sexta-feira, 2 de junho de 2017

Alguns Símbolos e seus significados.


OS SÍMBOLOS.
O termo símbolo, designa um tipo de signo que representa algo: religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria etc. EX: a cruz que representa o cristianismo. Charles Sanders Pierce desenvolveu uma classificação geral dos "símbolos" e que é sempre algo que representa outra coisa (para alguém). É um elemento no processo de comunicação. Existem símbolos que são reconhecidos internacionalmente e outros são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto, pode ser também um objeto que substitui, representa, ou sugere algo. A pessoa deve conseguir fazer a interpretação do seu significado. Os símbolos mais antigos que se sabe, têm 60 mil anos e foram desenhados em cascas de avestruz e foram encontrados na África do Sul. A semiótica é a disciplina que estuda os símbolos e a semântica estuda o simbolismo na linguagem das palavras; a psicanálise analisa os simbolismo na interpretação dos sonhos.

ALGUNS SÍMBOLOS.

ABELHA– Era um símbolo da realeza no Antigo Egito e dizia-se que esse inseto havia sido gerado a partir das lágrimas de Rá, o deus-sol egípcio. Sua imagem é a de símbolo da alma. Os opostos bem/mal, também se encontram simbolizados nela. O mal encontra-se simbolizado pelo ferrão e o bem pelo mel.

ABLUÇÃO – A imagem da lavagem das mãos, simbolizando a necessidade da extinção da culpa, como num ritual de purificação em que a pessoa tenta se libertar da própria sombra.

ABISMO– Ele é o campo das forças desconhecidas do inconsciente, do potencial que está adormecido e que precisa acordar. Em sonho se refere a algum medo que temos de enfrentar.

ACÁCIA - árvore que significa a inocência, símbolo da Maçonaria. Representa a inocência ou pureza, a segurança e a certeza.

ADAGA - É considerado um instrumento de imolação(morte) além de ser um símbolo do fogo, da luta.
AGRICULTURA– Símbolo da união dos quatro elementos: a terra, o fogo (calor), a água e o ar, necessários a germinação da semente. A terra gera uma nova vida.

ÁGUA– Toda a vida vem da água. Nos mitos dos heróis ela está sempre associada ao seu nascimento ou renascimento: Mitra nasceu às margens de um rio, enquanto que Cristo “renasceu” no Rio Jordão. Ela sempre reporta à origem. Associada ao banho e ao batismo. É um dos quatro elementos, é um símbolo do sentimento. As emoções se encontram representadas na água. As ondas do mar correspondem ao movimento dessa mesma emoção.

ÁGUA-BENTA– É um símbolo do divino. O uso da água-benta é passar por um processo de purificação de um mal psicológico ou moral.

ÁGUIA– Animal solar, é o pássaro dos reis e dos líderes. A águia é considerada o rei dos pássaros, o desejo de poder, a elevação espiritual, os altos vôos. Na Mitologia grega, está associada à Zeus, o deus maior do Olimpo; na mitologia germânica à Wotan, o deus maior do Válhalla; no mito cristão, ela é um símbolo de São João.

ÁLAMO– árvore cumprida funerária, é um símbolo da dor e do sacrifício. Os álamos pretos costumam ser consagrados à deusa da morte e podem ser considerados como um símbolo da morte. Hércules usou uma coroa feita com seus ramos ao descer ao inferno. Leuce, que foi amada por Plutão, foi transformada em álamo pelo deus e colocada à entrada do sub-mundo para que esse pudesse conservar junto a si a sua amada.

ALEIJÃO ou aquele que possui uma DEFICIÊNCIA FÍSICA– O aleijão nos mitos era visto como um ser de sabedoria e sua deformidade aparecia como sinal de iniciação. A sua imagem encontra-se vinculada a dos heróis e a das pessoas que possuem um destino incomum, um exemplo são os cabiros (gênios benfeitores) filhos de Hefesto.

ALFAIATE – Símbolo de poder de transformação do homem, dando-lhe uma nova atitude, uma força ligada à inteligência e à habilidade de lograr os outros. O alfaiate é aquele capaz de criar uma nova persona ou máscara para o indivíduo em sociedade.

ALGAS – Simboliza todas as formas de proteção.

ALHO - Símbolo da proteção contra os poderes maléficos. É comum o uso do alho para afugentar cobras, vampiros e bruxas, tudo por causa do seu odor.

ALIANÇA– É um símbolo dos compromissos e dos acordos que se possa fazer. O anel é considerado como um símbolo de União.

ALTAR– É o local reservado para a prática de sacrifícios e orações aos deuses. Espaço sagrado, local reservado para o culto.

AMARELO– Está associado ao ouro, à luz do sol; é um símbolo da eternidade, da criação, da transfiguração e da meta a ser alcançada na busca espiritual. É a cor da maturidade. É considerada a cor da terra fértil e da harmonia entre os princípios masculino e feminino. No islã, o amarelo ouro é a cor dos homens sábios e na China é a cor do imperador.

ÂMBAR – Pedra considerada como sendo um símbolo da atração solar e da energia espiritual. Desde a antiguidade ela costuma ser usada em amuletos, ornamentos e estátuas. Sua cor deriva do amarelo e do negro, relacionando-se a integração da luz e da sombra.

AMEIXA– A sua flor é considerada como sendo um símbolo da imortalidade. É uma fruta que representa o feminino.

AMÊNDOA– Essa fruta tem uma casca que quando quebrada mostra o caroço que é o alimento. É um símbolo daquilo que é essencial, do espiritual, do valor pela aparência. Para os hebreus é um símbolo de vida nova, e o termo hebraico que designa luz, significa também amêndoa ou amendoeira.

AMETISTA– Simboliza a humildade.

ANCIÃO- Símbolo da sabedoria conquistada através da experiência, da vida e do tempo. Sugere aquele que já não possui mais o que aprender posto que já passou por toda a gama de situações humanas. A imagem de um ancião sugere o arquétipo do Velho Sábio.
AMPULHETA: Emblema do tempo e da morte.

ÂNCORA– Símbolo de estabilidade, firmeza e de tranquilidade, assim como em seu sentido negativo, pode estar associada as amarras, ao atraso na evolução e a cristalização.

ANDORINHA– Ave migratória que parte no inverno, mas que tem assegurado o seu retorno no verão. Símbolo do eterno retorno, das situações cíclicas que desde o início sabemos o final, posto que são repetitivas.

ANDRÓGINO– Símbolo da totalidade, do alfa e do ômega. Masculino e feminino juntos unidos em um único ser. Na alquimia, esta imagem era representativa de Mercúrio.

ANEL– Símbolo de união, enquanto que em seu aspecto negativo, representa a escravidão, posto que tanto une como isola. Sua forma em círculo, pressupõe o infinito, aquilo que não tem início nem fim. O sentimento que se possa ter em relação a ele é que vai apontá-lo como símbolo de um grilhão ou de uma União significativa. Quando um homem oferece um anel à uma mulher, simbolicamente, ele está declarando, mesmo que de forma inconsciente, que deseja ligar-se à ela não como um caso de amor superficial, mas como uma conexão.

ANÊMONA– Animal do mar que parece uma flor. É considerada como sendo a flor de Adonis uma vez que o sangue que jorrou de sua ferida ao ser morto, transformou-se na flor. É um símbolo do efêmero, do que possui vida curta, como o deus ao qual nos mitos encontra-se vinculada.

ANIMAL– Simboliza os poderes do inconsciente e o nosso lado ligado aos instintos. Por vezes o animal aparece simbolizando o processo de individuação, que em sua origem, constitui-se num instinto natural do ser humano.

ANJO– Simboliza uma mensagem positiva de poder dos conteúdos espirituais, mais especificamente, os poderes curativos do inconsciente. São considerados como sendo mensageiros entre o plano divino e o terrestre, fazem parte daquilo que poderia ser chamado de exército de Deus.

ANTIMONIO– Parece uma pedra prata. É um elemento químico. A sua cor é o cinza e simboliza o estado de ser quase perfeito. Foi usado na antigüidade como medicamento.

ARANHA– É considerada na índia símbolo da Ordem Cósmica, assim como a tecelã (maya) do mundo sensível. É a Criadora Cósmica e a senhora do destino; contém em seu símbolo a obsessão por seu centro.

ARCA– Símbolo do feminino. Nos mitos dos heróis, uma viagem em que são trancados numa arca e entregues ao próprio destino, passando por um processo que corresponde a um renascimento.

ARCO E FLECHA– O arco pode ser ainda um símbolo da tensão causada pelos desejos humanos. É considerado ainda um símbolo do destino.

ARCO-ÍRIS– É um símbolo do sentimento ou da ligação de Eros. Representa a ponte entre o humano e o divino. Para os hebreus é a aliança de Deus com seu povo; para os chineses, a ponte de União entre o céu e a terra; para os gregos, é a representação de Íris, a mensageira dos deuses. Em todos os povos possui uma simbólica relacionada à imagem da ponte capaz de ligar o mundo sensível ao supra sensível. Essa imagem em sonhos, simboliza a proximidade de felizes acontecimentos, resultantes da própria renovação cíclica da vida, ou da União do inconsciente com o consciente, a fusão dos opostos na psique. Os budistas o consideravam como sendo símbolo do nascimento de uma divindade.

ARMINHO– Tipo um esquilinho ou doninha. É considerado um animal símbolo da pureza.

ARQUEIRO– Simboliza o desejo de posse.

ARROZ- É considerado o alimento da vida e da imortalidade. No Oriente, é um símbolo da abundância e no Ocidente, simboliza a felicidade e a fertilidade.

ÁRVORE– Arvore do Mundo de toda a criação; está plantada no meio do Jardim , no centro do Éden. É um símbolo de centralização da psique individual, e que pode ser visto como o sustentáculo do mundo. Entre os celtas, o culto do carvalho pelos druidas é bastante conhecido; em Uppsala, a velha capital religiosa da Suécia, havia um bosque sagrado onde todas as árvores eram consideradas divinas; os eslavos cultuavam árvores e bosques sendo que esse culto ocupava uma posição de destaque entre os cultos druidas e lituanos. Divindades femininas eram veneradas como árvores, o culto das árvores e florestas sagradas. Na Coréia, acredita-se que as almas daqueles que morrem de peste ou à beira da estrada, assim como as mulheres que morrem de parto instalam-se nas árvores; enquanto que na China, é costume se plantar árvores sobre a sepultura para fortalecer a alma do morto. Os Xamãs enterram seus mortos em troncos e o sepultamento em árvores tem o simbolismo de “renascer.” Para os maoris, tinha uma relação com o próprio destino dos homens, na queda do umbigo enterravam num local considerado sagrado e era plantada uma árvore simbolizando a vida para a criança.

