
podem corresponder simbolicamente a transformação do ser humano, tal como a
mudança de pele ou o corte de cabelo; elas se referem a metamorfose porque poderá
estar passando.
ESMERALDA– Na tradição alquímica era considerada
um símbolo de Hermes e representativa do conhecimento secreto. Simboliza uma
fonte de força e vida nova, além de possuir um caráter de imortalidade.
ESPADA- É um símbolo da força, da criação e do
Logos. Na cerimônia da missa a espada simboliza o Logos, e no Apocalipse, ela é
o próprio Logos. A espada flamejante diante do Jardim do Éden é explicada na
alquimia como a Cólera de Deus, e no sistema gnóstico, ela representa a Paixão
que separa a terra do paraíso. Para o cavaleiro medieval, a espada era
considerada sagrada, um instrumento de deus e era através dela que ele operava.
No Budismo, o Samurai japonês também considerava a espada sagrada pois na sua
visão é através dela que o DHARMA se cumpre.
ESPELHO– É um símbolo do saber, do
auto-conhecimento e da consciência tendo como resultados, a verdade, a clareza
e a reflexão. Em sonhos pode simbolizar a aspiração do auto-conhecimento. É
considerado como sendo um símbolo lunar e feminino que simboliza o conhecimento
sem mácula de si mesmo. O espelho intacto funciona como símbolo de união,
enquanto que o espelho partido, é um símbolo de separação.
ESPIGA- É considerada como um símbolo do
crescimento e da fertilidade, que é ligada ao culto de Deméter.
ESPINHO– Simboliza a defesa exterior do ser
humano.
ESPIRAL- É um símbolo da viagem da alma
depois da morte.
ESTÁTUA– A palavra grega para estátua é
“ANDRIAS”, que é sinônima de “ANER”, homem. A palavra Andrias designa a estátua
de pedra em forma humana. Pode-se ler em textos maniqueístas: “No derradeiro
dia ressurgirá o Andrias, e na hora em que ressurgir, o Mal bradará. A primeira
rocha no mundo é esse Andrias de glória, o homem perfeito que foi chamado à
glória. Ele carregou o mundo inteiro e foi aquele que arcou com todo o peso”.
ESTATUETA– Simboliza uma das etapas do ritual de
iniciação.
ESTERCO– Na alquimia é considerado um símbolo
da prima-matéria, análogo às fezes humanas.
ESTRELA– No Egito, a alma Ba, a parte imortal
que sobrevive depois da morte era representada por uma estrela. Cristo era por
vezes cognominado de Estrela da Manhã, enquanto os imperadores romanos,
acreditava-se que ao morrerem, transformavam-se em estrelas. As constelações
das estrelas eram utilizadas para definir a essência de uma personalidade, e o
exato momento em que um ser humano vem ao mundo é considerado o símbolo da sua
essência. O aparecimento de uma estrela em sonhos pode estar indicando a
proximidade de um nascimento.
EUCARISTIA– Na liturgia da missa é um símbolo do
processo de individuação.
FACA– É considerada um instrumento de
sacrifício, além de poder ser considerada como sendo um símbolo da mente que
repele qualquer convicção tida como tradicional É o emblema da lua cheia na
China.
FAISÃO– É um símbolo de um pássaro mensageiro.
Ele simboliza a luz.
FALCÃO– Era considerado como sendo a própria
encarnação de Hórus no Egito e é um símbolo masculino, solar que sobrepujou o
feminino, lunar na passagem do matriarcado para o patriarcado.
FERRADURA– É considerada um símbolo da sorte e da
proteção contra o mal.
FERREIRO- A imagem do ferreiro simboliza
aquele que é capaz de fazer o fogo, aquele que cria, o gerador.
FERRO- É considerado o símbolo do deus
Marte e da guerra, além de ser o material tradicional para se prender demônios
posto que tem a capacidade mágica de afugentar demônios e bruxas, assim como é
considerado portador de um poder curador mágico em todos os países agrícolas da
Europa. O ferro assim como o chumbo são símbolos da operação alquímica da
nigredo, que numa outra etapa transforma-se na prata, na albedo, no reino do
princípio feminino e numa fase posterior, transforma-se na rubedo, a fase
vermelha, de onde surge o ouro. Simboliza dureza e obstinação.
FEZES,
EXCREMENTOS e MAUS ODORES– são símbolos da putrefactio. Em sonhos imagens com vasos sanitários
sujos ou que deixam escapar excrementos são comuns em pessoas de mentalidade
puritana e podem estar se referindo aos aspectos que consideraria vis em sua
personalidade.
FIAR,
TECER, TRICOTAR, etc…- A fiandeira no Oriente é denominada de “tecedeira” ou maya e é ela
que gera as ilusões. Na antigüidade, tinha-se que o destino de cada pessoa era
tecido como uma roupa, destino esse que confinava a pessoa estabelecendo
limites determinados à priori. A atividade de fiar representa os devaneios e
desejos e tanto a roca como o ato de fiar são considerados símbolos de Wotan,
de Erda, das Moiras, das Nornas e das Parcas.
