A Prisioneira do Castelinho do Alto da Bronze.
JUREMIR MACHADO DA SILVA.
Situado na esquina da rua Fernando Machado com a Vasco Alves, erguido em 1948, um sonho de Carlos Eurico Gomes. Casou-se com Ruth Caldas e ficou mais rico e poderoso, sua amante era Nilza Linck. Depois de separar-se de Ruth, Carlos atraiu Nilza para o castelinho e a princesa acabou prisioneira. Carlos construiu o castelinho para Nilza com o estilo medieval. Nilza de tanto pensar começou a escrever sobre sua vida e formulou o título como a prisioneira do castelinho do Alto da Bronze. Apareceu a vontade de narrar a verdadeira história do castelinho e o privado virou público. O 1º encontro de Carlos e Nilza foi na Rua da Praia em 1940, ela tinha 17 quase 18 anos e um filho, Ademar Renato. Era uma mulher de personalidade forte, por ser desquitada, lutava contra o preconceito para não ser chamada de prostituta, por isso era discreta, recatada e dedicada ao lar, pois sair sozinha não podia. Carlos nasceu em 16/12/1900, quando começou a envolver-se queria saber a data de aniversário, por que antigamente saber a data do aniversário era uma obrigação do jogo amoroso. Nilza não sonhava com o castelo, mas com um rapaz novo, forte, bonito, elegante, gentil e charmoso. Pensamento normal de quase todas as moças. O cavalheiro poderia ser louro de olho azul ou moreno de olho verde, jovem e qualidade para o amor, virilidade e emoção.
Nilza certo dia foi passear com sua prima e começaram a conversar com um senhor que usou o nome de Luciano Lobato, ela que queria sair para encontrar um gatinho, encontrou um gatão mas, nem pensou que ele quisesse algo com ela, o estranho era meloso e preocupado em agradar Nilza. Ela se repugnou com o gesto do cara que para ela não tinha nenhum pouco de atração, passearam pela rua e de carro, quando ele à deixou em casa, aproveitou para convidar ela para sair, mas ela não falou nada. Ela pediu um emprego a ele e ele conseguiu na prefeitura, na qual ela começou a trabalhar.
Nilza cedeu ao assédio e tornou-se amante do velho, ele prometia casar mas, tudo ficava na mesma, até que um dia os pais descobriram e se iraram e ameaçaram se matar. Nilza falou com o velho para que ele fosse falar com os pais dela e ele aceitou. Foram conversar e depois de muito tempo de prosa deixaram ela se juntar com o cara. Nilza escolheu um apartamento e foi morar nele, o velho dizia que não podia sair da casa da mãe e parar de cuidar da irmã. Depois de um tempo a irmã morreu, ele entrou no apartamento desesperado dizendo que teriam de se mudar, pois sua mulher Ruth chegava a Porto Alegre, por saber que o marido sustentava uma amante. A mãe de Nilza foi lá e discutiu com o Carlos Eurico, Ruth foi procurar Nilza e depois de um tempo muita coisa aconteceu e Ruth mandou Carlos embora. Separou-se e foi morar com Nilza. Carlos mandou fazer o castelinho para Nilza e foram morar lá, só que o velho era muito ciumento e controlava até os sonhos dela. Carlos chegou a contratar e pagar um cara para seguir e vigiar Nilza, o Osvaldo da Silva, mas depois ela viu Carlos viajar com uma mulher, mesmo assim, ele tinha ciúme. Nilza se encheu e foi embora morar com o filho, depois de alguns dias ele foi procurá-la mas, ela juntou-se com Osvaldo só que era muito mulherengo. Ela deixou-o e ele morreu com outra mulher. Nilza ficou livre mas,já tinha perdido a juventude. No alto da bronze o castelinho dorme, apenas o sol, a chuva e a lua colorem o castelinho esquecido.
Por: Prof. Vanessa.
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