ASA– Simboliza a liberação de uma carga, a leveza, a espontaneidade, a elevação ao sublime.

ASCENÇÃO– Essa imagem é símbolo da renovação do consciente. É a renovação da Luz, que enfrentando a escuridão pode voltar a brilhar com maior intensidade. É um símbolo da elevação da alma para o céu.

ASNO– Simboliza a perseverança, a estupidez, a melancolia. É um dos animais de Dioniso assim como de Saturno e possui qualidades saturninas. Ser transformado em asno implica ser dominado por essas qualidades, ter caído sob o impulso de um complexo específico que impõe tal comportamento. O filósofo Lúcio foi transformado num asno, o animal odiado por Ísis que mais tarde é desencantado e iniciado nos mistérios da deusa da lua egípcia. O baú-berço de Dioniso era puxado por um asno.

ATANOR– Recipiente tipo um forno para alquimia. Para os alquimistas, era onde se operavam as transmutações alquímicas, um tipo de recipiente onde se processavam as transformações.

AURORA- Simboliza as promessas e possibilidades de luz e de completude; ela é a esperança que embora possa esmorecer sempre volta a vida.

AVELEIRA– Árvore da avelã. Símbolo da constância e da paciência, é uma árvore da fertilidade, por vezes associada à prática da magia.

AVENTAL– É um símbolo de proteção e do trabalho.

AZEITE– É um símbolo de força espiritual e luz, e é dotado de poderes especiais uma vez que costuma ser utilizado para unção. O dito de que o azeite e o vinagre não se misturam falam-no simbolicamente de suas qualidades especiais, uma vez que o vinagre é símbolo da baixa qualidade.

AZEVICHE- É uma rocha negra fóssil formada pela pressão oceânica. Símbolo de proteção contra o mal.

AZUL– É a cor do princípio masculino, o Yang e pode simbolizar um desapego aos valores do mundo, assim como um excesso de passividade, é a cor do céu.
BAÇO – Órgão do corpo humano, que possui a simbólica de versatilidade.

BALANÇA– É um símbolo da justiça, que é associado a deusa Têmis, filha de Urano com Gaia. É o símbolo do sígno zodiacal de Libra. Existe ainda uma associação entre a balança e a morte, pois no Egito a alma dos mortos era pesada por Thot numa balança, em cujos pratos era colocado uma pluma e o coração do falecido. Se o prato em que estava o coração fosse mais pesado do o que continha a pluma, o morto era considerado como sendo culpado por seus pecados.

BALEIA– A luta do herói contra a baleia ou qualquer outro monstro marinho se constitui num símbolo da luta pela libertação da consciência do eu das ligações com o inconsciente e a sua salvação. A saída do ventre da baleia significa um renascer ou uma ressurreição, tanto que o símbolo da baleia é comum a vários ritos de iniciação.

BAMBUS– Em decorrência de sua flexibilidade, simbolizam a sabedoria feminina, vegetativa e desarticulada. É considerado como sendo um símbolo do inconsciente e das suas profundezas.

BANANEIRA– É considerado um símbolo de bom augúrio, além de simbolizar a fragilidade, pela flexibilidade.

BANHO– É o símbolo de uma transformação, purificação, renovação e renascimento tanto que o batismo cristão também é entendido como uma limpeza e separação do pecado e expulsão dos maus espíritos.

BARBA– É um símbolo de virilidade e sabedoria, uma vez que só os homens a possuem, os sábios deixavam suas barbas crescerem. Na Antiguidade, as imagens de animais com barba simbolizavam que se tratava de um animal cerimonial e simbólico posto que a barba era considerada sagrada nessas imagens.

BARBEIRO– Pode simbolizar um sacerdote iniciador. Ele sempre vai nos remeter aos ritos de iniciação, uma vez que está relacionado ao corte de cabelos.

BARCA– Simboliza o transporte da alma, o carregador de almas, um rito de passagem para o outro mundo. O barco lunar hindu carrega as almas para a nova encarnação, e possui uma associação com o ciclo lunar e com as deusas da lua, que detém o poder da vida, da morte e do renascimento, através da qual é conferida ao indivíduo a imortalidade. Nos mitos, o barco solar acompanha o sol até o além, é o meio transporte para o inconsciente.

BASILISCO– é uma serpente fantástica. Dizem que as folhas desse vegetal possuem poderes mágicos. O animal desse nome era um réptil capaz de matar através de seu olhar, tanto que é considerado como sendo um símbolo da morte, o que o associa ao simbolismo de Medusa.

BASTÃO– Simboliza poder, julgamento e comando e é ainda associado a caminho, como um princípio de direção do inconsciente. O bastão do Bispo é um símbolo da autoridade da doutrina que mostra o caminho e que fornece as decisões.

BATIDAS NA PORTA– A imagem em sonhos de batidas persistentes na porta simbolizam conteúdos que foram deixados de fora da vida e que desejam ser ouvidos, solicitando sua participação na consciência.

BATISMO- A BENEDICTIO FONTIS, o batismo na Igreja, representa a purificação do ser humano e sua transformação num novo ser espiritual. Psicologicamente, a sujeira ou pecado lavados pelo batismo podem ser compreendidos como inconsciência, as qualidades de sombra das quais não temos consciência e portanto não nos damos conta. A imersão na água, contato com a água possa ser levado a um estado de regeneração. A imagem do Dilúvio pode ser associada em termos psicológicos, com a imagem do batismo. A morte de Cristo na cruz é uma simbólica que se assemelha à do batismo, posto que a crucificação corresponde à uma regressão à mãe, ao inconsciente, que possibilita ao herói o seu renascimento.

BERÇO– É uma imagem que costuma simbolizar o seio materno ou o útero, embora por vezes apareça simbolizando uma viagem.
BÉTULA– É o nome de uma árvore que na Rússia simboliza a donzela, e que também muitas vezes aparece como símbolo da lua ou do sol.

BIBLIOTECA– Imagem que representa um acúmulo de conhecimentos herdado não apenas pelo indivíduo, mas também pelo coletivo, e que é um símbolo do depósito do esforço individual.

BICICLETA– Meio de transporte onde o próprio ego é o responsável não apenas pela direção, pelo rumo tomado, como pelo equilíbrio para que posa prosseguir em movimento até a sua meta. É um meio de locomoção solitário e individual, o que faz dela, um símbolo da autonomia e do equilíbrio. Essa imagem nos reporta ao processo de individuação.

BIOMBO– Essa imagem em sonhos simboliza de um modo geral que o problema que está sendo apresentado, ainda se mostra de uma forma velada.

BOCA– É considerada um símbolo da força criadora, muito embora ela tanto tenha o poder de destruir como o de criar através do uso da palavra. Existe uma associação entre fala, boca e fogo, daí que se pode dizer em relação as palavras proferidas, que elas são inflamadas, pois a fala assim como o uso do fogo, é um derivativo do uso da energia psíquica.

BODE– No Oriente, os demônios aparecem em imagens com a pata fendida do bode. É considerado um símbolo de THOR, além de ser considerado um símbolo da fecundidade. O bode é a montaria de Agni, o deus regente do fogo para os vedas, daí que ele é considerado como sendo um animal solar. O termo bode expiatório, simboliza o indivíduo sobre o qual recaem as projeções do mal que os outros gostariam de executar, mas que não ousam.

BOI– No Cristianismo, São Lucas tinha como símbolo o boi, é considerado como sendo um símbolo da bondade e da calma. Na China, o boi em argila é um símbolo do frio, além de ser um símbolo yin e os gregos o consideravam sagrado posto que era objeto de imolação.
BOLHA– Essa imagem simboliza os sonhos e os pensamentos, em função de sua imaterialidade.

BORBOLETA– Simboliza o ar, enquanto elemento da psique. É considerada um símbolo de transformação e de um novo começo.

BOSQUE– É o símbolo de uma área inconsciente, um lugar escuro onde vivem os animais e os instintos. A imagem do bosque proibido por vezes aparece em substituição à imagem da árvore-tabu, adquirindo as propriedades desta.

BRAÇO– Essa imagem simboliza poder e força.

BRANCO– Simboliza a luz do dia, a claridade e a ordem, podendo ser um símbolo positivo ou negativo, conforme a situação como se apresente. Pode ser considerada a cor da manifestação divina; um símbolo da consciência.

BRONZE– Esse metal é considerado um símbolo da incorruptibilidade.

BRUXAS– A bruxa é a deusa-mãe negligenciada, a Deusa da Terra, a Deusa-Mãe em seu aspecto destrutivo, era o poder de destruição e morte da deusa da lua, a face materna negativa e sombria. Na Idade Média, as mulheres histéricas eram tidas como bruxas e acabavam na fogueira, posto que elas personificam nossos próprios temores e incapacidades contra os quais temos que lutar. É um impulso instintivo profundo que se caracteriza pela preferência por um ninho confortável.

BUFÃO– É um símbolo da consciência irônica e que mostra sempre o outro lado da realidade, as duas faces de uma mesma moeda.

BURACO– É um símbolo do inconsciente, ele é o acesso aos conteúdos aos quais não se tem acesso e pressupõe a origem, a matriz.

CABAÇA– É um símbolo do feminino que é análogo ao ventre materno e que se encontra associado a noção de recipiente, vaso, receptáculo.
CABEÇA– A imagem da cabeça coberta é um símbolo da invisibilidade ou da morte e o hábito das freiras de usarem véu tem essa conotação.

CABEÇA PARA BAIXO– É um símbolo do vencido e representa as nossas derrotas anteriores. É o estado de suspensão entre os opostos, quando não existe integração nem meio termo.

CABELOS– São considerados fonte de poder mágico, o ato de cortar os cabelos e sacrificá-los significa frequentemente um renunciar e um renascer. O corte do cabelo ou da barba é frequentemente associado a um escalpo do ser humano, o que equivale a mudança, um símbolo de transformação e desde a antiguidade o corte de cabelo (tonsura) estava ligado à consagração nos ritos de iniciação, era de entregar os cabelos. Anéis de cacho de cabelo guardados como lembrança, são tidos como amuletos que ligam uma pessoa a outra. Pela teoria da magia contagiosa, quem tiver de posse tanto de cabelos como de unhas humanas, pode exercer influência sobre a pessoa da qual os mesmos foram cortados. O cabelo é com freqüência associado à força vital e ao próprio destino. Na Rússia, somente às mulheres virgens era permitido que usassem uma trança grossa posto que após o casamento só poderiam usar duas tranças.