FICUS- É considerada a árvore mais
sagrada na Índia. Segundo a tradição védica, diz-se que Brahma, Vishnu e
Maheswar vivem nela, sendo ela portanto considerada como sendo um símbolo da
trindade.
FIGUEIRA– É uma árvore que simboliza a
abundância, e também a imortalidade. Era considerada como sendo um símbolo
sagrado de Rômulo, na Roma antiga.
FLAMINGO – É um pássaro rosado de grande
porte que é um símbolo da alma em ascensão para o encontro com a luz.
FLECHAS– A flecha é um símbolo da energia. O
ato de ser flechado é um símbolo da luta pela independência pessoal. A imagem
de flechas pode estar simbolizando tanto o ato de gerar filhos como os próprios
filhos. Em árabe, fazer flechas afiadas significa gerar filhos valentes e os
chineses, quando querem anunciar o nascimento de filhos, penduram um arco e uma
flecha na frente de sua casa. Mitra faz a água brotar da rocha com sua flecha.
Pode simbolizar ainda a comunicação entre o céu e a terra, além da morte
súbita. Eros usava suas flechas para que os homens se apaixonassem, e a emoção
do sentir-se apaixonado de forma súbita, nos deixa com a impressão de que fomos
flechados.
FLOR– A flor é o símbolo usual da
virgindade, tanto que a perda da virgindade é chamada de defloração. A flor por
vezes, é considerada como sendo um símbolo da alma.
FLORESTA– É sempre considerado um símbolo do
inconsciente, é o local onde vivem os animais selvagens que correspondem aos
nossos instintos e onde podemos nos deparar com o desconhecido.
FOCA– Simboliza a virgindade como
decorrência da esterilidade afetiva da pessoa.
FOGO– Costuma simbolizar tanto a purificação
como a transformação, pois ele é o grande agente das transformações pelo seu
caráter de simbolizar as emoções, tanto que aquilo que resiste ao fogo tem o
caráter da imortalidade. No Êxodo, as tribos comandadas por Moisés foram
guiadas por uma coluna de fogo durante a noite que foi denominada de TOCHA
ARDENTE. Existe também em relação ao fogo a imagem que simboliza o grande
destruidor, como pode inclusive ser visto em vários mitos posto que ele tanto
pode nos queimar como nos iluminar.
FONTE- Existe ainda uma conexão entre a
fonte, a juventude e a imortalidade sendo que sua é equiparada ao elixir da
vida dos alquimistas. O Paraíso terrestre costuma ser simbolizado por um jardim
quadrado, murado, contendo uma fonte no centro. A fonte é um símbolo feminino,
materno, de origem da vida. É uma imagem da alma, da gnose, do centro, da
individuação.
FORMIGAS– Simbolizam a atividade permanente, o
trabalho em grupo.
FORTALEZA– Simboliza o refúgio interior do homem.
FUNCHO– É considerado um símbolo de rejuvenescimento
espiritual.
FUSO- É considerado um símbolo da morte.
GAFANHOTO- Por sua característica de causador
de destruição das plantações, a sua imagem simboliza os aspectos destruidores
da personalidade do indivíduo.
GALO- É considerado um símbolo do tempo.
GANSO– Na Grécia antiga representava um
aspecto especial da Mãe-Natureza ou a deusa da natureza, Nêmesis. Era ainda
considerado como sendo um mensageiro do mundo espiritual.
GARÇA- É considerada como sendo um dos
símbolos de Cristo e no Egito era tida como pássaro sagrado.
GARRAFA– É considerada como sendo um símbolo da
sabedoria.
GATO- É considerado um animal que representa
o espírito da natureza, capaz de criar canções folclóricas e contos de fadas,
aspecto através das bruxas. É um símbolo da clarividência e dos poderes
mediúnicos.
GAVIÃO- Símbolo da rapina, do roubo e da caça.
GAZELA- Tem a característica de simbolizar a
alma humana quando a procura de Deus e é considerada como sendo uma imagem do
ideal espiritual. Na Índia, é vista como sendo um símbolo de Prana, o Senhor
dos Ventos.
GÊMEOS– Simbolizam duas caras, o que falta num
irmão tem no outro.
GÊNIO– Nas tradições antigas o gênio
simbolizava o Anjo da Guarda ou conselheiro. É o ser espiritual que habita
dentro de cada indivíduo.
GNOMOS– são considerados símbolo dos lampejos
de consciência e das revelações que ocorrem usualmente aos seres humanos. Esses
seres que habitavam o subsolo eram donos de grandes tesouros em pedras e metais
preciosos, num simbolismo do potencial que jaz escondido em nosso inconsciente.
GOLFINHO– Essa imagem costuma aparecer em sonhos
evocando os poderes de transfiguração.
GRALHA– Simboliza o princípio feminino.
GRILO– Esse inseto simboliza a vida, a morte
e a ressurreição, e costuma-se dizer que a aparição do grilo simboliza a
perspectiva da felicidade.
GRUTA– Nas diferentes partes do mundo, as
grutas e cavernas costumavam ser usadas para a execução de ritos iniciáticos.
GUARDA-CHUVA– Símbolo de tentar proteger-se das
possibilidades e das responsabilidades.
ILHA- É um símbolo de isolamento. Na
mitologia a imagem da ilha nos remete simbolicamente ao Paraíso Perdido.
JANELA- Simboliza a receptividade e a
abertura para as influências vindas de fora. A janela pode ainda ser
considerada como sendo um símbolo da consciência.
JARDIM- Nos reporta normalmente ao tema do
Paraíso. O jardim da frente da casa é tido contudo, como sendo um símbolo da
consciência.
JARDINEIRO– Essa imagem simboliza aquele que
conhece as exigências da natureza. No mito Cristão, Maria Madalena viu Cristo
ressuscitado, mas pensou tratar-se do jardineiro.
JAVALI- Na mitologia germânica é um dos
símbolos de Wotan; na mitologia hindu é um dos símbolos de Vishnu. Na mitologia
grega, quando do episódio da morte de Adônis, aparece como sendo um símbolo de
um dos aspectos da natureza de Afrodite, violento e destruidor, que tanto é
capaz de criar como de tomar a vida; no mito de Ártemis, corresponde à natureza
agressiva, feroz e destruidora da deusa quando contrariada em seus afetos. No
mundo cristão, pode ser visto como um símbolo do demônio.
JUMENTA– É considerada como sendo um símbolo da
paz, da paciência e da humildade.
LABIRINTO- Em todas as culturas, o labirinto
tem o simbolismo de representação confusa da consciência. O labirinto conduz o
homem ao seu próprio centro interior.
LÂMPADA- Costuma aparecer para simbolizar a
iluminação interior sendo que no Oriente, simboliza a Iluminação advinda da
Sabedoria de Alá.
LANTERNA– Simboliza a iluminação e a clareza de
espírito.
LAREIRA– A terra assim como a lareira são
consideradas como sendo símbolos do lar. Na mitologia grega, a lareira é
considerada como o altar da deusa-virgem Héstia onde tanto a lareira como a
dona dela são consideradas como uma única coisa. O nome Héstia significa
lareira e é derivado da raiz sânscrita VAS, que significa “brilhante”. Como o
fogo é considerado um elemento puro e divino, ele confere santidade a imagem da
lareira.
LEÃO– No cristianismo simbolizava São
Marcos; na mitologia egípcia era um antigo símbolo da ressurreição nos rituais
fúnebres; no simbolismo medieval era considerado um agente da ressurreição; na
simbologia alquímica é a divindade que encerra em si o mistério da morte e
renascimento, além de que representava o rei em sua forma pós-mortal. Ele era o
guardião do mundo subterrâneo. Quando aparece uma imagem do herói lutando com o
leão é comum que se encontre desarmado posto que esse é um símbolo de sua luta
consigo mesmo.
LEITE- Na Grécia e em Roma tinha o
simbolismo de apaziguador dos deuses subterrâneos, aos quais se dava leite nas
cerimônias de sacrifícios. Aos deuses de cima, dava-se vinho. O leite nos dá
uma ideia ainda de nutrição, e possui essa simbólica para os iniciados, aqueles
que “nascem novamente”, é um sinal de renascimento divino no homem. Nas orgias
de Dioniso na montanha, os mánadas bebiam leite e mel que também se constituíam
na comida para os renascidos nos primeiros batismos cristãos.
LOBO– Na mitologia germânica era considerado
como sendo um dos animais de Wotan; na mitologia grega pertencia à Apolo o deus
do sol, o princípio da consciência. Era ainda considerado como sendo um animal
de todos os deuses da guerra. É um animal bastante destrutivo, que simboliza o
princípio do mal e do demônio.
LUZ- Os povos essênios viam a luz como
uma força espiritual. Ela sempre foi associada a divindade, ao espírito ou a
vida santificada. Sendo a luz associada à força criadora podemos entender
também por luz que contém o princípio criador.
MACACO- Simboliza uma caricatura
animalesca, uma imagem desprezível do homem.
MADASTRA– Essa imagem pode estar simbolizando o
papel destrutivo do inconsciente.
MADRUGADA- Em sonhos pode simbolizar um
aumento da consciência do indivíduo.
MAGIA– Os sonhos com magia podem estar
simbolizando o desejo de proteção do ego contra algum conflito que se aproxima.