CABRITO– É um símbolo do renascimento com ascensão ao divino. A cabra é tanto o símbolo da iniciadora como da ama de leite, uma representação da mãe.

CAÇA- A imagem de uma caçada pode estar simbolizando a agressão. Essa imagem pode ainda representar a busca pela vida espiritual. A vida dos jovens gregos ligada a caça possuía uma simbólica de iniciação, ligada à Artemis.

CACHOEIRA– Simboliza o movimento contínuo sem alteração da forma, o próprio correr da vida sem que o núcleo da existência seja modificado.

CACHORRO- Na antiguidade era tido como o guardião da vida eterna. Em várias culturas antigas a imagem do cão estava ligada à simbólica da morte, na Pérsia antiga, os cães alimentavam-se dos cadáveres dos mortos e na Rússia era costume levar um cão junto da cama do moribundo para que recebesse alimento de suas mãos, alimento esse que garantia que o cão servisse de guia da sua alma para o outro mundo. Hécate, a deusa do nascimento e que estava relacionada ainda à magia, a iniciação e a morte, recebia sacrifício de cães. Nos túmulos romanos era comum encontrar imagens de cachorros e Cérbero era o famoso cão do Hades, o mundo do post mortem que correspondia a uma espécie de purgatório. Na Grécia, o cachorro pertencia também a Esculápio, o responsável pelas curas, pela sua capacidade de se curar por meios próprios, ingerindo grama. No Egito, era considerado como sendo um símbolo de Anúbis, o deus com cabeça de chacal e que era um guia para o mundo inferior. Pela sua capacidade de adaptação ao homem, costuma ser um símbolo da fidelidade no relacionamento.

CADÄVER- Em sonhos, o aparecimento de cadáveres de odor desagradável, que teve que ser exumado, pressupõe severas repressões.

CAIXA- É considerada como sendo um símbolo feminino, uma imagem do inconsciente, da mãe, da matriz.

CAJADO- Assim como o bastão, é um símbolo de direção, de comando e de poder. No entanto, o cajado do pastor quando partido, indica que houve perda de uma atitude de inocência.

CALCANHAR– Simboliza o apoio e o equilíbrio do ser humano, e um calcanhar desprotegido pode ser representativo de um ponto frágil, capaz de minar a base e o equilíbrio do ser humano, levando-o à derrota, tal como no mito de Aquiles, que foi morto em consequência da vulnerabilidade representada por essa parte de seu corpo.

CALDEIRÃO– É um símbolo que pressupõe mudança, regeneração, iniciação e ressurreição. É o vaso que possui a simbólica de possuir poder para transformar o material em espiritual, o mortal no imortal. É o recipiente onde se cozinha o caldo da regeneração. No caldeirão das bruxas tanto eram cozidos o remédios como as poções venenosas, através de um movimento circular, típico do feminino, e que se encontra em conexão com as fases da lua.

CÁLICE– O cálice normalmente está relacionado com a imagem do Graal, que é a taça mística na qual segundo a tradição, Jesus Cristo bebeu na Última Ceia com seus discípulos e na qual disse: “Bebei dele todos, pois isso é o meu sangue, o sangue da Aliança(…)”. A história do Graal provém da tradição celta e é o recipiente feminino que contém a substância da alma essencial da qual o espírito emana. Nas culturas egípcia, indiana e hebraica existe uma analogia entre cálice e coração, pois o coração seria um cálice alquímico que elabora a vida. Segundo afirma a lenda, José de Arimatéia recolheu a água e o sangue que escorreram da ferida no flanco de Jesus aberta por um centurião, e depositou no Cálice Santo (GRAAl). Depois do desaparecimento físico de Cristo, o Santo Graal é levado para a Bretanha por José de Arimatéia e Nicodemus.

CAMA– É um símbolo de intimidade, daquilo que nos é pessoal, é o local onde dormimos e vivemos nossos sonhos, o local onde participamos da vida de nosso inconsciente. Está ainda relacionada à intimidade do amor, sendo um local pessoal.

CAMPO– Simboliza todas as características opostas ao inferno, podendo portanto ser considerado um símbolo do Paraíso. Em função dessa sua simbólica, vários cemitérios costumam chamar-se “Campo Santo”.

CANA– Simboliza a flexibilidade.

CANDELABRO– Símbolo da luz espiritual, é uma derivação da árvore sagrada, um símbolo da cabala hebraica.

CAOLHO– Símbolo da clarividência através da concentração de poderes num só olho.

CAPACETE– Simboliza a invisibilidade.

CAPUZ– Símbolo da invisibilidade.

CARACOL– Simboliza a regeneração periódica.

CARNE– Simboliza a verdade nua e crua. É associada ainda com a vestimenta do esqueleto, já que ela é uma vestimenta adquirida pela alma durante a descida pelas esferas planetárias.

CARNEIROS– O carneiro era visto como símbolo do poder masculino. É ainda um símbolo de Agni, o deus do fogo dos vedas, a sua montaria. A imagem em sonhos de numerosos rebanhos de carneiros, enfatiza a brandura, pela inocência que é característica desse animal.

CARPINTEIRO– A imagem do carpinteiro aponta para o símbolo do criador, aquele que é capaz de criar e moldar através da madeira, que oriunda da árvore, um símbolo do pai gerador. Taré, pai de Abraão foi um bom marceneiro; Tvashtar, pai de Agni, um ferreiro e carpinteiro; Hefesto, o pai de Hermes era carpinteiro, ferreiro e escultor; José, pai de Cristo, carpinteiro; Ciniras, pai de Adônis, carpinteiro.

CARREGAR– A imagem em sonhos em que o ego está carregando alguma coisa, tem a ver com a via-crucis de Cristo, o carregamento do touro por Mitra, Sansão carregando os pilares de Gaza ou Hércules carregando as colunas até o lugar onde morreu. A cruz ou qualquer outra coisa que o ego onírico carregue, representa um aspecto ele mesmo ou seja, simboliza a totalidade do ego a sua plenitude.

CARRO– É considerado um símbolo da consciência, de como ela se manifesta pelos rumos da vida, similar a imagem do automóvel.

CARVALHO– É um dos símbolos de Zeus ou Júpiter, mas dizia-se pertencer igualmente a Juno. Nas cidades latinas, sempre que se acendia o fogo sagrado, usava-se a lenha do carvalho, a árvore sagrada que era também considerada como sendo o símbolo da deusa Vesta e em seu templo pode-se ver ainda hoje um carvalho dito sagrado. O carvalho costuma ser considerado como sendo a imagem do Eixo do Mundo, do Freixe Yggdrasil da mitologia germânica, e o filósofo Pherecydes interpretava o mundo inteiro como sendo um imenso carvalho.

CARVÃO– Simboliza uma energia que não é visível. No carvão encontramos a energia e o calor proveniente do fogo, mas que se encontra encoberta.

CASA- Elas são um símbolo de nosso espaço psíquico pessoal, da nossa psique. A fachada da casa simboliza a persona, a máscara que o indivíduo usa em sociedade; o telhado simboliza a cabeça, a sede da consciência; o andar de baixo está relacionado ao inconsciente e aos instintos; a cozinha é o local onde se processam as transformações, o equivalente ao laboratório da alquimia. Elas aparecem então em sonhos como símbolos da própria psique uma vez que ela podem ser consideradas como sendo um “estado psíquico”.

CASAMENTO– Simboliza de forma sutil a conjunctio. A união dos opostos na psique, do feminino com a masculino. Na antiguidade costumava-se celebrar casamentos ditos sagrados entre deuses e mortais com a finalidade de propiciar a fertilidade para a terra, animais e homens. Esses casamentos simbolizavam ainda, a união espiritual com Deus. Havia o hábito de se consagrar virgens, como consortes à imagens, com a mesma finalidade como símbolo da união com o divino. Nos templos das deusas da lua, as virgens que tinham sua iniciação no templo, visavam representar a união divina da deusa, representada no ato por uma mortal, com o deus, representado no ato pelo homem que procurava o templo, união essa que garantiria a fertilidade e que a iniciava nos mistérios da feminilidade. A cerimônia do casamento humano reproduz um casamento divino, a união do céu com a terra.

CASTANHO-ESCURO– Simboliza a humildade e a pobreza.

CASTELO- É um símbolo de transcendência pela sua localização quase sempre no alto e de difícil acesso.

CASTRAÇÃO– É um símbolo da necessidade de aceitação pelo indivíduo de sacrificar seus desejos. É símbolo da necessidade de que desista das suas exigências. Representado no mito de Átis e de sua mãe Cibele.

CATACUMBA, cripta- É um símbolo da ressurreição. Os defuntos eram depositados nas catacumbas como numa oferta simbólica na esperança da possibilidade de que pudessem renascer.

CATEDRAL- É uma imagem que costuma aparecer como um símbolo da estrutura religiosa estabelecida, da religião onde fomos tradicionalmente criados.

CAVALO- O cavalo é uma das formas simbólicas mais puras da natureza. A energia que gera o fluxo da vida e que dirige nossa atenção para as coisas, influenciando nossas ações através de uma motivação. O cavaleiro é o ego, enquanto que o cavalo é o símbolo da nossa energia instintiva e animal. Quando juntos representam o movimento harmônico da natureza. O cavalo simboliza o sentimento de se estar vivo posto que é o fluxo da vida que não criamos mas que nos carrega no exercício de nossa vida. Na mitologia ele é associado às deusas-mães, sendo que podemos encontrar associações entre a imagem do cavalo e o simbolismo da mãe que pode ser vista como sendo o cavalinho da criança e isso devido a primitivamente ela costumar carregar seu filho às costas. Sua imagem também encontra-se associada a da árvore dos mortos pois ele é um animal que a alma utiliza para cavalgar para o outro mundo. No mito de Odin, a sua mãe era o “Corcel Assustador”, o Freixo Universal Yggdrasil de onde ele surge em suspensão. Hécate as vezes é representada com cabeça de cavalo e tanto Deméter quanto Fílina para poderem escapar das perseguições de Cronos e de Posseidon, transformaram-se em cavalos. Nos países europeus, o diabo tem uma pata equina que possui como origem Wotan, e em quase todos os mitos o diabo cavalga uma bruxa cavalo. Na Holanda, é costume se pendurar um casco de cavalo nas estrebarias com a finalidade de afastar os feitiços. É considerado também um símbolo do tempo e representa o vento pela sua velocidade. O sacrifício de animais quando não é feito como simples oferenda, possui uma simbólica religiosa elevada, estabelecendo uma relação entre o herói e a divindade. O esquartejamento sendo simbolizado uma nova ordem está sendo criada.