MÁGICO– Um sombrio deus pagão, ou o aspecto
sombrio de Deus. É um símbolo que diz respeito as forças animais ou as demais
forças do inconsciente.
MAL– Os sonhos com o mal parecem estar de
alguma forma associados ao arquétipo da sombra.
MALFEITOR– Essa imagem em sonhos de uma maneira
geral aparece como uma personificação de características nossas inconscientes
que pertencem ao arquétipo da sombra e que uma vez não reconhecidas são
passíveis de projeção.
MANTO– Simboliza insegurança frente a vida.
MARFIM- Simboliza tanto o poder como a
pureza.
MARIPOSA– É um símbolo da força destruidora da
paixão, uma vez que ela voa em torno do fogo até ser queimada. Através da
simbologia da mariposa, podemos ver o oposto da paixão (fogo) enquanto
criatividade.
MEL- Os antigos consideravam-no como
sendo um remédio que propiciava a imortalidade, uma vez que uma de suas
características é a de preservação. Na Grécia antiga era costume a oferenda de
mel aos deuses para que chovesse, pois acreditavam que se a oferenda fosse
feita em vinho, os deuses não permaneceriam sóbrios e não teriam condições de
lhes atender.
MELANCIA– Símbolo da fecundidade devido ao
número elevado de caroços, muitas sementes.
MESA– Símbolo espiritual, tal como a Távola
redonda que foi construída com o traçado de Merlin preservador da tradição. Os
cavaleiros da Távola Redonda foram aqueles que saíram em busca do Santo Graal.
MOEDA– Simboliza riquezas.
MONTANHA- O símbolo da imortalidade. Ela é
um local onde se processam as revelacões ou a meta de uma longa busca para a
eternidade. Costuma ser um local de iniciacão e que corresponde simbolicamente
ao “Eixo do Mundo”. Alguns ritos funerários descrevem as almas dos mortos
subindo montanhas e no idioma assírio, o verbo morrer possui o significado de
“apegar-se à montanha”.
MONSTROS– Simbolizam os temores e incapacidades.
MORTE– As imagens da morte em sonho costumam
simbolizar uma transformação.
MORTO– No Egito, o morto ia renascer
espiritual.
NARIZ- Símbolo do discernimento.
NASCENTE– É um dos símbolos da energia.
NASCIMENTO- Simboliza o nascimento espiritual
ou o renascimento.
NATAÇÃO– Simbolizar um batismo purificador, um
encontro com as águas.
NOME
– Na
mitologia egípcia, quando Ísis obriga Ré a lhe dizer seu verdadeiro nome, ela
usurpa-lhe o poder.
ÓLEO,
AZEITE –
É um dos símbolos de força espiritual, luz e sabedoria além de ser dotado de
poderes especiais.
OLHO – Simboliza o pavor da tomada de
consciência. O Olho de Deus é uma imagem do Julgamento Final que costuma
aparecer em sonhos nos momentos de crise da vida, pois está passando por uma
grande provação. O deus solar Mitra costuma ser retratado como possuindo
inúmeros olhos espalhados por seu corpo.
PALÁCIO
– Relacione-se
ao fato de que o palácio era o ponto central do reino, para o qual os
interesses deveriam convergir.
PAIXÃO- É símbolo de uma qualidade de energia.
PÂNTANO – É símbolo do nosso inconsciente.
PAPAGAIO– É considerado como sendo um dos
símbolos de Maomé. Em algumas histórias árabes, ele simboliza uma espécie de
Hermes, que fala sempre a verdade, embora de forma um tanto dúbia.
PAPOULA – Apresenta uma forte ligação com
o Hades, com o sono e a morte.
PARAÍSO – Nos mitos primordiais era
considerado o Centro do Mundo.
PÁSSARO – Simboliza de modo geral as entidades
psíquicas de caráter intuitivo e mental. É um símbolo da transcendência. Na
alquimia, o pássaro encontra-se vinculado ao medo da morte, à separação da alma
do corpo. Existem representações medievais em que a alma deixa o corpo do morto
em forma de pássaro. Nos tratados alquímicos, aparece como um guia em direção à
experiência. O pássaro SIMORG é um pássaro mitológico de imensas proporções e
de cor preta que representa a alma coletiva de todas as aves. Na mitologia
germânica, os pássaros pertencem a Wotan e na mitologia greco-romana a Apolo
sendo que uma de suas características seria a capacidade de profetizar. Possui
ainda o simbolismo de que seja um anjo.
PATO – É um animal da terra, água e ar.
Ocidente, os gansos, estão ligados à figuras dos demônios e bruxas, pois estes possuem
pés de patos ou de gansos.
PAVÃO – É um símbolo da ressurreição e do
Cristo, tal qual a Fênix que também é considerada como sendo um símbolo solar.
Na mitologia grega é considerado como sendo um dos animais atribuídos a deusa
Hera. É ainda considerado como sendo um símbolo da imortalidade e da
totalidade, muito embora sua imagem esteja associada à vaidade.
PÉ- O primeiro homem criado segundo os
textos persas, chamou-se Gayomardo e era o homem cósmico que ao morrer, de seu
corpo brotaram todos os metais e de seus pés, plantas de ruibarbo, de onde
vieram o primeiro homem e a primeira mulher. Na mitologia, aparece anomalias no
pé, deformidade nos pés era uma característica dentre outros de Hefesto,
Wieland e Mâni sendo que todos os três embora aleijados, eram possuidores de
dons artísticos e criativos.
PEDRA- É uma matéria-prima feminina,
representativa das coisas sólidas e terrenas. A Pedra na simbologia alquímica
como representação da Pedra Filosofal, é um símbolo do centro e da totalidade,
que surge para transformar-se no Lápis, o fim da Obra que tal como o Cristo.
Uma vez concluída, a Pedra Filosofal é uma representação do sol e a lua, o rei
e a rainha. Ela era considerada o mediador entre os opostos e representa a
realização do Eu. As pedras preciosas simbolizam os valores duráveis.
PEDRA
ALARANJADA– o jacinto (erva, flor com cheiro de perfume francês), simboliza a
tristeza e a fidelidade.
PEIXES– Símbolo de Cristo, símbolos
transcendentais. O peixe tem um duplo aspecto, tanto de redentor como daquilo
que deve ser redimido. Leviatã também era um mostro que possuía por símbolo o
Peixe. No signo do zodíaco Peixes, encontramos dois peixes que nadam em
direções antagônicas, como uma representação do bem e do mal, do Cristo e do
Anti-Cristo. O peixe pode ainda simbolizar os instintos mais baixos. Em
diversos mitos, simboliza a revelação da Profunda Sabedoria.
PENA- Na Idade Média era o oráculo.
Quando alguém se encontrava perdido numa encruzilhada não sabendo para onde ir,
costumava-se soprar uma pena para ver qual era a direção indicada de acordo com
a posição como ela caísse. Simbolizam pensamentos e fantasias. Para os povos
primitivos são consideradas um símbolo de poder. O cocar de penas de águia
possuía uma simbologia mágica, e a coroa de penas é considerada pelos índios
como a coroa radiada dos monarcas.
PEREGRINAÇÃO– Os heróis costumam ser peregrinos e a
peregrinação costuma ser um símbolo da nostalgia.
PÉROLA– É considerado um símbolo do feminino.
As pérolas maceradas eram usadas como elixir da longa vida ou da imortalidade.
PESCADOR– Simboliza o salvador, o Sábio, uma vez
que ele é quem tira as coisas das profundezas da água.
PICA-PAU- É considerado um símbolo do
princípio paterno. Em Roma, era tido como um “Pater Familias” e no mito de
Rômulo e Remo, foi ele quem colocou o alimento em suas bocas por intermédio de
seu bico.
PISAR– No mito do devoramento do sol, os
heróis batem os pés no monstro .Na sua luta contra o monstro, Thor fura o fundo
do navio, e seu pé vai até o fundo do mar, simbolizando sua busca no
inconsciente.
POÇO- Na Mitologia Nórdica, Mimir é o
mais sábio dos deuses gigantes antigos, ele possui um Poço localizado na
segunda raiz da árvore Yggdrasil, que aquele que beber obterá mais sabedoria.
POMBA– Na tradição cristã, a pomba simboliza
o Espírito Santo e em contos de fadas, simboliza a mulher amante do tipo Vênus.
PORTA– Simboliza as oportunidades. Fechada
falta de oportunidade. Espiar na fresta ou ouvir atrás da porta é sinônimo de
inferioridade e fraqueza.
PORCO– Pode simbolizar inferioridade. Circe,
transformava em porcos os homens que a desejavam.
PRATA– Na alquimia a lua que está
constantemente à obscurecer e volta novamente à brilhar no céu. É o princípio
branco, o metal macio. A prata é um atributo da lua e por vezes de Vênus.
PRETA– A cor preta na mitologia significa o
noturno.
PUER
AETERNUS ou Eterno Jovem– Significa, nos mitos dos heróis que morrem cedo para que possam
renascer simbolicamente: Tammuz, Átis, Adônis e Cristo são alguns desses
exemplos representativos (ver em Jung, herói e em Mitologia, heróis: Tammuz,
Átis, Adônis, Bálder).
QUADRADO– É um símbolo da matéria, do corpo e da
realidade terrena.
QUADRIGA- É uma carroça conduzida por 4
cavalos, considerada um símbolo do tempo.
QUATRO- É considerado um símbolo da
totalidade.
RÃ- Hécate, a deusa com cabeça de rã é
uma deusa da terra, que tem poderes sobre a vida e a morte. Ela tanto é capaz
de envenenar como de dar vida à alguém. As rãs e os sapos tem sido associados
ainda a bruxarias, pois é comum que os encontremos como ingredientes
indispensáveis nas poções mágicas.