CAVERNA- Na antiguidade sempre foi considerado como sendo um lugar sagrado, ligado ao útero da Mãe-Terra, da deusa da natureza, onde ocorrem as transformações e os renascimentos e que simboliza a profundidade da natureza interior. A caverna simboliza tanto o útero como o túmulo, a passagem ascendente para a vida e a descendente para a morte posto que é a morada das Moiras e Erínias que tecem o destino. Essa imagem se constitui ainda num símbolo da busca interior que nos leva pelo caminho da individuação. Assim como a gruta, simboliza a cavidade do coração que é considerado o centro do ser, bem como o interior do “Ovo do Mundo”.

CEDRO– Essa árvore é considerada como sendo um símbolo da imortalidade.

CEGO- Essa imagem é considerada como sendo um símbolo da visão interior, uma vez que o cego não tem como abstrair-se através das imagens exteriores. Símbolo da clarividência que possui apoio no mito vivido por Tirésias.

CEGONHA– Simboliza a contemplação filosófica. Na mitologia grega, Antígona, a irmã de Príamo gabou-se a Hera da beleza de seus cabelos, o que fez com que a deusa invejosa os transformasse em serpentes. Zeus apiedando-se de Antígona, a transformou posteriormente em cegonha.

CELEIRO– Essa imagem normalmente encontra-se associada ao mito de Deméter, a colheita e aos grãos.

CERVO– É um símbolo da auto-renovação e que simboliza um fator inconsciente que nos revela o caminho que nos levará ao rejuvenescimento. É um portador da luz que atrai a consciência levando-a por novos caminhos que propiciam novas descobertas. Pela sua profusão de galhos pode ser um símbolo da Árvore da Vida assim como da rapidez e abundância. O cervo era o animal de Artemis ou Diana.

CESTA- É considerada como sendo um símbolo feminino que se encontra associada à mãe e ao seu acolhimento, assim como o berço.

CETRO- É um símbolo da autoridade, análogo ao bastão e a vara.

CÉU- É um dos componentes do primeiro par de opostos, Céu/Terra, como resultado da quebra do Ovo Cósmico. É considerado como sendo um dos símbolos da consciência e o céu estrelado simboliza o inconsciente coletivo sendo que quando as estrelas descem à terra, podemos ver nisso o simbolismo da proximidade da compreensão, pois indica que o conteúdo tende a tornar-se real na consciência do ser humano.

CHÁ- Simboliza a essência do ser humano.

CHAMA- Originária do fogo, é considerada como sendo um símbolo que pressupõe purificação e iluminação.

CHAMINÉ – Simboliza a ligação com o reino do espírito, dando-nos uma ideia de centro.

CHAPÉU – Por ser a peça de nosso vestuário que cobre a cabeça, o chapéu recobre a personalidade.

CHAVE- Símbolo do conhecedor dos segredos e o único capaz de ter a chave para que possa abrir as portas que dão acesso aos mistérios da iniciação.

CHICOTE- É um símbolo de poder e tirania.

CHIFRE- Associado a uma das fases da lua, tanto que as deusas da lua costumavam ser representadas portando pequenos chifres, e os animais com chifres eram associados à lua.

CHUMBO- Simboliza o princípio de onde parte a evolução e a incorruptibidade.

CHUVA- Simboliza as influências psíquicas e espirituais dos deuses sobre a terra. É um símbolo do poder fecundante do céu exercendo influências na terra e essa imagem encontra-se relacionada à operação alquímica da Solutio.

CIDADE- É um símbolo feminino materno pois a cidade abriga em seu corpo os seus habitantes. As cidades fortificadas tem o simbolismo de donzelas enquanto que as colônias de filhos de uma mãe. Babilônia é uma representação de Mãe-Terrível e Tiro é considerada uma das culpadas pela queda de Israel. O mito de Simão e Helena retrata a necessidade de remissão da esposa divina, Israel.

CIDRA- É um símbolo da fecundidade.

CIGARRA– Simboliza a negligência.

CINCO- É considerado um número de união, harmonia e equilíbrio. Soma do dois com o três que na China era considerado um número do centro. É o número da Terra e no hinduísmo era Shiva; a conjunção do dois feminino, com o três masculino.

CINTO- A imagem em que se aparece colocando um cinto simboliza o selar um pacto ou fechar um acordo.

CIPRESTE- É sempre considerado uma árvore representativa que encontra-se associada a ela em seu aspecto de ser quem abriga a morte.

CÍRCULO- Simboliza a alma e o Si-Mesmo, encontrando-se vinculado ao simbolismo da mandala e da eternidade posto que é o Alfa e o Omega, o início e o fim da vida humana, símbolo da meta a ser alcançada, a união dos opostos na psique. Os círculos mágicos costumam funcionar como um território pertencente a Deus, um espaço delimitado, um lugar redondo, reservado para um propósito arquetípico e que é utilizado para concentrar o que está dentro e excluir o que está fora. Mestre Eckhart, Deus é “uma esfera espiritual infinita, cujo centro e circunferência estão em toda parte”.

COBRA– Simboliza uma força inconsciente da natureza que não é boa nem má, seu estado ainda é indiferenciado e corresponde a base do instinto e da impulsividade natural. A cobra frequentemente aparece na mitologia, no simbolismo da religião ou em cultos e ritos, onde podemos encontrar imagens da serpente do paraíso, a Mitgard germânica, da cobra da época de Moisés e das cabeças de serpentes das Górgonas malignas.

COELHO– Tanto para o negro como para o índio americano esse animal era visto como sendo a encarnação animal do herói. A festa da Páscoa possui um simbolismo que aproxima-se desta ideia, originalmente estava relacionada ao culto da lua e era nessa data que celebrava-se a ressurreição do herói da lua e que foi incorporada a liturgia cristã.

COFRE- Simboliza o inconsciente, o feminino, a mãe; é o que protege o Tesouro a que o herói tanto busca e que nada mais é do que ele mesmo, a sua plenitude, independência e individualidade.

COGUMELO– Era considerado como sendo um filtro do amor, além de simbolizar a longevidade.

COLAR– O colar como qualquer outro adorno que se use ao redor do pescoço possui uma simbólica de destino. Os ornamentos de pescoço onde vemos chapinhas ou arranjos de pedras preciosas, costumam aparecer simbolizando o tipo de destino da pessoa em questão.

COLHER– Simboliza a bruxaria posto que a bruxa tem sempre algo a cozinhar e costuma levantar uma massa de emoções na intenção de cozê-las.

COLUNA– É um símbolo da Árvore da Vida pois possui uma simbólica de Eixo ou Centro. Pode ainda simbolizar limites.

COMBUSTÍVEL- Os sonhos em aparecem imagens em que o automóvel está vazando combustível, simbolizam a perda da energia psicológica.

COMETA- A imagem de um cometa em sonhos pode estar simbolizando tal qual uma estrela, a proximidade de um nascimento.

COMIDA- A carne de Pélopes foi oferecida como ambrosia divina, enquanto a de Cristo é consumida na celebração eucarística da missa.

COMPANHEIRO– A imagem do companheiro interior, uma imagem de Deus.

CONCEPÇÃO– O momento da tomada de consciência pode ser visto então como um símbolo do nascimento.

CONCHA– É um símbolo feminino que é análogo ao útero e que evoca a ideia de fecundidade.

CONE–No Chipre e em Biblos, a deusa Astarte inicialmente era representada por um cone branco ou por uma pirâmide.

COROA– É um símbolo de poder, ato de ser coroado já identifica o monarca com o sol que tradicionalmente é considerado um símbolo da realeza. No final da consagração dos Mistérios de Ísis, a coroa feita de ramos de palmeiras é colocada no iniciado que depois sobe num pedestal onde o adoram como sendo a própria representação de Osíris enquanto símbolo solar. A coroa também aparece nos textos alquímicos onde o hermafrodita é descrito coroado. A Coroa de louros de Prometeu equivale à Coroa de espinhos de Cristo e ambas são uma imagem da punição pelos pecados, sendo que nesse sentido ela representa o mesmo que o anel de noivado ou de casamento.

CORUJA- Ave de Atenas que simboliza a sabedoria. É ainda, um conhecido símbolo da morte e do cemitério além de ser o pássaro do destino.

COTOVIA– Essa ave é considerada como sendo um símbolo da união entre os reinos terrestre e celestial.

COZINHA– Tem por vezes o caráter de laboratório alquímico, o lugar onde ocorrem as mais profundas transformações. Por ser considerada o centro da casa era onde ocorriam os cultos domésticos e era comum que os deuses fossem colocados sobre o forno e o fogão. Pela característica de transformação dos alimentos é associada ao estômago. Por vezes a cozinha aparece simbolizando a emoção, pois ela ilumina e aquece numa demonstração de que o fogo da paixão também é capaz de nos iluminar.

CRÂNIO- A imagem do crânio não é meramente uma imagem da morte, ela aparece com frequência no simbolismo alquímico e é aquela parte do ser humano que não se desintegra como acontece com o corpo. É a caveira que sobra.

CRATERA- É símbolo do recipiente.

CRESCIMENTO- A imagem do crescimento rápido possui uma analogia com o mito do herói, uma vez que a sua infância e crescimento precoce decorrem do fato de que seu nascimento é similar à um renascimento. Ele é o nascido duas vezes.

CRIANÇA– Simboliza o começo e a plenitude das possibilidades.

CRISÁLIDA- É um símbolo da vida em formação, o embrião espiritual pois é dela que sairá a borboleta, um importante símbolo espiritual.

CRISTAL- É uma substância que representa o espírito ou a matéria espiritual em forma concreta.

CROCODILO– Símbolo da abundância, que é considerado como sendo o senhor do mundo subterrâneo. No Egito, é um símbolo dos defuntos.

CUPIM- Simboliza a destruição vagarosa e invisível, contudo, efetiva.

CURA- É um símbolo de poderes terapêuticos e que exerce e a fé que ela evoca, através da mesma são curadas as doenças psicológicas ou psicosomáticas.

DENTE- É considerado como sendo um símbolo da agressividade, uma vez que com os dentes mordemos e trituramos. Cádmus ao matar o dragão enterrou seus dentes e esses transformaram-se em guerreiros que lutaram entre si até a morte.

DESASTRE- Os sonhos com desastre nos falam da potencialidade de uma importante mudança na estrutura da imagem do ego e quanto maior for o impacto do desastre, maior será a mudança.

DESCIDA– A descida às profundezas é uma imagem que pode simbolizar uma viagem ao mundo do inconsciente.

DESERTO– É um símbolo da alienação do homem e representa a noite escura da alma, a derrota do ego. As imagens de deserto espelham desorientação, mas a partir delas o homem se torna capaz de entrar em sintonia com seu centro. É comum nos momentos de ruptura entre dois períodos distintos da existência que nos sintamos como que perdidos no deserto e sem orientação.

DESFILADEIRO– Quando essa imagem aparece em sonhos simboliza uma situação provisória que leva de uma antiga atitude mental para uma nova. É um símbolo da entrada para o local onde se pode vencer a morte.

DESMEMBRAMENTO–O desmembramento pode ser entendido como um processo de transformação que divide um conteúdo inconsciente original para que seja assimilado conscientemente.

DEZ- É considerado um número de totalidade que simboliza a conclusão e a fecundidade.

DIAMANTE– É um símbolo alquímico que refere-se à Pedra Filosofal. É considerado algo cuja matéria é indestrutível, um símbolo da imortalidade.

DILÚVIO– Símbolo de depuração e do renascimento. Deus envia um dilúvio quando o mundo degenera e isso tem profundo significado psicológico pois é como se a humanidade tivesse que ser reduzida, ao caos inicial para que a partir daí então, possa transformar-se em algo melhor.

DINHEIRO– É um conhecido símbolo do valor, da riqueza, da identificação e propriedade do ego.

DISCO-VOADOR– Simbolicamente denota que algo até então inconsciente está descendo do infinito e vai saltar no âmbito da compreensão humana.

DOCES– Assim como balas, bolos, etc… em geral, simbolizam uma tendência regressiva de busca infantil.

DOZE– É considerado como um número símbolo da realização.

DRAGÃO – O dragão alado é um dos símbolos de representação do princípio transcendente. No Antigo Testamento, o dragão assim como o Egito, eram chamados de Raab que era algo mau e pecaminoso, onde ele precisava ser sacrificado. O dragão também costuma aparecer nos mitos como uma representação de Tiamat ou de Leviatã, monstros aquáticos e que personificam o mar. Na saga grega Tifão aparece como um dragão, assassino de Hórus, e ainda símbolo da Mãe-Terrível. Na arte cristã, era considerado um símbolo do pecado e do paganismo. Na China, é o símbolo do imperador, o alvo do herói, o desafio da vida e do inconsciente, era um símbolo de sua civilização e os chineses acreditavam que o Dragão Celestial era o pai de sua primeira dinastia de imperadores divinos. Na alquimia, simbolizava Mercúrio.

ÉBANO- Madeira escura quase negra e que possui um vínculo entre este símbolo e o Inferno, Plutão e Hades.

ELEFANTE– A rainha Maya, mãe de Buda, da mesma forma que Maria recebeu a visita do Espírito Santo quando da concepção de Cristo, sonhou que um elefante branco na noite em que concebeu o Salvador. Um mito antigo conta que houve época em que os elefantes podiam voar e mudar de forma como nuvens. Freqüentemente, os elefantes são considerados como sendo símbolo da castidade.

ELFO- Símbolo das forças ctônicas e noturnas que assustam os homens.

EMBRIAGUEZ- Simboliza o contato com o outro mundo, posto que esse estado é considerado uma via de acesso ao inconsciente.

ENCRUZILHADA– Símbolo do local de passagem de uma vida a outra e de contato com o destino. É o local apropriado para que as pessoas se libertem das cargas que lhe são nocivas. Essa imagem em sonhos, simboliza que está passando por um momento difícil e que é preciso que tome uma decisão que corresponda à uma direção.

ENGUIA– Simboliza tudo aquilo que é escorregadio.

ENXOFRE– Nos tratados alquímicos, ele simboliza o princípio gerador cuja base ou princípio é similar ao do fogo.

EREMITA– Essa imagem simboliza o arquétipo do Velho Sábio, aquele que se isola.

ESCADA– É um símbolo de ascensão, de elevação gradual ou evolução, de valorização e de razão. Por vezes ela simboliza o “Eixo Cósmico”, a escada em ascensão aos níveis celestes.

ESCARAVELHO– Besouro egípcio, que simboliza o ciclo do sol e a ressurreição.

ESCUDO– É um símbolo de proteção passiva.

ESFOLAMENTO– As imagens de esfolamento em sonhos, podem corresponder simbolicamente a transformação do ser humano, tal como a mudança de pele ou o corte de cabelo; elas se referem a metamorfose porque poderá estar passando.

ESMERALDA– Na tradição alquímica era considerada um símbolo de Hermes e representativa do conhecimento secreto. Simboliza uma fonte de força e vida nova, além de possuir um caráter de imortalidade.

ESPADA- É um símbolo da força, da criação e do Logos. Na cerimônia da missa a espada simboliza o Logos, e no Apocalipse, ela é o próprio Logos. A espada flamejante diante do Jardim do Éden é explicada na alquimia como a Cólera de Deus, e no sistema gnóstico, ela representa a Paixão que separa a terra do paraíso. Para o cavaleiro medieval, a espada era considerada sagrada, um instrumento de deus e era através dela que ele operava. No Budismo, o Samurai japonês também considerava a espada sagrada pois na sua visão é através dela que o DHARMA se cumpre.

ESPELHO– É um símbolo do saber, do auto-conhecimento e da consciência tendo como resultados, a verdade, a clareza e a reflexão. Em sonhos pode simbolizar a aspiração do auto-conhecimento. É considerado como sendo um símbolo lunar e feminino que simboliza o conhecimento sem mácula de si mesmo. O espelho intacto funciona como símbolo de união, enquanto que o espelho partido, é um símbolo de separação.

ESPIGA- É considerada como um símbolo do crescimento e da fertilidade, que é ligada ao culto de Deméter.

ESPINHO– Simboliza a defesa exterior do ser humano.

ESPIRAL- É um símbolo da viagem da alma depois da morte.

ESTÁTUA– A palavra grega para estátua é “ANDRIAS”, que é sinônima de “ANER”, homem. A palavra Andrias designa a estátua de pedra em forma humana. Pode-se ler em textos maniqueístas: “No derradeiro dia ressurgirá o Andrias, e na hora em que ressurgir, o Mal bradará. A primeira rocha no mundo é esse Andrias de glória, o homem perfeito que foi chamado à glória. Ele carregou o mundo inteiro e foi aquele que arcou com todo o peso”.

ESTATUETA– Simboliza uma das etapas do ritual de iniciação.

ESTERCO– Na alquimia é considerado um símbolo da prima-matéria, análogo às fezes humanas.

ESTRELA– No Egito, a alma Ba, a parte imortal que sobrevive depois da morte era representada por uma estrela. Cristo era por vezes cognominado de Estrela da Manhã, enquanto os imperadores romanos, acreditava-se que ao morrerem, transformavam-se em estrelas. As constelações das estrelas eram utilizadas para definir a essência de uma personalidade, e o exato momento em que um ser humano vem ao mundo é considerado o símbolo da sua essência. O aparecimento de uma estrela em sonhos pode estar indicando a proximidade de um nascimento.

EUCARISTIA– Na liturgia da missa é um símbolo do processo de individuação.

FACA– É considerada um instrumento de sacrifício, além de poder ser considerada como sendo um símbolo da mente que repele qualquer convicção tida como tradicional É o emblema da lua cheia na China.

FAISÃO– É um símbolo de um pássaro mensageiro. Ele simboliza a luz.

FALCÃO– Era considerado como sendo a própria encarnação de Hórus no Egito e é um símbolo masculino, solar que sobrepujou o feminino, lunar na passagem do matriarcado para o patriarcado.

FERRADURA– É considerada um símbolo da sorte e da proteção contra o mal.

FERREIRO- A imagem do ferreiro simboliza aquele que é capaz de fazer o fogo, aquele que cria, o gerador.

FERRO- É considerado o símbolo do deus Marte e da guerra, além de ser o material tradicional para se prender demônios posto que tem a capacidade mágica de afugentar demônios e bruxas, assim como é considerado portador de um poder curador mágico em todos os países agrícolas da Europa. O ferro assim como o chumbo são símbolos da operação alquímica da nigredo, que numa outra etapa transforma-se na prata, na albedo, no reino do princípio feminino e numa fase posterior, transforma-se na rubedo, a fase vermelha, de onde surge o ouro. Simboliza dureza e obstinação.

FEZES, EXCREMENTOS e MAUS ODORES– são símbolos da putrefactio. Em sonhos imagens com vasos sanitários sujos ou que deixam escapar excrementos são comuns em pessoas de mentalidade puritana e podem estar se referindo aos aspectos que consideraria vis em sua personalidade.

FIAR, TECER, TRICOTAR, etc…- A fiandeira no Oriente é denominada de “tecedeira” ou maya e é ela que gera as ilusões. Na antigüidade, tinha-se que o destino de cada pessoa era tecido como uma roupa, destino esse que confinava a pessoa estabelecendo limites determinados à priori. A atividade de fiar representa os devaneios e desejos e tanto a roca como o ato de fiar são considerados símbolos de Wotan, de Erda, das Moiras, das Nornas e das Parcas.

FICUS- É considerada a árvore mais sagrada na Índia. Segundo a tradição védica, diz-se que Brahma, Vishnu e Maheswar vivem nela, sendo ela portanto considerada como sendo um símbolo da trindade.

FIGUEIRA– É uma árvore que simboliza a abundância, e também a imortalidade. Era considerada como sendo um símbolo sagrado de Rômulo, na Roma antiga.

FLAMINGO – É um pássaro rosado de grande porte que é um símbolo da alma em ascensão para o encontro com a luz.

FLECHAS– A flecha é um símbolo da energia. O ato de ser flechado é um símbolo da luta pela independência pessoal. A imagem de flechas pode estar simbolizando tanto o ato de gerar filhos como os próprios filhos. Em árabe, fazer flechas afiadas significa gerar filhos valentes e os chineses, quando querem anunciar o nascimento de filhos, penduram um arco e uma flecha na frente de sua casa. Mitra faz a água brotar da rocha com sua flecha. Pode simbolizar ainda a comunicação entre o céu e a terra, além da morte súbita. Eros usava suas flechas para que os homens se apaixonassem, e a emoção do sentir-se apaixonado de forma súbita, nos deixa com a impressão de que fomos flechados.