RAIO- é uma imagem-símbolo da arma divina,
além do arrebatamento repentino por uma paixão. (Sêmele em Mitologia – deusas,
ou ainda, Zeus em Mitologia, heróis).
RAMO- Símbolo da vitória.
RAPOSA- Na China e no Japão, é um animal
feiticeiro. Nesses países acredita-se que as bruxas, assim como as mulheres
histéricas, costumam tomar a forma da raposa. Ela pode ainda aparecer simbolizando
as almas penadas.
RAPTO- O ato de ser raptada nos remete ao
rapto de Perséfone, Djanira, Europa e Sabinas dentre outras personagens da
mitologia. Podemos encarar o rapto como símbolo de uma cerimônia ritual de
iniciação, de forma simbólica: o casamento, cerimônias que nos lembram o antigo
rapto mítico.
RATOS
–
Simbolizam a perda ou roubo de objetos ou afetos.
REBANHO– Simboliza a submissão.
REBIS- Na alquimia, simboliza o mercúrio.
RECIFE- É um símbolo de petrificação, com
consequente regressão.
RECIPIENTE- Na alquimia, é um símbolo do receptáculo
que transforma. O alambique para os alquimistas era o recipiente no qual se
fazia o trabalho alquímico de transformação. Podia ser ainda chamado de vaso ou
retorta. Usualmente, tratava-se de vasilhames de vidro cujo fundo era
arredondado para que pudesse caber num suporte de metal. Era submetido ao calor
e grande pressão. Na cabala é um recipiente.
REDEMOINHO- Simboliza numa evolução.
REGRESSÃO – Simboliza o retorno do indivíduo à
infância e aos pais.
REI
– Nas sociedades primitivas, ao rei ou ao chefe da tribo, eram atribuídas
qualidades mágicas. Na Coréia, os reis tinham a responsabilidade pelas
condições atmosféricas e caso chovesse em excesso ou mesmo, que houvesse uma
seca prolongada, o povo ou destronava ou matava o rei. Os suecos sempre
atribuíram ao rei o fracasso ou o sucesso de suas colheitas, tanto que o rei
Olaf foi oferecido em sacrifício a Odin, em consequência da escassez que houve
durante seu reinado. A morte do rei simboliza um período de crise e transição.
O futuro rei traz uma ideia de renovação.
RESSURREIÇÃO – As imagens de morte e
renascimento fazem parte da jornada do herói e apontam para o seu processo de
volta. É um símbolo ligado aos ritos para que se ressuscite, é necessário que
se tenha atravessado as trevas, passado pela morte, dessa forma se “eleva aos
céus”.
RINS– Simbolizam a força e a resistência.
RIO– É um símbolo de fertilidade, de morte
e de renovação.
ROCA– Simboliza o desenrolar-se do tempo,
dentro das tramas do destino.
ROCHA- Mitra por vezes aparece retratado
à meio corpo dentro de uma rocha, assim como Aschanes, o primeiro rei saxão;
querendo demonstrar o nascimento de ambos como à partir de uma rocha. Símbolo
da imutabilidade.
RODA- Símbolo do círculo que faz a volta
para o mesmo lugar. Tudo que vai volta. Íxion, da Mitologia, teve por castigo
ser posto sobre a roda, sujeito à sua própria sorte e em eterna repetição,
levando-o sempre ao ponto de origem.
POMBA
ROLA- Pássaro
símbolo da fidelidade conjugal.
ROMÃ- Fruta que simboliza o amor, da
vida e da morte. Na Roma Antiga, jovens recém-casados usavam coroas de ramos de
romãzeira. Na mitologia, Perséfone, após seu rapto, recusa qualquer alimento
enquanto no reino dos mortos, mas ao saber de sua libertação, acaba comendo
três sementes de romã que asseguram o seu retorno ao inferno e ao amante, por
três meses a cada ano. Perséfone, não é mais a donzela guardada por sua mãe.
ROSA- É considerada símbolo da mulher amada e
do amor puro.
ROSÁRIO- É considerada como sendo um
símbolo do eterno retorno.
ROUPAS- Em vários cultos, a mudança de
personalidade é expressada através da mudança de vestes.
RUTURA- Simboliza em seu movimento
ascendente, evolução.
SAL- É considerado um símbolo do
conhecimento. Na alquimia, ele é um princípio de Eros, pois é através da
experiência dos sentimentos que advém a sabedoria; e a forma “SAL DA SABEDORIA”
deriva do fato de fornecer ao indivíduo um profundo poder espiritual. Para
alguns alquimistas, era o único elemento capaz de combater o demônio. Elemento
de sacrifício, purificação, transformação e mistérios, o sal é uma parte do mar
e contém em si o amargor do mar. Existe uma associação entre lágrimas,
tristeza, desapontamento, perda e sal. Em Latim significa “espírito ou
gracejo”.
SALAMANDRA – É um símbolo da transformação
psíquica.
SALGUEIRO – É uma árvore que é considerada um
símbolo da morte.
SALIVA – É considerada um símbolo da criatividade.
SALMÃO – É um símbolo de sabedoria e de
conhecimento do futuro, além da vitalidade saudável.
SANGUE – É símbolo da parte emocional da alma
humana, simboliza também o pacto entre o indivíduo e os poderes divinos ou
demoníacos. Elemento extremamente precioso e potente, corresponde a própria
vida da alma, assim como a poção da imortalidade.
SANTUÁRIO– Quando essa imagem aparece em sonhos,
pode estar se referindo a algum segredo de propriedade.
SARÇA- Um arbusto, ou árvore ardendo em
chamas, descrito na Bíblia. O aparecimento dessa imagem pode estar simbolizando
a presença divina.
SATANÁS– É um símbolo daquele que é considerado
como sendo um adversário, posto que é banido de nossa aceitação. É uma imagem
de sombra.
SHEKINÁ– É um símbolo cabalístico. È uma
palavra hebraica que significa a morada de Deus.
SEGRÊDO– É considerado como sendo um símbolo do
poder, uma vez que estar de posse de um segredo, significa obter poder sobre as
pessoas que se encontram envolvidas com ele.
SEIO- É símbolo da maternidade, da
proteção e da suavidade.
SELO– Simboliza a posse sobre algo ou alguém.
SEREIA- São entidades mitológicas, filhas
do deus marinho Fórcis ou de Aqueloos e que eram divindades que se pareciam com
ninfas que atraíam com seus cantos os navegadores, levando-os ao naufrágio para
que fossem devorados por elas. Habitavam os rochedos escarpados e eram metade
mulheres e metade peixes. Na mitologia germânica, eram chamadas de loreley. É o
resultado autodestrutivos e opressivos, de uma vida guiada pelos instintos; armadilhas
criadas pelos desejos e as paixões, não são fundamentadas no amor, mas no
desejo de obter poder.
SERPENTES – Associado à sabedoria, à cura e ao
auto-conhecimento . O mito da tentação da serpente no jardim do Éden, refere-se
a necessidade de autorealização do homem. Representa também o princípio sedutor
da mulher. Na Antiguidade, era o símbolo da terra.
SETA
– É
um símbolo que indica direção da onda de energia. Cupido ao lançar suas
flechas, dá origem à uma torrente de energia que se direciona como um projétil
à um outro que se transforma à partir daí, no receptáculo de nosso acometimento
de paixão repentina.
SETE
– O
número sete indica mobilização para levar adiante uma missão. Ele é mágico e
sagrado em mitos, contos de fadas e crença popular. É um número que significa
perfeição, além de um ciclo completo de tempo. Ele une simbolicamente o céu e a
terra, o masculino e o feminino, as trevas e a luz.
SETENTA- Esse número é um símbolo da
totalidade.
SIMORG– É um pássaro mítico.
SINO – É o símbolo de uma anunciação de
um momento decisivo. Os sinos costumam também ser utilizados para afastar
espíritos malignos.
SOL- Símbolo de criação. Personifica-se em
figuras de heróis com atributos solares. Os gentios consideravam o sol como o
deus dos cristãos e para os maniqueus, era a própria representação do deus,
está sempre associado tanto à divindade como ao governante. Nas catacumbas era
comum encontrar-se símbolos solares daí que a cruz gamada, que corresponde a roda
solar, é encontrada sobre o hábito do Fossor Diógenes, no cemitério de Pedro e
Marcelino. O nascer do sol e se pôr para renascer outra vez. No Japão, o micado
ou dairi era considerado uma encarnação da deusa do sol, ele era o Imperador
Espiritual da Pátria e se arrogava uma autoridade sobre todos os outros deuses
locais. Na astrologia, constitui-se na mais alta expressão da individualidade.
SOLIDÃO– Simboliza o desenvolvimento individual
e particular da personalidade.
SOMBRA- Símbolo dos aspectos obscuros,
reprimidos e negligenciados da personalidade que não encontram acolhimento.
SOPHIA– É a sabedoria divina.
TABU– Simboliza tudo aquilo que de uma certa
forma se torna intocável.
TAO- Simboliza a totalidade e a ordem
do universo.
TAPETE– Para as tribos nômades que não possuíam
um território fixo ele era visto como um símbolo de sua pátria, proteção contra
qualquer influência maligna que lhes adviesse de solo estranho.
TARÉ
– Pai
de Abraão, que era marceneiro.
TARTARUGA– É considerada um símbolo da totalidade.
TATUAGEM- É um símbolo de criação de um
vínculo mágico entre o seu possuidor e a imagem que foi gravada em seu corpo.