FLOR– A flor é o símbolo usual da virgindade, tanto que a perda da virgindade é chamada de defloração. A flor por vezes, é considerada como sendo um símbolo da alma.

FLORESTA– É sempre considerado um símbolo do inconsciente, é o local onde vivem os animais selvagens que correspondem aos nossos instintos e onde podemos nos deparar com o desconhecido.

FOCA– Simboliza a virgindade como decorrência da esterilidade afetiva da pessoa.

FOGO– Costuma simbolizar tanto a purificação como a transformação, pois ele é o grande agente das transformações pelo seu caráter de simbolizar as emoções, tanto que aquilo que resiste ao fogo tem o caráter da imortalidade. No Êxodo, as tribos comandadas por Moisés foram guiadas por uma coluna de fogo durante a noite que foi denominada de TOCHA ARDENTE. Existe também em relação ao fogo a imagem que simboliza o grande destruidor, como pode inclusive ser visto em vários mitos posto que ele tanto pode nos queimar como nos iluminar.

FONTE- Existe ainda uma conexão entre a fonte, a juventude e a imortalidade sendo que sua é equiparada ao elixir da vida dos alquimistas. O Paraíso terrestre costuma ser simbolizado por um jardim quadrado, murado, contendo uma fonte no centro. A fonte é um símbolo feminino, materno, de origem da vida. É uma imagem da alma, da gnose, do centro, da individuação.

FORMIGAS– Simbolizam a atividade permanente, o trabalho em grupo.

FORTALEZA– Simboliza o refúgio interior do homem.

FUNCHO– É considerado um símbolo de rejuvenescimento espiritual.

FUSO- É considerado um símbolo da morte.

GAFANHOTO- Por sua característica de causador de destruição das plantações, a sua imagem simboliza os aspectos destruidores da personalidade do indivíduo.

GALO- É considerado um símbolo do tempo.

GANSO– Na Grécia antiga representava um aspecto especial da Mãe-Natureza ou a deusa da natureza, Nêmesis. Era ainda considerado como sendo um mensageiro do mundo espiritual.

GARÇA- É considerada como sendo um dos símbolos de Cristo e no Egito era tida como pássaro sagrado.

GARRAFA– É considerada como sendo um símbolo da sabedoria.

GATO- É considerado um animal que representa o espírito da natureza, capaz de criar canções folclóricas e contos de fadas, aspecto através das bruxas. É um símbolo da clarividência e dos poderes mediúnicos.

GAVIÃO- Símbolo da rapina, do roubo e da caça.

GAZELA- Tem a característica de simbolizar a alma humana quando a procura de Deus e é considerada como sendo uma imagem do ideal espiritual. Na Índia, é vista como sendo um símbolo de Prana, o Senhor dos Ventos.

GÊMEOS– Simbolizam duas caras, o que falta num irmão tem no outro.

GÊNIO– Nas tradições antigas o gênio simbolizava o Anjo da Guarda ou conselheiro. É o ser espiritual que habita dentro de cada indivíduo.

GNOMOS– são considerados símbolo dos lampejos de consciência e das revelações que ocorrem usualmente aos seres humanos. Esses seres que habitavam o subsolo eram donos de grandes tesouros em pedras e metais preciosos, num simbolismo do potencial que jaz escondido em nosso inconsciente.

GOLFINHO– Essa imagem costuma aparecer em sonhos evocando os poderes de transfiguração.

GRALHA– Simboliza o princípio feminino.

GRILO– Esse inseto simboliza a vida, a morte e a ressurreição, e costuma-se dizer que a aparição do grilo simboliza a perspectiva da felicidade.

GRUTA– Nas diferentes partes do mundo, as grutas e cavernas costumavam ser usadas para a execução de ritos iniciáticos.

GUARDA-CHUVA– Símbolo de tentar proteger-se das possibilidades e das responsabilidades.

ILHA- É um símbolo de isolamento. Na mitologia a imagem da ilha nos remete simbolicamente ao Paraíso Perdido.

JANELA- Simboliza a receptividade e a abertura para as influências vindas de fora. A janela pode ainda ser considerada como sendo um símbolo da consciência.

JARDIM- Nos reporta normalmente ao tema do Paraíso. O jardim da frente da casa é tido contudo, como sendo um símbolo da consciência.

JARDINEIRO– Essa imagem simboliza aquele que conhece as exigências da natureza. No mito Cristão, Maria Madalena viu Cristo ressuscitado, mas pensou tratar-se do jardineiro.

JAVALI- Na mitologia germânica é um dos símbolos de Wotan; na mitologia hindu é um dos símbolos de Vishnu. Na mitologia grega, quando do episódio da morte de Adônis, aparece como sendo um símbolo de um dos aspectos da natureza de Afrodite, violento e destruidor, que tanto é capaz de criar como de tomar a vida; no mito de Ártemis, corresponde à natureza agressiva, feroz e destruidora da deusa quando contrariada em seus afetos. No mundo cristão, pode ser visto como um símbolo do demônio.

JUMENTA– É considerada como sendo um símbolo da paz, da paciência e da humildade.

LABIRINTO- Em todas as culturas, o labirinto tem o simbolismo de representação confusa da consciência. O labirinto conduz o homem ao seu próprio centro interior.

LÂMPADA- Costuma aparecer para simbolizar a iluminação interior sendo que no Oriente, simboliza a Iluminação advinda da Sabedoria de Alá.

LANTERNA– Simboliza a iluminação e a clareza de espírito.

LAREIRA– A terra assim como a lareira são consideradas como sendo símbolos do lar. Na mitologia grega, a lareira é considerada como o altar da deusa-virgem Héstia onde tanto a lareira como a dona dela são consideradas como uma única coisa. O nome Héstia significa lareira e é derivado da raiz sânscrita VAS, que significa “brilhante”. Como o fogo é considerado um elemento puro e divino, ele confere santidade a imagem da lareira.

LEÃO– No cristianismo simbolizava São Marcos; na mitologia egípcia era um antigo símbolo da ressurreição nos rituais fúnebres; no simbolismo medieval era considerado um agente da ressurreição; na simbologia alquímica é a divindade que encerra em si o mistério da morte e renascimento, além de que representava o rei em sua forma pós-mortal. Ele era o guardião do mundo subterrâneo. Quando aparece uma imagem do herói lutando com o leão é comum que se encontre desarmado posto que esse é um símbolo de sua luta consigo mesmo.

LEITE- Na Grécia e em Roma tinha o simbolismo de apaziguador dos deuses subterrâneos, aos quais se dava leite nas cerimônias de sacrifícios. Aos deuses de cima, dava-se vinho. O leite nos dá uma ideia ainda de nutrição, e possui essa simbólica para os iniciados, aqueles que “nascem novamente”, é um sinal de renascimento divino no homem. Nas orgias de Dioniso na montanha, os mánadas bebiam leite e mel que também se constituíam na comida para os renascidos nos primeiros batismos cristãos.

LOBO– Na mitologia germânica era considerado como sendo um dos animais de Wotan; na mitologia grega pertencia à Apolo o deus do sol, o princípio da consciência. Era ainda considerado como sendo um animal de todos os deuses da guerra. É um animal bastante destrutivo, que simboliza o princípio do mal e do demônio.

LUZ-  Os povos essênios viam a luz como uma força espiritual. Ela sempre foi associada a divindade, ao espírito ou a vida santificada. Sendo a luz associada à força criadora podemos entender também por luz que contém o princípio criador.

MACACO- Simboliza uma caricatura animalesca, uma imagem desprezível do homem.

MADASTRA– Essa imagem pode estar simbolizando o papel destrutivo do inconsciente.

MADRUGADA- Em sonhos pode simbolizar um aumento da consciência do indivíduo.

MAGIA– Os sonhos com magia podem estar simbolizando o desejo de proteção do ego contra algum conflito que se aproxima.

MÁGICO– Um sombrio deus pagão, ou o aspecto sombrio de Deus. É um símbolo que diz respeito as forças animais ou as demais forças do inconsciente.

MAL– Os sonhos com o mal parecem estar de alguma forma associados ao arquétipo da sombra.

MALFEITOR– Essa imagem em sonhos de uma maneira geral aparece como uma personificação de características nossas inconscientes que pertencem ao arquétipo da sombra e que uma vez não reconhecidas são passíveis de projeção.

MANTO– Simboliza insegurança frente a vida.

MARFIM- Simboliza tanto o poder como a pureza.

MARIPOSA– É um símbolo da força destruidora da paixão, uma vez que ela voa em torno do fogo até ser queimada. Através da simbologia da mariposa, podemos ver o oposto da paixão (fogo) enquanto criatividade.

MEL- Os antigos consideravam-no como sendo um remédio que propiciava a imortalidade, uma vez que uma de suas características é a de preservação. Na Grécia antiga era costume a oferenda de mel aos deuses para que chovesse, pois acreditavam que se a oferenda fosse feita em vinho, os deuses não permaneceriam sóbrios e não teriam condições de lhes atender.

MELANCIA– Símbolo da fecundidade devido ao número elevado de caroços, muitas sementes.

MESA– Símbolo espiritual, tal como a Távola redonda que foi construída com o traçado de Merlin preservador da tradição. Os cavaleiros da Távola Redonda foram aqueles que saíram em busca do Santo Graal.

MOEDA– Simboliza riquezas.

MONTANHA- O símbolo da imortalidade. Ela é um local onde se processam as revelacões ou a meta de uma longa busca para a eternidade. Costuma ser um local de iniciacão e que corresponde simbolicamente ao “Eixo do Mundo”. Alguns ritos funerários descrevem as almas dos mortos subindo montanhas e no idioma assírio, o verbo morrer possui o significado de “apegar-se à montanha”.

MONSTROS– Simbolizam os temores e incapacidades.

MORTE– As imagens da morte em sonho costumam simbolizar uma transformação.

MORTO– No Egito, o morto ia renascer espiritual.

NARIZ- Símbolo do discernimento.

NASCENTE– É um dos símbolos da energia.

NASCIMENTO- Simboliza o nascimento espiritual ou o renascimento.

NATAÇÃO– Simbolizar um batismo purificador, um encontro com as águas.

NOME – Na mitologia egípcia, quando Ísis obriga Ré a lhe dizer seu verdadeiro nome, ela usurpa-lhe o poder.

ÓLEO, AZEITE – É um dos símbolos de força espiritual, luz e sabedoria além de ser dotado de poderes especiais.

OLHO – Simboliza o pavor da tomada de consciência. O Olho de Deus é uma imagem do Julgamento Final que costuma aparecer em sonhos nos momentos de crise da vida, pois está passando por uma grande provação. O deus solar Mitra costuma ser retratado como possuindo inúmeros olhos espalhados por seu corpo.

PALÁCIO – Relacione-se ao fato de que o palácio era o ponto central do reino, para o qual os interesses deveriam convergir.

PAIXÃO- É símbolo de uma qualidade de energia.

PÂNTANO – É símbolo do nosso inconsciente.

PAPAGAIO– É considerado como sendo um dos símbolos de Maomé. Em algumas histórias árabes, ele simboliza uma espécie de Hermes, que fala sempre a verdade, embora de forma um tanto dúbia.

PAPOULA – Apresenta uma forte ligação com o Hades, com o sono e a morte.

PARAÍSO – Nos mitos primordiais era considerado o Centro do Mundo.

PÁSSARO – Simboliza de modo geral as entidades psíquicas de caráter intuitivo e mental. É um símbolo da transcendência. Na alquimia, o pássaro encontra-se vinculado ao medo da morte, à separação da alma do corpo. Existem representações medievais em que a alma deixa o corpo do morto em forma de pássaro. Nos tratados alquímicos, aparece como um guia em direção à experiência. O pássaro SIMORG é um pássaro mitológico de imensas proporções e de cor preta que representa a alma coletiva de todas as aves. Na mitologia germânica, os pássaros pertencem a Wotan e na mitologia greco-romana a Apolo sendo que uma de suas características seria a capacidade de profetizar. Possui ainda o simbolismo de que seja um anjo.

PATO – É um animal da terra, água e ar. Ocidente, os gansos, estão ligados à figuras dos demônios e bruxas, pois estes possuem pés de patos ou de gansos.

PAVÃO – É um símbolo da ressurreição e do Cristo, tal qual a Fênix que também é considerada como sendo um símbolo solar. Na mitologia grega é considerado como sendo um dos animais atribuídos a deusa Hera. É ainda considerado como sendo um símbolo da imortalidade e da totalidade, muito embora sua imagem esteja associada à vaidade.

PÉ- O primeiro homem criado segundo os textos persas, chamou-se Gayomardo e era o homem cósmico que ao morrer, de seu corpo brotaram todos os metais e de seus pés, plantas de ruibarbo, de onde vieram o primeiro homem e a primeira mulher. Na mitologia, aparece anomalias no pé, deformidade nos pés era uma característica dentre outros de Hefesto, Wieland e Mâni sendo que todos os três embora aleijados, eram possuidores de dons artísticos e criativos.

PEDRA- É uma matéria-prima feminina, representativa das coisas sólidas e terrenas. A Pedra na simbologia alquímica como representação da Pedra Filosofal, é um símbolo do centro e da totalidade, que surge para transformar-se no Lápis, o fim da Obra que tal como o Cristo. Uma vez concluída, a Pedra Filosofal é uma representação do sol e a lua, o rei e a rainha. Ela era considerada o mediador entre os opostos e representa a realização do Eu. As pedras preciosas simbolizam os valores duráveis.

PEDRA ALARANJADA– o jacinto (erva, flor com cheiro de perfume francês), simboliza a tristeza e a fidelidade.

PEIXES– Símbolo de Cristo, símbolos transcendentais. O peixe tem um duplo aspecto, tanto de redentor como daquilo que deve ser redimido. Leviatã também era um mostro que possuía por símbolo o Peixe. No signo do zodíaco Peixes, encontramos dois peixes que nadam em direções antagônicas, como uma representação do bem e do mal, do Cristo e do Anti-Cristo. O peixe pode ainda simbolizar os instintos mais baixos. Em diversos mitos, simboliza a revelação da Profunda Sabedoria.

PENA- Na Idade Média era o oráculo. Quando alguém se encontrava perdido numa encruzilhada não sabendo para onde ir, costumava-se soprar uma pena para ver qual era a direção indicada de acordo com a posição como ela caísse. Simbolizam pensamentos e fantasias. Para os povos primitivos são consideradas um símbolo de poder. O cocar de penas de águia possuía uma simbologia mágica, e a coroa de penas é considerada pelos índios como a coroa radiada dos monarcas.

PEREGRINAÇÃO– Os heróis costumam ser peregrinos e a peregrinação costuma ser um símbolo da nostalgia.

PÉROLA– É considerado um símbolo do feminino. As pérolas maceradas eram usadas como elixir da longa vida ou da imortalidade.

PESCADOR– Simboliza o salvador, o Sábio, uma vez que ele é quem tira as coisas das profundezas da água.

PICA-PAU- É considerado um símbolo do princípio paterno. Em Roma, era tido como um “Pater Familias” e no mito de Rômulo e Remo, foi ele quem colocou o alimento em suas bocas por intermédio de seu bico.

PISAR– No mito do devoramento do sol, os heróis batem os pés no monstro .Na sua luta contra o monstro, Thor fura o fundo do navio, e seu pé vai até o fundo do mar, simbolizando sua busca no inconsciente.

POÇO- Na Mitologia Nórdica, Mimir é o mais sábio dos deuses gigantes antigos, ele possui um Poço localizado na segunda raiz da árvore Yggdrasil, que aquele que beber obterá mais sabedoria.

POMBA– Na tradição cristã, a pomba simboliza o Espírito Santo e em contos de fadas, simboliza a mulher amante do tipo Vênus.

PORTA– Simboliza as oportunidades. Fechada falta de oportunidade. Espiar na fresta ou ouvir atrás da porta é sinônimo de inferioridade e fraqueza.

PORCO– Pode simbolizar inferioridade. Circe, transformava em porcos os homens que a desejavam.

PRATA– Na alquimia a lua que está constantemente à obscurecer e volta novamente à brilhar no céu. É o princípio branco, o metal macio. A prata é um atributo da lua e por vezes de Vênus.

PRETA– A cor preta na mitologia significa o noturno.

PUER AETERNUS ou Eterno Jovem– Significa, nos mitos dos heróis que morrem cedo para que possam renascer simbolicamente: Tammuz, Átis, Adônis e Cristo são alguns desses exemplos representativos (ver em Jung, herói e em Mitologia, heróis: Tammuz, Átis, Adônis, Bálder).

QUADRADO– É um símbolo da matéria, do corpo e da realidade terrena.

QUADRIGA- É uma carroça conduzida por 4 cavalos, considerada um símbolo do tempo.

QUATRO- É considerado um símbolo da totalidade.

RÃ- Hécate, a deusa com cabeça de rã é uma deusa da terra, que tem poderes sobre a vida e a morte. Ela tanto é capaz de envenenar como de dar vida à alguém. As rãs e os sapos tem sido associados ainda a bruxarias, pois é comum que os encontremos como ingredientes indispensáveis nas poções mágicas.
RAIO- é uma imagem-símbolo da arma divina, além do arrebatamento repentino por uma paixão. (Sêmele em Mitologia – deusas, ou ainda, Zeus em Mitologia, heróis).

RAMO- Símbolo da vitória.

RAPOSA- Na China e no Japão, é um animal feiticeiro. Nesses países acredita-se que as bruxas, assim como as mulheres histéricas, costumam tomar a forma da raposa. Ela pode ainda aparecer simbolizando as almas penadas.

RAPTO- O ato de ser raptada nos remete ao rapto de Perséfone, Djanira, Europa e Sabinas dentre outras personagens da mitologia. Podemos encarar o rapto como símbolo de uma cerimônia ritual de iniciação, de forma simbólica: o casamento, cerimônias que nos lembram o antigo rapto mítico.

RATOS – Simbolizam a perda ou roubo de objetos ou afetos.

REBANHO– Simboliza a submissão.

REBIS- Na alquimia, simboliza o mercúrio.

RECIFE- É um símbolo de petrificação, com consequente regressão.

RECIPIENTE- Na alquimia, é um símbolo do receptáculo que transforma. O alambique para os alquimistas era o recipiente no qual se fazia o trabalho alquímico de transformação. Podia ser ainda chamado de vaso ou retorta. Usualmente, tratava-se de vasilhames de vidro cujo fundo era arredondado para que pudesse caber num suporte de metal. Era submetido ao calor e grande pressão. Na cabala é um recipiente.

REDEMOINHO- Simboliza numa evolução.

REGRESSÃO – Simboliza o retorno do indivíduo à infância e aos pais.

REI – Nas sociedades primitivas, ao rei ou ao chefe da tribo, eram atribuídas qualidades mágicas. Na Coréia, os reis tinham a responsabilidade pelas condições atmosféricas e caso chovesse em excesso ou mesmo, que houvesse uma seca prolongada, o povo ou destronava ou matava o rei. Os suecos sempre atribuíram ao rei o fracasso ou o sucesso de suas colheitas, tanto que o rei Olaf foi oferecido em sacrifício a Odin, em consequência da escassez que houve durante seu reinado. A morte do rei simboliza um período de crise e transição. O futuro rei traz uma ideia de renovação.

RESSURREIÇÃO – As imagens de morte e renascimento fazem parte da jornada do herói e apontam para o seu processo de volta. É um símbolo ligado aos ritos para que se ressuscite, é necessário que se tenha atravessado as trevas, passado pela morte, dessa forma se “eleva aos céus”.

RINS– Simbolizam a força e a resistência.

RIO– É um símbolo de fertilidade, de morte e de renovação.

ROCA– Simboliza o desenrolar-se do tempo, dentro das tramas do destino.

ROCHA- Mitra por vezes aparece retratado à meio corpo dentro de uma rocha, assim como Aschanes, o primeiro rei saxão; querendo demonstrar o nascimento de ambos como à partir de uma rocha. Símbolo da imutabilidade.

RODA- Símbolo do círculo que faz a volta para o mesmo lugar. Tudo que vai volta. Íxion, da Mitologia, teve por castigo ser posto sobre a roda, sujeito à sua própria sorte e em eterna repetição, levando-o sempre ao ponto de origem.

POMBA ROLA- Pássaro símbolo da fidelidade conjugal.