TEAR- É um símbolo da estrutura e do
movimento do universo.
TESOURO- A imagem do tesouro simboliza o
renascimento, a busca do indivíduo por sua totalidade. O tesouro que o herói
busca é ele mesmo renascido, depois de sua viagem ao mar do inconsciente, da
luta contra o dragão ou a baleia, sua mãe, de onde sai liberto de seus
conflitos interiores, encontrado o seu eu interior e pronto para viver sua
totalidade.
TIGRE- É um símbolo das emoções negativas
destrutivas.
TONSURA- Na Antiguidade era comum o ritual
de oferecimento dos cabelos às deusas da lua, num gesto simbólico de
oferecimento de sua feminilidade e fertilidade. Em vários ritos era o despojamento
do aspirante, o gesto de entrega e o abandono da vaidade, exemplo: as freiras
católicas.
TOURO– Mitra, que era chamado de Jovem,
possuía um séquito de deuses jovens com cabeça de touro, que eram um
desdobramento dele mesmo, a divindade maior. O abate do touro significa uma
violação da lei. O animal representa o instinto e a proibição. Símbolo de
renascimento. Mitra carrega o touro vencido, numa representação do pai, do
monstro, gigante e animal perigoso. O touro é um símbolo da fecundidade, e
Júpiter coabitou com Deméter, a deusa da fecundidade, sob a forma de um touro.
TRAVESSIA– Em sonhos, a travessia de um limite,
de uma fronteira ou de um curso d`água, simboliza as mudanças de uma identidade.
TREM- De um modo geral, simboliza as
atividades compulsivas ou habituais.
TRÊS– É um número sagrado que costuma estar
simbolizando o princípio divino.
TRIÂNGULO– A trindade simboliza um processo de
desenvolvimento que se desenrola no tempo. É um processo dinâmico que implica
em crescimento, desenvolvimento e movimento no tempo. O triângulo apresenta-se
como dois opostos que unem-se no alto por um terceiro elemento. A união da alma
com Deus, a união de Shiva e Shakti.
TRIGO- É um símbolo da morte e
ressurreição pela sua ligação com Deméter. No culto da deusa, na Grécia, a
espiga de trigo é conhecida como “sua filha”.
TRINDADE – É considerada um símbolo da
criação da consciência. O pai e o filho gerando um terceiro elemento que os
concilia, o Espírito Santo.
TRONO- O simbolismo do trono é de
entronização ou de tornar-se uno com deus.
UM- Simboliza o princípio, o começo.
UMBIGO– Em alguns países é considerado
sagrado, sendo que os japoneses possuem o hábito de preservar o cordão
umbilical com muito cuidado e enterrá-lo junto ao morto.
UROBOROS– Símbolo da origem da vida, é a
serpente que come a própria cauda. Simboliza ainda o útero e o paraíso, onde
ainda não foi feito nenhum tipo de diferenciação ou separatividade.
URSO– Divindade cultual mais antiga do mundo
que é considerada como sendo um símbolo do inconsciente. Em Hokkaido no Japão,
os caucasóides conhecidos como Aino, cultuavam o urso.
VACA- Como símbolo materno encontra-se
nas mais diversas formas e variações da Hátor-Ísis. É um símbolo de fertilidade
e renovação.
VALE- Simboliza um local que pressupõe
transformações.
VAMPIRO– Simboliza o cansaço e da queda de
energias como uma resultante da proximidade de pessoas sugadoras de energia.
VARA- A vara de aveleira simboliza a
sinceridade e a objetividade.
VAU– É um símbolo de um momento na vida em
que se tem que fazer uma travessia, um rito de passagem.
VEGETAÇÃO– Simboliza o desenvolvimento e ciclo da
vida.
VELA– É o símbolo da luz, clareza da mente.
VELHA(O)– Símbolo de sabedoria.
VENTO– É um dos símbolos do poder espiritual.
Nos mitos ocorrem nascimentos em função do vento, o dos abutres egípcios e das
éguas da Lusitânia. Nas sagas alemãs, o vento era um caçador de donzelas e no
mito de Wotan diz-se que durante as tempestades ele perseguia a noiva do vento.
Os centauros da mitologia grega, são considerados como sendo os deuses do
vento.
VERMES- São um símbolo da putrefação.
VÉU- é um símbolo que representa o
apoio da mãe.
VINHO– É considerado um símbolo do sangue de
Cristo no simbolismo cristão da Missa. Nos ritos de Dioniso compartilha com o
sangue de Cristo da qualidade de reconciliação e comunhão.
VISCO– É um parasita. Antigamente era usado
como um medicamento contra a infertilidade. Para os druidas, quando o visco
crescia numa árvore, era considerado um sinal de santidade da árvore.
nossas fontes: dicionariodesimbolos.com, simbolosinformais.com, mitologias.com,
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