ROMÃ- Fruta que simboliza o amor, da vida e da morte. Na Roma Antiga, jovens recém-casados usavam coroas de ramos de romãzeira. Na mitologia, Perséfone, após seu rapto, recusa qualquer alimento enquanto no reino dos mortos, mas ao saber de sua libertação, acaba comendo três sementes de romã que asseguram o seu retorno ao inferno e ao amante, por três meses a cada ano. Perséfone, não é mais a donzela guardada por sua mãe.

ROSA- É considerada símbolo da mulher amada e do amor puro.

ROSÁRIO- É considerada como sendo um símbolo do eterno retorno.

ROUPAS- Em vários cultos, a mudança de personalidade é expressada através da mudança de vestes.

RUTURA- Simboliza em seu movimento ascendente, evolução.

SAL- É considerado um símbolo do conhecimento. Na alquimia, ele é um princípio de Eros, pois é através da experiência dos sentimentos que advém a sabedoria; e a forma “SAL DA SABEDORIA” deriva do fato de fornecer ao indivíduo um profundo poder espiritual. Para alguns alquimistas, era o único elemento capaz de combater o demônio. Elemento de sacrifício, purificação, transformação e mistérios, o sal é uma parte do mar e contém em si o amargor do mar. Existe uma associação entre lágrimas, tristeza, desapontamento, perda e sal. Em Latim significa “espírito ou gracejo”.

SALAMANDRA – É um símbolo da transformação psíquica.

SALGUEIRO – É uma árvore que é considerada um símbolo da morte.

SALIVA – É considerada um símbolo da criatividade.

SALMÃO – É um símbolo de sabedoria e de conhecimento do futuro, além da vitalidade saudável.

SANGUE – É símbolo da parte emocional da alma humana, simboliza também o pacto entre o indivíduo e os poderes divinos ou demoníacos. Elemento extremamente precioso e potente, corresponde a própria vida da alma, assim como a poção da imortalidade.

SANTUÁRIO– Quando essa imagem aparece em sonhos, pode estar se referindo a algum segredo de propriedade.

SARÇA- Um arbusto, ou árvore ardendo em chamas, descrito na Bíblia. O aparecimento dessa imagem pode estar simbolizando a presença divina.

SATANÁS– É um símbolo daquele que é considerado como sendo um adversário, posto que é banido de nossa aceitação. É uma imagem de sombra.

SHEKINÁ– É um símbolo cabalístico. È uma palavra hebraica que significa a morada de Deus.

SEGRÊDO– É considerado como sendo um símbolo do poder, uma vez que estar de posse de um segredo, significa obter poder sobre as pessoas que se encontram envolvidas com ele.

SEIO- É símbolo da maternidade, da proteção e da suavidade.

SELO– Simboliza a posse sobre algo ou alguém.

SEREIA- São entidades mitológicas, filhas do deus marinho Fórcis ou de Aqueloos e que eram divindades que se pareciam com ninfas que atraíam com seus cantos os navegadores, levando-os ao naufrágio para que fossem devorados por elas. Habitavam os rochedos escarpados e eram metade mulheres e metade peixes. Na mitologia germânica, eram chamadas de loreley. É o resultado autodestrutivos e opressivos, de uma vida guiada pelos instintos; armadilhas criadas pelos desejos e as paixões, não são fundamentadas no amor, mas no desejo de obter poder.

SERPENTES – Associado à sabedoria, à cura e ao auto-conhecimento . O mito da tentação da serpente no jardim do Éden, refere-se a necessidade de autorealização do homem. Representa também o princípio sedutor da mulher. Na Antiguidade, era o símbolo da terra.

SETA – É um símbolo que indica direção da onda de energia. Cupido ao lançar suas flechas, dá origem à uma torrente de energia que se direciona como um projétil à um outro que se transforma à partir daí, no receptáculo de nosso acometimento de paixão repentina.

SETE – O número sete indica mobilização para levar adiante uma missão. Ele é mágico e sagrado em mitos, contos de fadas e crença popular. É um número que significa perfeição, além de um ciclo completo de tempo. Ele une simbolicamente o céu e a terra, o masculino e o feminino, as trevas e a luz.

SETENTA- Esse número é um símbolo da totalidade.

SIMORG– É um pássaro mítico.

SINO – É o símbolo de uma anunciação de um momento decisivo. Os sinos costumam também ser utilizados para afastar espíritos malignos.

SOL- Símbolo de criação. Personifica-se em figuras de heróis com atributos solares. Os gentios consideravam o sol como o deus dos cristãos e para os maniqueus, era a própria representação do deus, está sempre associado tanto à divindade como ao governante. Nas catacumbas era comum encontrar-se símbolos solares daí que a cruz gamada, que corresponde a roda solar, é encontrada sobre o hábito do Fossor Diógenes, no cemitério de Pedro e Marcelino. O nascer do sol e se pôr para renascer outra vez. No Japão, o micado ou dairi era considerado uma encarnação da deusa do sol, ele era o Imperador Espiritual da Pátria e se arrogava uma autoridade sobre todos os outros deuses locais. Na astrologia, constitui-se na mais alta expressão da individualidade.

SOLIDÃO– Simboliza o desenvolvimento individual e particular da personalidade.

SOMBRA- Símbolo dos aspectos obscuros, reprimidos e negligenciados da personalidade que não encontram acolhimento.

SOPHIA– É a sabedoria divina.

TABU– Simboliza tudo aquilo que de uma certa forma se torna intocável.

TAO- Simboliza a totalidade e a ordem do universo.

TAPETE– Para as tribos nômades que não possuíam um território fixo ele era visto como um símbolo de sua pátria, proteção contra qualquer influência maligna que lhes adviesse de solo estranho.

TARÉ – Pai de Abraão, que era marceneiro.

TARTARUGA– É considerada um símbolo da totalidade.

TATUAGEM- É um símbolo de criação de um vínculo mágico entre o seu possuidor e a imagem que foi gravada em seu corpo.

TEAR- É um símbolo da estrutura e do movimento do universo.

TESOURO- A imagem do tesouro simboliza o renascimento, a busca do indivíduo por sua totalidade. O tesouro que o herói busca é ele mesmo renascido, depois de sua viagem ao mar do inconsciente, da luta contra o dragão ou a baleia, sua mãe, de onde sai liberto de seus conflitos interiores, encontrado o seu eu interior e pronto para viver sua totalidade.

TIGRE- É um símbolo das emoções negativas destrutivas.

TONSURA- Na Antiguidade era comum o ritual de oferecimento dos cabelos às deusas da lua, num gesto simbólico de oferecimento de sua feminilidade e fertilidade. Em vários ritos era o despojamento do aspirante, o gesto de entrega e o abandono da vaidade, exemplo: as freiras católicas.

TOURO– Mitra, que era chamado de Jovem, possuía um séquito de deuses jovens com cabeça de touro, que eram um desdobramento dele mesmo, a divindade maior. O abate do touro significa uma violação da lei. O animal representa o instinto e a proibição. Símbolo de renascimento. Mitra carrega o touro vencido, numa representação do pai, do monstro, gigante e animal perigoso. O touro é um símbolo da fecundidade, e Júpiter coabitou com Deméter, a deusa da fecundidade, sob a forma de um touro.

TRAVESSIA– Em sonhos, a travessia de um limite, de uma fronteira ou de um curso d`água, simboliza as mudanças de uma identidade.

TREM- De um modo geral, simboliza as atividades compulsivas ou habituais.

TRÊS– É um número sagrado que costuma estar simbolizando o princípio divino.

TRIÂNGULO– A trindade simboliza um processo de desenvolvimento que se desenrola no tempo. É um processo dinâmico que implica em crescimento, desenvolvimento e movimento no tempo. O triângulo apresenta-se como dois opostos que unem-se no alto por um terceiro elemento. A união da alma com Deus, a união de Shiva e Shakti.

TRIGO- É um símbolo da morte e ressurreição pela sua ligação com Deméter. No culto da deusa, na Grécia, a espiga de trigo é conhecida como “sua filha”.

TRINDADE – É considerada um símbolo da criação da consciência. O pai e o filho gerando um terceiro elemento que os concilia, o Espírito Santo.

TRONO- O simbolismo do trono é de entronização ou de tornar-se uno com deus.

UM- Simboliza o princípio, o começo.

UMBIGO– Em alguns países é considerado sagrado, sendo que os japoneses possuem o hábito de preservar o cordão umbilical com muito cuidado e enterrá-lo junto ao morto.

UROBOROS– Símbolo da origem da vida, é a serpente que come a própria cauda. Simboliza ainda o útero e o paraíso, onde ainda não foi feito nenhum tipo de diferenciação ou separatividade.

URSO– Divindade cultual mais antiga do mundo que é considerada como sendo um símbolo do inconsciente. Em Hokkaido no Japão, os caucasóides conhecidos como Aino, cultuavam o urso.

VACA- Como símbolo materno encontra-se nas mais diversas formas e variações da Hátor-Ísis. É um símbolo de fertilidade e renovação.

VALE- Simboliza um local que pressupõe transformações.

VAMPIRO– Simboliza o cansaço e da queda de energias como uma resultante da proximidade de pessoas sugadoras de energia.

VARA- A vara de aveleira simboliza a sinceridade e a objetividade.

VAU– É um símbolo de um momento na vida em que se tem que fazer uma travessia, um rito de passagem.

VEGETAÇÃO– Simboliza o desenvolvimento e ciclo da vida.

VELA– É o símbolo da luz, clareza da mente.

VELHA(O)– Símbolo de sabedoria.

VENTO– É um dos símbolos do poder espiritual. Nos mitos ocorrem nascimentos em função do vento, o dos abutres egípcios e das éguas da Lusitânia. Nas sagas alemãs, o vento era um caçador de donzelas e no mito de Wotan diz-se que durante as tempestades ele perseguia a noiva do vento. Os centauros da mitologia grega, são considerados como sendo os deuses do vento.

VERMES- São um símbolo da putrefação.

VÉU- é um símbolo que representa o apoio da mãe.

VINHO– É considerado um símbolo do sangue de Cristo no simbolismo cristão da Missa. Nos ritos de Dioniso compartilha com o sangue de Cristo da qualidade de reconciliação e comunhão.

VISCO– É um parasita. Antigamente era usado como um medicamento contra a infertilidade. Para os druidas, quando o visco crescia numa árvore, era considerado um sinal de santidade da árvore.

nossas fontes: dicionariodesimbolos.com, simbolosinformais.com, mitologias.com,

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